quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Silver Wings", "Gonden Sword" e "Ligth Shield"

É estranho o modo como tenho me sentido, essa semana. E acho que devo atribuir isso ao fato de ter ido trabalhar andando três vezes, e voltado outras três. E o mais estranho é que realmente pareço ter poderes que eu desconhecia! Ou cuja aplicação, pelo menos, eu ainda não entendia perfeitamente.

Na segunda-feira, eu tinha cinco passes de tróleibus. Isso porque meu pais mos deu no sábado, pra eu ir trabalhar no Buffet. Eu resolvi que, se não estivesse chovendo, eu poderia ir trabalhar andando, de modo a fazer esses bilhetes durarem a semana inteira. Se eu estivesse cansado, viria de "buzão". Se não, viria andando. E o fato é que nenhum desses dias, eu estive tão cansado a ponto de vir de ônibus.

Na Segunda, mesmo, eu só usei um dos passes na volta, porque... Não sei por que... Mas desde então, eu tenho ido e voltado andando. Só ontem, que minha tia me encontrou no meio do caminho e fez questão de me levar até o centro, de forma que eu fiquei uns cem metros mais próximo do que ficaria se tivesse ido de tróleibus. Mas voltei andando. E hoje, fui e voltei andando.

Eu teria falado aqui sobre um poder estranho que notei, nesses últimos dois dias, mas algumas pessoas certamente se preocupariam comigo sem necessidade, já que eu nem cheguei a subir no muro da ponte que liga os dois lados da Estação Santo André. (Esse muro tem cerca de 40cm de espessura, e nos pontos mais baixos apenas 20cm, o que pra mim já é uma passarela suficiente, mas as pessoas se assustam, quando eu faço esse tipo de coisa, então eu me contenho e não arrisco que me derrubem, numa tentativa de salvamento).

Desde segunda, eu tenho me sentido como se tivesse entrado em modo "Silver Wings" (asas prateadas). Não sei bem como esse negócio de "Asas" voltou, depois de tanto tempo, mas sei bem o que isso significa. E também entendo o que as "Espadas" fazem, embora não soubesse até então que também era mais de uma... Mas hoje, quando vieram me provocar, minha razão estava tão atenta, embora eu estivesse desligado da realidade, que eu acho que venci o debate, já que tirei a paciência de alguém... E quando saí do serviço, percebi que a bainha nas minhas costas estava vazia, e que eu segurava duas espadas douradas. (Não preciso explicar, eu acho, mas isso é a "Golden Sword"). Isso foi realmente estranho... Fazia tempo que eu não desembainhava minha espada... E não me lembro de alguma vez ela dobrar, ou mudar de forma e cor... Só que algo aconteceu que não me tinha ocorrido, ainda:

Quando eu estava sobre o tal viaduto (na Estação Santo André), eu estava tão "empolgado", que sentia que se pulasse (apenas "pulasse", não "pulasse da ponte", pelo amor de Deus! Não quero ouvir/ler bronca por causa disso!), eu sairia voando. Foi então que me ocorreu que eu poderia andar sobre aquele muro...! Isso me lembrou um outro episódio, em que alguém me puxou de cima de um muro bem mais baixo, e bem mais estreito, e quase me acidentou e se machucou, tentando evitar que eu me acidentasse... Então a espada da minha mão esquerda se enrolou no meu braço, como se fosse uma cobra, e se tornou num escudo de luz branca... Essa é novidade, pra mim... Eu sei que minhas "asas" podem representar o meu estado de espírito, e que a "espada" representa a minha consciência (minha razão), mas o que é esse "escudo"? Será que estou mesmo desenvolvendo uma nova face da minha "personalidade"? Será que eu vou continuar usando aspas como se isso fosse algo "legal"? Descubram, no próximo episó...

Deixa pra lá... Não teve graça...

De qualquer forma, ainda que eu não tenha entendido esse tal escudo, acho que, seja o que for que ele representa, deve servir pra que eu não cometa todas as 'insanidades' (mudando para aspas inglesas) que me ocorrem. Acho que esse escudo pode ser útil, em breve... Principalmente agora, que abandonei algumas 'grandes idéias' e idealizei alguns 'grandes planos'. Talvez eu deva usar esse novo recurso, na minha empreitada, rumo ao horizonte! E sei que, com esse complexo de Peter Pan, vou dar um jeito de transformar o viver numa grande aventura, e achar tudo muito divertido!

"Flying Warior mode"... ! In Action!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AVENTURAAAA!!!

Clichê do dia: "Parece que essa droga de vida é mais previsível que novela mexicana!" (Não lembro quando foi que eu disse isso pela primeira vez, mas mesmo sendo uma rotina, eu nunca deixei de assistir novelas mexicanas! Yohohoho...)

Eu acho que tinha dito que tinha coisas desimportantes pra dizer, né?! Pois vim dizê-lo!

Sim, meus caros leitores: eu sou um idiota! Um louco, como dizem as boas, as más e as desconhecidas línguas! Sou o mesmo cara que corre por corredores, com o objetivo de colidir com paredes de bloco... Sou o mesmo cara que rolou aquele lance de escadas, só porque alguém pediu... O cara que gosta de coloca fogo na mão... Que dá marretadas na cabeça... Que colocou a mão para ser atingida por um guarda-chuva sucessivas vezes, sem dizer um "ai"... E que, recentemente, desenvolveu o hábito de responder àquelas "vozezinhas" que falam na nossa cabeça, e que provavelmente são parte do nosso subconsciente, ou sei lá... (Esse teclado parece não estar respondendo, então se algum erro de digitação acontecer, "mals aê"! Se o erro for ortográfico, provavelmente é porque eu falo muito melhor do que escrevo!)

Mas hoje, quando acordei, eu estava me sentindo bem. Enquanto tomava banho, pensei de novo em tudo o que aconteceu no sábado, em como eu fui preciptado na semana passada em três dias distintos (que excluem o sábado), nas coisas que eu conclui no domingo, e em decisões que ainda não estavam bem definidas, pra eu assumir pra mim mesmo que tinha tomado. Quando saí do banho, isso não importava mais! ^^

Quando saí de casa, eu estava decidido caminhando para o serviço... Mas eu estava empolgado, e não queria nem pensar em "por que", com tanta motivação pra caminhar... O estranho foi passar por aquele poste que eu tinha dito que soquei, porque ele estava meio tombado, e eu sei que não fui eu quem o tombou (acho que vi marcas de tinta que devem ter arranhado do carro que bateu ali), mas na hora eu ainda devia estar meio adormecido, porque demorei pra chegar a essa conclusão. Enquanto descia o ledeirão, comecei a lembrar do tempo em que eu estudava no Américo Brasiliense... E quando comecei a subir, comecei a dar risada, porque vi as pessoas nos tróleibus que passavam por mim, e não podia deixar de pensar nos meus colegas de classe que me perguntavam se eu ia andando pra escola... E depois imaginei que algum amigo que não fizesse idéia de para onde eu estivesse indo, se surpreenderia com a caminhada... E então pensei em como isso seria estranho, já que eu já fiz caminhadas muito mais extensas, e conheço gente que anda muito mais do que eu, sem suar!

Aí, quando eu cheguei no serviço, a porta ainda estava sendo destrancada pelo pai do Marcelo, já que este está viajando a trabalho. (Não sei se disse, mas o Marcelo é o meu patrão). O único funcionário que já tinha chegado, era o Leandro, e isso me fez lembrar de quando eu disse merda e ele ficou bastante tempo com rancor, e em como nós estamos nos dando bem, ultimamente... (E algo que eu não tinha pensado antes, mas que pensei agora, é que dizer merda é uma especialidade minha... Ainda bem que de alguma forma existe o "todo mundo me ama, mesmo quando eu falo/faço merda") Lembro do post que escrevi sobre o assunto, e no tempo que demorou pra ele ver que eu não falei com más intenções (outro vício é escrever "intenSões").

Enquanto não chegava a hora em que se podia marcar a entrada no ponto eletrônico, eu fui preparar o café. Quando todo mundo já tinha chegado que eu lembrei de colocar na garrafa térmica, mas alguém já tinha feito isso, e eu lembrei de quando foi a primeira vez que eu gostei de café... E como demorei a criar o hábito... E como perdi o hábito, porque ninguém mais fazia café (o que me inclue)... E como as pessoas me olham quando vêem a quantidade de café que eu tomo, que eu não coloco açúcar, algumas vezes, e outros hábitos que eu tenho com o café... Aliás, por causa de um dos "TOC's" que eu mencionei, toda vez que eu tomava café, não importa onde, quando ou se era em caneca, xícara ou copo, eu tinha de encher o recipiente com água até em cima, e tomar (como se eu quisesse aproveitar cada gora, ou lavar o copo, antes de abandoná-lo na mesa, ou para ser lavado... estranho? talvez...). Se pensar bem, acho que ainda não abandonei esse hábito... Quando me dei conta de que isso era parte do meu transtorno, parei, mas algumas vezes ainda me pego fazendo isso.

Depois disso, o dia foi uma porcaria, em relação ao serviço... Odeio quando alguma coisa está faltando que impede que um ou mais façam o que precisa ser feito... Hoje foi o problema de falta de tomadas... Quando fui improvisar uma, estava cansado de improvisar e resolvi instalar uma, logo... Mas como o Marcelo não estava, eu tive de "improvisar uma instalação", e não foi suficiente, então eu tive de colocar uma segunda... Está muito com cara de improvisado, mas uma das tomadas ficou móvel, como uma extensão, o que é uma melhoria útil... Mesmo assim, não gostei da cara de "Gambiarra". Perdi a manhã toda nisso... E depois, por falta de componente, percebi que determinado equipamento que precisa ser mandado de volta com urgência não poderia ser reparado... Então eu fui abrir todas as unidades de um outro equipamento, que tem de ser mandado de volta até sexta-feira... Se parar pra pensar, eu não fiz foi "porra nenhuma"! (Lembrei da apresentação "Nós Na Fita"... Acho que depois de assistir aquilo que o palavrão deixou de ser um hábito e se tornou um vício).

Mas quando eu estava vindo pra casa, eu queria vir andando, de novo... Estava animado! Vim boa parte do caminho conversando com o Leandro, o que me fez lembrar de novo, daquele "rolo infeliz"... Nos separamos, e eu resolvi passar numa banca pra colocar crédito no celular... Coloquei nos dois chips, coisa que eu não fazia há muito tempo... Depois eu desisti de seguir andando, porque meus pés estavam molhados, e eu não quis arriscar com esse dedo inflamado (não está tão ruim como pareceu antes, mas ainda não está bom). Quando entrei no terminal, fiz outro "algo que eu não fazia há muito tempo": eu fui na fila maior (de quem faz questão de ir sentado). Estranhamente, os tróleibus chegaram um atrás do outro... A fila andou bem rápido, pr'aquele horário, e mais rápido ainda, considerando a chuva... Quando eu estava há apenas mais um ônius de entrar, eu vi chegando na fila um dos meus amigos do Américo Brasiliense (bem que eu tinha pensado nele, pela manhã), que estava com a namorada... Ele não quis pular a corrente da fila, o que seria difícil pra namorada dele (que aliás, eu nunca lembro o nome, mas eu acho que é Denise (?) ou Juliana(???)), então eu mesmo pulei. Conversamos um pouco, e eu percebi que ele não me conhecia tão bem assim... Quero dizer, ele me viu rolando a escadaria da escola, quando a Gabi pediu, mas se surpreendeu com outras coisas que eu achei que ele também já soubesse que eu tinha feito!

Enfim, quando entramos, fomos os primeiros. Mas eu fui pro lado errado, que era justamente o que tinha menos bancos em duplas (Que ônibus mal construído!). Eles sentaram atrás do motorista, que era o único banco apropriado... Logo o carro estava cheio, e saímos. E continuou enchendo, embora muita gente descesse... Acho que o povo que não ia pra trás (Olha quem tá falando... Eu fiquei parado, atravancando a catraca, enquanto conversávamos...)! Acho que nem lembrei de ter pego a fila pra ir sentado, enquanto conversava...

Foi bom conversar com eles... É bom rever amigos... E isso me fez lembrar que "Ainda bem que eu repensei aquela asneira que tinha pensado no sábado!!!!!!!!" (Dessa vez o excesso de exclamações é proposital, e não falha do teclado)

Quando desci estava ainda mais feliz... E já nem me importava com o sapato molhado. Cheguei em casa, e estava vazia, de novo... E com cheiro de casa limpa (adoro segunda-feira! Tenho de me lembrar disso, quando for morar sozinho). Tomei banho, feliz da vida, coloquei o galão d'água que encontrei no chão da cozinha no bebedouro, coloquei o meu celular pra descarregar a bater... (Ainda bem que lembrei disso agor! Não gosto de carregar a bateria que já tem carga, mesmo que pouca, por isso descarregar, e tinha esquecido de colocar pra carregar... não ia acordar, de manhã)... Então... coloquei pra descarregar a bateria, com o player no máximo (aliás, ainda tinha mais bateria d que eu tinha pensado! Demorou pra descarregar). Foi divertido: entrou um monte de músicas que poderiam ser tristes, alegres, "de foça", de festa... Mas todas elas pareciam ter a mesma alegre e linda melodia... Muito engraçado que o que a gente sente pode "influenciar a influência" que a música tem sobre a gente... (Isso poderia ser dito de forma menos paradoxal, e infinitamente mais inteligível, mas então não seria eu falando!)

Foi quando eu liguei o computador e descobri que algo que deveria ser visto por um ângulo foi visto por outro, que tinha gente brava comigo, gente que deveria, ou tinha o direito, pelo menos, mas não estava e a confusão que tô nem aí pra ela agora! Não consegui continuar ouvindo música, depois de saber do que as pessoas estavam pensando, então eu fui lá e escrevi um desabafo que eu achei que não ia precisar, por um motivo que pode ser besta pra todo mundo, mas não é/foi pra mim. Aí eu fui assistir OnePiece, dei risada pra caramba, entordei o braço da cadeira (pra que que eu tô emagrecendo, se pareço mais forte e desastrado que antes?! O.o')

Aí veio a tona tudo o que aconteceu nessa segunda-feira, e eu não pude deixar de matar a vontade de vi publicar isso... Será que, depois de tanto tempo evitando isso (uns 3 anos, mais ou menos), o "Loucuras de um São" vai virar um diário?! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!

Caraca! 00:13?! Melhor eu ir dormir! Mas não sem dizer que a vida é, sem sombra de dúvidas, como uma ventura... E eu ainda não decidi se sou um pirata a bordo do Jolly Roger, ou um garoto perdido! Mas sei que vou seguir até o fim, sendo a sensação de nunca envelhecer (leia-se "amadurecer") ilusão ou não!

Até qualquer hora!
É... Eu tinha alguma coisa desimportante, talvez até divertida, pra escrever hoje... Mas o passado sempre volta, né? Não adianta achar que porque "nos sentimos melhor", as coisas foram interpretadas como queríamos (ou achávamos que seriam). Sempre deve haver uma consequência.

Fazer o que? Encarar, não?! Não foi o que eu disse anteriormente? E cuspir nos fatos...

Mas o fato é que quando a gente erra e decide que a consciência do erro por si já é punição, ele acaba aparecendo pra dizer "oi". Tá bom que "todo mundo me ama", mesmo quando eu faço cagada... Mas "cagadas" sempre precisam ser limpas, não importa se você dá a descarga! E algumas vezes o cano entope, então você tem de concertar isso! Mas como essa metáfora tá ficando nojenta, eu vou passar pra "retratação" em si.

É, eu ia mesmo deixar pra trás... Ia levar a vida, com as decisões que tomei (e que são bem diferentes do que eu tinha pensado no sábado, e mais diferentes ainda do que eu repensei no domingo), fingir que nunca tinha acontecido, embora eu saiba que esse, como outros "foras" que eu dei na vida, sempre ia assombrar meus pensamentos, quando eu não estivesse pensando em nada. Mas este não é o momento de citar tais foras (mesmo que alguns deles tenham passado na minha cabeça, agora... *suspira com pesar* Comecei bem jovem, eu acho).

Eu ia deixar aquele post apenas pra poder deixar registrada a bronca que levei da Raquel, mas agora as coisas são diferentes. Agora que sei que o Fred leu, eu fiquei sem saber onde enfiar a cara, e, por mais que eu quisesse, não consigo deixar passar... E, mesmo que eu acredite que ele me acha um idiota (não adianta dizer que ele me entende, Sô!), e que a opinião dele não vai mudar só porque eu vim dizer que estava errado, eu vim dizer que agi preciptadamente.

Não que eu tenha realmente dito certas coisas que entenderam que eu disse, mas como quem disse fui eu, eu devo assumir a responsabilidade pela interpretação a que dei margem! Eu não devia, pra começar, usar esse blog pra dizer certas coisas... Mas se tornou um hábito, eu acho... Lembro até quando uma amiga me deu bronca porque eu coloquei um monte de dados meus (endereço completo, números de telefone, e acho que até o R.G.) num post que depois eu modifiquei... (Repararam que estou desviando do assunto, de novo?). Sim que eu pensei que "ele é melhor que eu", e o que eu disse pro James realmente soou como "fui trocado...", embora eu não tenha pensado dessa forma. Mas o meu objetivo dizendo tudo aquilo no blog, era mais dizer como sou capaz de usar coisas bobas para superar coisas mais bobas ainda que eu torno grandes sem tomar conhecimento! Afinal, quem se gabaria de uma "troca de olhares com uma desconhecida-que-continuou-desconhecida"? Ainda mais eu, que nunca fui, nem pretendo me tornar agora um "pegador"! (Mas confesso que me diverti com isso... e levantou minha auto-estima!)

Engraçado como algumas coisas nunca mudam... Isso acontece comigo como pessoa e como amigo, além de acontecer ao meu redor, também. E cada dia eu descubro que certas intenções são mal interpretadas, fazendo das boas más, e das más piores ainda (algumas vezes até faz parecer que eu sou boa pessoa, quando más intenções passam por boas)!

Fred, mesmo se você chegar a ler isso (e caso realmente não tenha me achado um idiota), não adianta vir aqui dizer que eu não sou um idiota, porque eu não acreditaria nisso... Preciso eu mesmo de um tempo pra me perdoar, antes de acreditar que alguém me perdoou (isso sim, eu acredito que você deve entender).

Ana, você está só meio certa: pra mim, foi muito necessário, ou eu não teria dito. Acredite! Ao mesmo tempo, se tanta gente enxergou da mesma forma, eu não posso simplesmente dizer que estou certo e pronto! Eu sou minoria, e realmente me senti mal por tanta gente ter se zangado comigo.

Raquel, nos veremos em breve, já que o curso logo começa, e eu sei que você vai ter esquecido, ou pelo menos não vai estar mais brava comigo, depois de me bronquear no comentário e no msn. Mesmo assim, me desculpe ter feito você ficar brava... (Mas antes de pensar em me bater, eu acho que você deveria lembrar que eu dou marretadas na cabeça, coloco fogo na mão e coisas um pouco mais "pesadas" que eu prefiro não comentar... :P)

Soraya, (...) acho que a gente já conversou o que precisava, né? E acho também que algumas coisas nessa amizade não mudam nunca... E por mais que seja engraçado, algumas vezes, em outras, como essa, chega a ser realmente uma surpresa pra mim que ainda nos falemos como "melhores" amigos... Vai entender? ;0)

PUTA QUE PARIU! (eu sei que você nunca se acostumou que eu diga palavrões, Soraya, mas tava entalado, e meus pais estão em casa, então não podia gritar de verdade...) E eu que estava feliz quando cheguei em casa! Quer saber? "Pra que conseguir o poder, se você não tem intenção de usá-lo?" Hora de voltar a sorrir! E, dessa vez, sem ligar o "Foda-se!"! Ainda há suficiente do "Jônathas" em mim pra fazer isso!

***

Eu ia colocar isso em outro post, pra não misturar as coisas, mas como já me sinto suficientemente melhor, depois desse último parágrafo, vou atender a um pedido e divulgar uma comunidade do Orkut que (embora eu não seja de participar de fóruns) eu achei realmente genial, e que expressa bem um de meus muitos pensamentos! Nós não somos portugueses, e o françês não tem "unificação"!


Comunidade no Orkut: Entre e Participe!

A reforma ortográfica é questão política: Antes, por existir duas ortografias (brasileira e portuguesa), os documentos não poderiam ser redigidos em português. Com a unificação a Língua Portuguesa poderá ser incluída como uma das línguas oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas).

Porém "a ortografia portuguesa e a ortografia brasileira são diferentes, porque a língua portuguesa e a língua brasileira são diferentes: a fonética, a sintaxe, a semântica. O brasileiro evoluiu e continua a evoluir de uma maneira e o português de outra."

Sendo assim... Por que manter como Língua Oficial do Brasil, o português?

Ou aceitam a ramificação da nossa língua portuguesa em brasileira e lusitana, ou adotam a denominação "Brasiliano" para referir-se à Língua pátria oficial do nosso país.

PS: "Reforma Ortográfica: Nunca trema em cima da linguiça." XD

domingo, 24 de janeiro de 2010

Encare os fatos... E cuspa na cara deles! Hahahahaha...

Dia estranho hoje... Não sei como definir, então vamos a ele!

Quando eu acordei, estava um pouco ansioso. Poucos minutos antes de o despertador tocar. Meu pai me perguntou se eu ia ajudar o meu tio com a mudança, mas eu não tava afim, então só disse que não... Nem me justifiquei, quando ele perguntou.

O motivo pelo qual eu estava ansioso, tem relação com um sonho de duas noites atrás, e com uma notícia que eu deveria receber. De fato, o sonho não está totalmente cumprido, já que das duas pessoas que nele apareceram, uma me deu a notícia que devia, e a outra só pode estar tramando algo pelas minhas costas... Mas não tenho certeza se essa segunda é quem foi no sonho, ou só alguém que deve ter igual significado (importância/influência, talvez).

Pois bem... a manhã foi pacata... a tarde começou monótona... Mas quando a Soraya entrou no msn, que é quem tinha de me dar a tal notícia... Nostálgico... Será que eu contei pra ela, que há dois anos e meio eu também tive um sonho, quando a mesma história aconteceu pela primeira vez? (acho que nem desta vez eu contei, então deixa pra lá...).

Ah, sim! A notícia, antes que eu me esqueça, é que ela está namorando. Por motivos que podem ser considerados aceitáveis para a maioria, mas que para mim não são bons o bastante, eu "surtei". Disse um monte de coisas que ela não precisava ouvir (ler)... Mas acho que, por ser ela, eu não preciso me desculpar... Ela faria algum discurso do tipo "Deixa pra lá", que não ia me convencer... Mas como eu já aprendi a ligar o tal do "Foda-se", vou deixar pra lá... Acho que ela também vai, embora talvez não devesse... Assim eu poderia aprender a lição e não repeti-la (muito improvável).

Depois eu simplesmente me acalmei. Tudo voltou à calmaria que eu sei criar em mim. Mas a parte da notícia que me chocou, (e eu poderia poupá-la desse "peso na consciência", mas acho que ele seria tão infundado, na atual conjuntura política-econômica do Haiti que vou dizer logo tudo) não foi o fato de ela estar namorando: foi o fato de ser um namoro virtual! Cara, eu não vou falar demais sobre o assunto, já que isso seria expor a vida de uma pessoa, o que não é direito meu, mas fala sério... O susto inicial foi que não é a primeira pessoa que me conta algo assim esse ano (Acho que foi a terceira) ... Mas o que me deixou pra baixo, mesmo, com a auto-estima destruida, foi que se eu, num namoro presencial, não fui suficiente para suprir o que esse cara pôde a quilômetros de distância, que valor tenho eu? Mas isso passou logo.

Infelizmente, quando a conversa estava em um patamar BEM mais tranquilo, como sempre foi entre eu e ela, eu tive de sair. Mas aí começou a parte realmente boa do meu dia.

Hoje eu fui trabalhar como garçon. Aquele buffet é o melhor de todos os que eu já trabalhei, no quesito tratamento dos funcionários. Geralmente se faz festas de casamento, ali, mas dessa vez o casal que não pode dar uma festa na época do casamento estava comemorando bodas de prata (25 anos de casados). A festa era para ser para 100 pessoas. A preparação, nesses casos, garante atendimento a 150, porque a dona Luiza (dona, literalmente) gosta de fazer as coisas com muito carinho e atenção. Eu pedi passes de tróleibus pro meu pai, porque os meus acabaram, mas quando eu cheguei no ponto, eu não parei de andar. Segui andando por alguns metros, quando começou a garoar. Comecei uma conversa, no meio da rua, com Deus. Disse que não me importava se chovesse, pois poderia pegar o tróleibus, mas não estava a fim. Perguntei o que ele faria, mas como ele não me responde tem algum tempo, quando pergunto as coisas pra ele, eu disse "Faça como quiser... não estou nem ligando! Mas se você não quiser que eu tome chuva, não mande!" E continuei andando, e andando, até que, quando percebi, já estava a apenas um ponto de distância. Não ia pegar o tróleibus ali. Comecei a descer a ladeira do Bom Fim. Vi um poste parado na calçada, desses que seguram placas, ou semáforos, não tenho certeza (pela espessura, acho que era de semáforo), e dei um tremendo soco nele. Aliás, nunca tinha feito um poste daquele tamanho vibrar tanto, com um soco! E o mais legal, é que nem doeu!

Mais ou menos 35 minutos depois de sair de casa, eu cheguei no buffet. Esperei um pouco, conversando com um amigo, enquanto chegavam mais amigos. Aí fomos esterilizar os copos e pratos (nessa hora eu quase me arrependi de ter dado o tal soco no poste, porque literalmente mergulhar a mão no álcool 92% foi uma experiência interessante, mas, por ser interessante, passou a ser prazerosa! (Quel, se você ler isso, acho que estou repensando a idéia do chicote! hahaha piada interna)). Terminamos cedo, e fomos comer. Foi só então que me dei conta de que não tinha comido nada o dia inteiro... Comi pouco, mas comi o bastante pra aguentar a festa toda. E mesmo que não tivesse comido, nesse buffet, geralmente eles mandam os garçon pararem pra comer, de quando em quando. Logo no começo da festa, pouquíssimas pessoas, eu fui servir os canapés, quando algo aconteceu que me deixou ainda mais feliz que a caminhada até o Ragazzi e a mão no álcool juntos: não sei se é porque eram belíssimas garotas, ou se é só porque eu estava precisando ouvir um incentivo, mas logo que as servi, e enquanto eu estava me afastando, tive a impressão de ter sido justamente pra que eu ouvisse que falaram "Nossa, você viu como é educado, esse garçon?" "É... E não é feio, também..." Eu continuei andando, como se não tivesse ouvido. Mas juro que aquilo me fez um bem danado... Geralmente não faria a menor diferença, mas hoje eu quis que fizesse. Acho interessante o comportamento delas. E não sei se eu é que estava querendo achar, mas aquela maiorzinha estava mesmo me paquerando, a festa inteira! Achei meio desagradável quando um cara estava com o braço por cima do ombro dela, porque se eles estavam juntos, ela poderia pelo menos respeitá-lo, não? Mas depois que o vi conversando da mesma forma com outras garotas, desencanei. A festa não estava muito cheia... de 100 pessoas, acho que não foram 70. E algumas pessoas estavam realmente pra baixo... (uma garota em especial, que eu acho que tinha passado por maus bocados, também, já que estava literalmente triste.)

Mesmo com a festa meio vazia, na hora do "puts puts", o salão estava intransitável. Como eu estava distribuindo comidas, e ninguém estava comendo nada, eu fiquei um bom tempo conversando com o cozinheiro (que todo mundo diz que é viado, mas eu juro que não, depois da conversa que tive com ele... Mas mesmo que fosse, é gente boa pra caramba!). Mas sempre que eu ia pro salão, aquele mesmo grupo de garotas ficava me olhando... Depois de um tempo eu notei que olhavam pra todos os garçons, mas eu não ligo! Só o fato de que eu era um deles, levantou a minha moral. Quando a festa estava no pico, o contratante foi lá na cozinha, e pediu pra dona Luiza permitir que um dos garçons fosse dançar (parece que eles se conheciam). Esse garçon recusou, mas depois que foram pedir permição, mesmo não querendoele teve de ir. E nessa, acabei indo junto... Todos os garçons, na verdade. Eu não acredito até agora que, quando me dei conta, eu estava tomando cerveja no meio de uma festa que eu fui pra trabalhar... De fato, até entrei na pista de dança, por um tempo! Hahahahaha Eu não fiquei bêbado... Só tomei um copo (talvez 300 ml) de cerva... Mas eu estava querendo mesmo estrapolar um pouco, então eu fui no embalo... Só que foi meio constrangedor dançar sozinho... Eu quase fui tirar alguém pra dançar, mas acho que não me livrei totalmente da timidêz, só com o primeiro copo. Aquelas garotas que estavam ainda olhando pros garçons estavam sentadas, nessa hora, e eu sei que alguma delas teria ido dançar, se eu chamasse, mas não tive coragem.

E foi assim que a festa terminou: os garçons e os convidados numa bagunça só... A dona Luiza num desespero, porque ela é, como eu disse, muito atenciosa e carinhosa com tudo, e com todos. Estava preocupada com a forma como iríamos pra casa, e tal. Pra ela se acalmar, eu disse que o James ia me levar até em casa. (Geralmente ele só me leva até o ponto, e hoje não foi diferente, mas eu menti pra ela se tranquilizar. Foi divertido a bessa... Eu nunca tinha me imaginado numa balada, e ainda estou ouvindo um "twiiin", por causa do som alto, mas me diverti muito! Até esqueci de toda a dor que tinha sentido hoje (os pés doendo desde a caminhada até o serviço, e as costas, depois de um tempo mantendo a postura... Sem menção à unha encravada, que ainda está inflamada, mas depois eu falo dela).

Quando, finalmente, o povo começou a ir embora (mais ou menos meia-noite e dez), eu estava me despedindo de todo mundo, e como precisava parecer que eu ia com o James, eu tive de esperar ele, do lado de fora. A garota que ficou na recepção, que eu nunca lembro o nome, mas que hoje, por algum motivo começou a prestar atenção em mim, depois que eu contei pro James algo que agora me soa realmente como 'fui trocado por um namoro virtual' (Soraya, não esquenta, tá? eu mesmo tô rindo disso, agora, e insisto que não estou bêbado!)... Enfim, ela me fez lembrar que eu não sinto frio, porque ela mesma estava tremendo... Acho que eu não mudei tanto quanto tinha pensado, porque na hora eu fiquei com peso na consciência, por não ter uma blusa pra emprestar. Aliás, lembrei de uma outra experiência que um garoto e eu fizemos com um guarda-chuvas e a minha mão... Justo a de levar as bandejas, mas de fato não doeu tanto quanto pareceu que doeria... E também a brincadeira com gelo-seco, que lembrou muito a brincadeira com o pedaço de carvão vivo, no churras de aniversário da Quel em 2006... Hoje eu estava mesmo nostálgico, não?

Então, acabei desviando do assunto... Enquanto eu esperava o James se despedindo de todo mundo, resolvi retribuir o favor que uma das garotas me fez, quando soprou no meu ego, e, ao ver que ela estava dentro do carro que, se não me engano era o dos noivos, eu lancei um olhar pra ela que eu queria ter visto, porque ela realmente ruborizou e mexeu nos cabelos, desviando o olhar. (será que eu consigo fazer isso de novo, se quiser?) Depois ela olhou de volta e retribuiu com um sorriso... Eu sei que nunca haveria nada entre eu e uma completa desconhecida, e estou buscando algo agora para o que um "alguém" seria um empecilho, mas eu tinha de agradecer de alguma forma a inflada no meu auto-estima, então dei uma massageada leve no ego dela. Sustentei o olhar dela até que ela saiu de vista completamente. Acho que não vou lembrar o rosto dela, pela manhã... Mas garanto que não esqueço tão cedo o que aqueles olhos fizeram por mim, hoje.

Chega de poesia... Fomos embora, e quando desci no ponto, disse que tinha resolvido ir andando pra casa (mentira: já era minha intenção, e eu só não fui desde o buffet, pra não preocupar a dona Luiza). O James queria me deixar mais perto, mas assim que ele parou no farol eu já me despedi de todo mundo e desci do carro. Vou dizer uma coisa: poucas coisas nessa vida me deram mais prazer do que andar à chuva, na rua pouco movimentada e pouco iluminada, Faltando pouco para uma da manhã, ouvindo músicas no celular com o volume no máximo, pensando na vida, cantando... Foi quando eu lembrei porque de eu gostar tanto de cantar, quando fazia parte da equipe de louvor da igreja... A música me revitaliza... Claro que se eu cantasse essas músicas na igreja seria excomungado, mas aí já é detalhe...

Quando estava próximo de casa, eu busquei na lista de reprodução a música "Sweet Child O'mine", do Guns'n'roses... Essa eu não tive coragem de cantar, porque meu inglês falado é péssimo, mas ouvi nas maiores alturas! Fiz questão de que fosse a última antes de entrar em casa. Quando cheguei, percebi que ninguém mais tinha chegado. Estava sozinho em casa. Tomei um banho rápido, o que é sinal de que, apesar do cansaço, eu estou muito feliz, porque se não, teria sido um banho demorado e relaxante. Me sinto pronto pra começar tudo de novo, ou cair durinho no chão, porque meu espírito se sente forte, mas meu corpo está desistindo... Vou aproveitar pra contar uma coisa nojenta: sabem aquela unha encravada? Quando tirei a meia, quase não a vi, tamanha era a quantidade de sangue que cobria o meu dedo! Hahahahaha Adorei! Não doía nada, mas estava feia, a coisa! Deu até fome, todo aquele sangue...

Mas eu acho que minha unha já está voltando ao normal...

Ai eu vim para o computador, tentei dar um oi pra Raquel, mas ela não responde no msn, disse qualquer coisa no Twitter, e vim blogar... Esse dia poderia ter sido diferente de muitas formas... Mas duvido que tivesse sido melhor que isso, não importa quanto diferissem, desde a parte do ego murcho... Me diverti, hoje... De formas inesperadas... Ainda não acredito que minha primeira balada foi numa festa na qual eu deveria estar trabalhando... E estou torcendo pra próxima ser mais sossegada e regada a chope de vinho!

É isso, meus amigos: Mais um dia estranho, na vida de um cara que nunca foi normal! E vocês leram primeiro aqui, no "Loucuras de Um são"!


***

Atualizando, faltando um minuto pras três da madruga!

Não é que a Raquel respondeu?! E eu vou colocar aqui o que ela me disse, e que me fez rir pra caramba! (Adoro ser malvado! Hahahaha)

*o cara disse
*vc tah com o teu brinquedinho na bunda né??? Ganhei um A+???
*Respondi: Não, não.. De acordo com a Jeeh, você é o brinquedinho dela.. Agora, se você come a bunda dela... ou não... é uma coisa que precisam resolver sozinhos! Poupe-me dos detalhes sórdidos.
*ai a mina veio dizer para eu parar de entrar na vida íntima dela.. (**Acho que quem estava "entrando", era o namorado dela! Hahahahaha!)
*daí respondi: Jéh... Eu paro de falar da sua vida íntima, neném.. Não sabia que estava entrando nela! O.o'
*e a mina apagou o comentário!

(* = A Quel disse. ** = Eu estou comentando agora)

De boas? O cara tá mesmo entrando na intimidade da garota! Hahahaha e a Raquel ainda ficou com peso na consciência, porque não teve a intenção de ofender a garota, e falou na inocência... Acho que é mesmo inocente... A outra garota é que estava "levando por trás"! Hahahahahahahaahahahahahahahahahaahahaha

Eu já tava de saco cheio desse cara e da garota... Eles falam muita merda, e já me deram nos nervos... Não sei como a Quel dá atenção pra eles, ainda, mas esse episódio foi ótimo! Hahahaha

E a Quel ainda queria se desculpar:

*acho que não me fiz entender..
* tava sendo sincera ué..
* deus do céu entrar na vida íntima de alguém..
* ainda mais de um mano com uma mina..
*mas acho que eu devo ter cutucado a ferida, sem querer..

** É, Raquel, você cutucou mesmo... E eu acho que a intimidade da garota deve estar mesmo ferida! Hahahahaha Adorei!

Agora eu vou dormir, porque quem ler isso até o final já deve estar pasmo com o meu comportamento, desde a parte da troca de olhares com uma desconhecida e da balada, e não vou dar a chance de mais alguma coisa acontecer e aumentar a lista... Hahahaha

Bá noite!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Morando sozinho...

Eu tinha pensado em outra coisa para escrever aqui... Mas quando percebi que escrevi a respeito duas vezes, em épocas diferentes da minha vida, e que nenhuma delas foi publicada, mas estão salvas como rascunho, resolvi não perder tempo em falar do que hoje parece algo tão distante...

Então vou tentar falar um pouco do que pensei para mim num futuro que espero próximo, nos últimos dois meses.

A primeira coisa que eu gostaria que acontecesse, é um emprego. Nada muito ambicioso, é claro: um salário de mais ou menos 1500 reais, seria bastante para começar... Dentro de um ano, eu sei que poderia comprar um carro. E daí o "sonho" começa.

Logo que eu estivesse financeiramente estável, e conseguindo pagar todas as minhas contas, eu ia juntar o dinheiro necessário para sair de casa. Até então, claro, com algum aumento no salário, eu poderia pensar em sair de casa. Mas não penso em aluguel... Sou um pouquinho mais orgulhoso que isso: se, com um carro de valor aproximado 10 mil reais, com um DGTS acumulado por uns dois anos, e, sendo muito otimista, um salário de 2200 reais, mais algum na poupança, eu daria entrada num apartamento. Nada muito grande, que dê trabalho para arrumar... Algo que seja, no mínimo suficiente, e no máximo confortável (embora essa parte só dependa mesmo de mim).

Mas essa parte do apartamento, tem duas faces: primeira, a possibilidade de um dia eu me casar, e, segunda: a localidade do imóvel.

Vou começar falando da segunda. A maior parte da minha infância, eu morei em S. Matheus. E, embora eu tenha passado o "melhor ano da minha vida" em Sto. André, de ter a maior parte dos meus "rolês" por aqui, de... enfim, de gostar de Sto. André, não é aqui que quero morar, por alguns motivos. Dentre eles, a família: Toda a minha família mora em Santo André, e eu não quero facilitar as visitas deles. O objetivo de morar sozinho... bem... é estar sozinho, não? Minha mãe me disse, esses dias "Eu não entendo, uma pessoa que tem família, que tem com quem morar, querer ir morar sozinho, isolado da família..."... É, mãe... Não entende... Talvez se nos entendêssemos melhor, eu não teria tanta vontade de ir embora. Aliás, eu mesmo não entendo tanta coisa que tenho de engolir...
Um amigo meu disse que é exagero, morar sozinho, que não acha legal, por causa da idade, e que seria melhor eu tirar umas férias, longe da família, pra espairecer... Mas São Matheus não é tão longe assim... E eu sei que eles não vão me deixar sozinho todos os dias, e que vão ligar muitas vezes... conheço-os.

Mas eu sou mais específico, quanto a essa localidade: eu gostaria de voltar a morar no mesmo condomínio onde morava antes. Sei que, na região, é o local mais barato. E sei disso, porque minha irmã de consideração vai se casar no dia 15 de janeiro de 2011 (tenho de lembrar de verificar o dia do casamento da Quel... Vou ser padrinho nos dois casamentos!), e está procurando onde vai morar, e me disse isso. Mas esse é um contra-ponto: eu não quero que ela apareça em casa toda vez que quiser me dar bronca... Sei que não vou impedí-la, mas não pretendo facilitar... Pensei então no condomínio onde a Soraya mora, já que o nome da rua é impronunciável, e seria mais difícil me acharem lá... Mas me disseram que lá eles adoram aplicar multas nos moradores, por qualquer besteira... Eu sou pacato, quando estou em casa, mas gosto de ouvir música alta, e quando faço merda é pra valer, então isso poder sair caro... (Sem falar na mania de socar paredes, mesmo morando em casa geminada... Imagina se fosse apartamento!) Mas são só algumas opções.

O primeiro ponto que eu citei, é a possibilidade de me casar. E, bem, se for para me casar e morar num apartamento, ótimo. Se tiver filhos, menos ótimo. Nesse caso, eu teria uma fonte garantida de entrada, para uma casa (ou um apartamento maior... :P). Se tem algo que ninguém pode desmentir, é que o mercado imobiliário é uma inflação constante! Por exemplo: quando me mudei de lá, vendi o apartamento todo reformado por 55 mil. Minha tia está de mudança do mesmo condomínio, e vendeu o ap dela por 65 mil. Isso no final do ano passado. Esse ano, segundo a pesquisa que minha irmã fez, um apartamento naquele lugar está saindo em torno de 70 a 80 mil reais (90, dependendo da reforma e do andar). E, se acontecer mesmo uma estação do metrô ali (conforme propaganda do "Expansão São Paulo", da prefeitura), provavelmente esse preço sobe ainda mais. Cito também o fato de que a inflação imobiliária é proporcional em todos os lugares. Assim, se eu resolver me mudar de lá, simplesmente vendo, e dou a entrada para onde quer que eu queira morar depois. Mas isso precisa ser pensado melhor...

...

Ah! Já sei... Quanto à arrumação: Eu não sou bagunceiro, mas se fizer arte, é só despender de 50 reais para uma diarista... E eu conheço muitas! Depois disso, é só tentar manter a casa em órdem (se for possível... XD).
Cozinha... Bem... Por um motivo ou outro, eu aprendi o básico: Arroz, feijão, carnes, saladas, sopas... E, mesmo que o livro de receitas falhe, eu sempre posso ligar pra alguém e pedir algum conselho... Sem contar que, ali perto, eu tenho uma "família de consideração", cheia de primos, tias, avós... E eles tem um restaurante, então cozinhar não é menos que um hábito, pra eles... Podem muito bem me dar uma mão... Hehehe
Mais uma coisa: se eu tiver uma televisão, um computador com internet e um telefone, acho que não vou precisar de mais nada, quanto a entretenimento. E minha vida social pode se tornar mais agitada do que é atualmente.



Vou entrar de novo na questão de eu estar sendo "precipitado" na minha decisão... Tem uns tempos que eu tenho desejado sair de casa e tirar "férias", dessa família... Ao ponto de eu considerar até a idéia de ir morar no exterior, conforme já foi citado aqui... Mas isso, ao meu ver, seria realmente um exagero. Sem falar que eu já fui ameaçado de morte, caso fizesse isso (piada interna ^^).

Acho que o fato de nunca ter estado tão longe de imaginar o meu casamento talvez me tenha despertado esse desejo de sair logo de casa. Mesmo que eu não me case, não quero passar o resto da vida como "dependente" dos meus pais. Quero a minha vida, mesmo que ela não seja tão confortável... Mas que pelo menos eu possa chamar de minha. E, conforme os dias passam, e esses novos objetivos vêm se formando dentro de mim, eu começo a pensar em não deixar passar certas oportunidades. Mesmo que, no fim, eu quebre a cara, quero me orgulhar de quem sou, pelo menos mais uma vez.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Devaneando, novamente...

Parece que não venho aqui há anos... Nem me lembro direito qual foi a última coisa que postei aqui...

Mas não vim aqui pra falar a respeito disso, vim? Na verdade, eu não sei pra que vim. Sei apenas que, por importante que seja, não tem a ver com conclusões ou filosofias pessoais, ou não estaria neste blog.

Hoje eu viajei por todos os sentimentos que me lembro já ter sentido: amor, ódio, solidão, paz, mansidão, temperança, desespero, raiva, tristeza, agonia... Entre muitos outros. E talvez tenha percebido quanto foi que eu mudei. Não encontrei nenhuma reação a qualquer desses sentimentos. Não demonstrei sequer um. E não importa o motivo de cada um (e cada motivo só existe mesmo dentro da minha mente), não foi bom ou forte o bastante pra se manter firme ante a minha indiferença. Apatia é um vício.

Além disso, lembrando de uma conversa que tive no último sábado sobre TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), lembrei de muitos que eu já tive. E estou curioso a respeito de como me livrei deles.

O primeiro de que me lembro, é de organização. Não era tudo que eu tinha de organizar, mas tudo que eu tinha de organizar, tinha de ficar do meu jeito: Louças, panelas e talheres nos armários e gavetas; roupas nos armários; bagunças e objetos de valor pessoal nas devidas caixas de sapatos (esse eu ainda tenho, eu acho)... E um que eu acho ser o mais estranho: depois de tomar café, eu sempre enchia o copo, xícara, caneco, seja lá o que fosse, com água de filtro e tomava.

Algumas vezes eu ainda faço isso, mas não é a mesma coisa. Eu acho que consigo lembrar a sensação de não cumprir algum desses rituais. Aquela sensação de vazio... De "algo definitivamente está errado"... Eu sempre ficava irritado. Sempre ficava desesperado, mesmo sem saber o motivo. Mas se tem uma coisa que eu sempre soube fazer foi esconder meus sentimentos. E nesses momentos, eu sempre me continha. E, pensando bem, até que isso é divertido... Toda essa coisa de fazer seus rituais, e torná-los algo importante... Mas um dia eu descobri que não era dos rituais que eu sentia falta...

Tenho certeza de que, assim que eu descobri o que era um TOC, e percebi que tinha vários, eles foram caindo no esquecimento... E não me lembro bem quando foi a última vez que realmente me senti mal, por não ter algum desses comportamentos entendido. Claro que isso não quer dizer que eu tenha deixado de sentir a mesma frustração, a mesma ira, e o mesmo sentimento de vazio e "ainda está faltando algo!". Mas isso é outra história, não? (Risos).

Eu gostaria de saber o que tem isso de importante, na vida dos meus leitores... Mas, considerando que alguém chegou a terminar de ler, posso presumir que tenha aprendido algo que não sabia... E alguém ainda pode examinar melhor seu próprio comportamento e descobrir algum TOC escondido...

Mas, sabe de qual deles eu definitivamente não me libertei ainda? Não sei se devo dizer, mas estou morrendo de vontade, então...

Quer mesmo saber de uma coisa? Já era de se esperar, vindo de mim, mas eu não vou contar! Hahahaha...

É isso, meus amigos blogueiros... Eu ainda não li as atualizações de um monte de gente... E não repassei o selo que ganhei, embora eu já o tenha selado no meu blog há algum tempo... Mas Não vou fazer isso tudo agora, porque não tô no clima! Mas esperem: Eu sempre volto!