domingo, 4 de setembro de 2011

À Princesa de Mossoró

Deveria ser um post bonitinho... Alegre... O conto de "O Príncipe do Fusca Azul" em "Em Busca da Princesa de Mossoró"... Uma bela história de uma amizade tão bela como outras que tive... E que acaba sempre com um novo começo. Quantas fases podem haver na mesma vida?

Mas sei que essa princesa está incomodada... Eis uma música que faz parecer o que ela sente:


Não pelo amor mencionado... Mas pelo fato de não sentir... Não querer sentir... A capacidade adquirida de não sentir (adquirida por quem falou tão mal dessa habilidade, quando foi minha). E no final, só para tentar não sofrer, quando saber que não sente, está sofrendo calada. Sozinha.

Quanto à música, vou dizer uma coisa: Não comece dizendo que não há mais amor, ou que ele chegou ao fim... Sabemos que ele muda, enfraquece, mas não morre plenamente. Se você esconder no sorriso a dor, aquele que passou pelo que você passa, ou que sentiu o que você sente, vê através disso. E mesmo que não fosse assim, aqueles que querem saber como você está não vão facilitar essa sua tentativa tão inútil de se sentir abandonada... Sozinha, talvez... Mas nunca abandonada... Nunca desprezada. Você sabe disso. E sabemos que vai continuar tentando acreditar que não há ninguém lá pra você.

Jé, minha amiga, não estou falando de mim, no parágrafo acima. Estou falando da sua família. Da que Deus te deu, bem como da que você escolheu para si.

Agora de mim: Nunca vou esquecer de perguntar, mesmo sabendo a resposta, se há amor em você! E não vou deixar de perguntar como você está, mesmo que você não saiba explicar, porque nunca termina... Não para pessoas como eu (e consequentemente, como você).

Bom... Este post é para você. Porém, não é o que deveria ser dedicado a você. Levante-se. Olhe para a Lua, mesmo que não esteja na Varanda. Se você se perguntar se eu estou olhando para ela, naquele instante, então vai sonhar comigo, e eu vou te dar o abraço que você precisa pra recobrar a nossa humanidade.

Fica bem, amiga. E não pense nesta carta como algo para te alegrar, se não para refletir.

PS: sem "PS".

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