segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Correria!!! (Publicado em 29.06.2007 em http://loucurasdeumsao.blog.terra.com.br/)

Eu to ficando zureta!
Uma coisa atras da outra! E o pior é que eu ainda não consegui entregar os benditos curriculos! Assim o mundo não gira!

Coisa estranha essa tal maioridade penal!
Faz muita reviravolta na cabeça da gente!

Eu não queria acreditar que é por isso, mas desde domingo que minha cabeça não é a mesma! E domingo foi dia 24/junho! Todo dia 24/de junho eu faço anos!(Nããããão... Séério???rsrsrs)
Mas o fato é que eu estou realmente me portando de forma diferente! Eu mal pude acreditar no que tenho feito! Nunca mais precisei ser pedido, para fazer coisas que eu sabia que precisavam ser feitas!

Antes de domingo, eu precisava ouvir um "Faça... por favor?" Mas agora eu ouço um "Quem fez isso, que eu não vi?" a toda hora!
As pessoas até se surpreendem! E eu também!

E a graça de aprender a dirigir? Que coisa... Nunca peguei no volante, nem de um fusca e meu pai vai me ensinar a dirigir num kangoo!
Resultado: Eu quase estourei o cambio! Mas já estou pegando a tal da embreagem! E uma hora eu aprendo a acelerar sem ouvir o ronco do motor reclamando! (Risos)

"Mais, ces't bien", como diriam os franceses!

O pior dessa história toda, é que a correria é tanta, além dos horários que não batem, que eu não tive tempo ainda nem de trocar um scrap com a Soraya... Na verdade, eu mandei dois scraps pra ela na terça, quando meu computador voltou pra casa, que foram para agradecer os dois que ela tinha me mandado de parabéns. Mas eu queria ter podido falar mais com ela!

No domingo mesmo, foi uma complicação: O dia todo na correria... Quando eu finalmente sentei ao computador (na casa do meu avô, lembrando que o meu estava no Pronto Socorro), Não tive coragem de entrar no msn... Só dei uma rápida olhada para ver se tinha recebido parabéns no orkut. Até que Finalmente eu peguei coragem e entrei no msn! Mas foi o tempo de ver que ela estava on-line e ter de sair!!! (F-R-U-S-T-R-A-(CECEDRILA)-A-O-tIO!)

Mais, ces't bien! Ces't tout bien! Je pais compris!

A vida é muito bela, pra gente se esgoelar por coisas assim! Uma hora eu acerto! (Risos)

Bom... O que eu queria dizer, já disse! Agora vou dizer o que acho que faz feliz alguns que têm lido meu blog: Poesia!
Mas como eu não estou na minha casa, para usar um pronto, vou tentar criar algo agora, então me perdoem se for de péssima qualidade.



Palavra por palavra

Palavras são como o vento.
Todo vento é igual, embora com suas diferenças.

O Vento Norte gosta de descer um emisfério por vez;
O Vento Sul gosta de resfriar os trópicos;
O Vento Leste gosta de implicar com o Oeste;
Já o Vento Oeste, gosta de se juntar com os outros pra fazer furacões!

E cada vez que dois ventos não opostos se cruzam,
Fazem coisas incrivelmente deliciosas como as brisas.
Cada vez que ventos opostos se cruzam, fazem bagunça.
(São os furacões, tufões, tornados, ciclones, tempestades...)
Cada vez que um vento segue até o fim do seu caminho sem encontrar companhia,
Faz a sua curva e tornasse num novo Vento

Entretanto, os ventos todos passam!
Por isso recebem o nome de Vento!
Que é o Ar em movimento!
Vêm, vão e somem de vista.
Mas nós sempre estamos prontos para o próximo vento,
Porque todo vento é igual.

Mas tem vezes, em que o vento fica:
Aquela primeira vez que nos vimos,
Com a brisa artificialdos ventiladores de teto.
Aquele primeiro abraço,
Com a brisa suave da despedida.
A primeira vez que eu lhe ofereci meu agasalho,
Com aquela ventania gelada.

Assim são as palavras:
Elas vêm, vão e passam.
Mas ao contrario do vento, não nos preparam para as próximas.

Ainda assim, as palavras ficam.
Não porque lembremos delas,
Mas porque lembramos de ter sido o que fomos quando as ouvimos.

Jônathas Oliveira Ayres - 29/06/2007

Lembrando a todos, que esta foi escrita com sono e à 1:20, aprocimadamente, da manhã!



Desejo a todos um ótimo descanço e espero que a poesia tenha sido no mínimo boa o bastante para compensar o desabafo inicial!

Abraços a todos e fiquem com Deus!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Já fui popular...

E nesse tempo, eu não era querido. Não era bem-visto. Só era bem-vindo.

Hoje, tanto faz o que eu fui... Só importa que não sou mais.


Mas esse blog está muito parado. Apesar de eu reconhecer que a culpa é minha. Mas vim dizer, para poucos que se martirizam a vir, que nem tudo está bem. Nem tudo está arrumado. Nem tudo está feliz. Mas eu estou aqui. E pretendo estar um passo à frente, em breve.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

33 dias sem noites...

Seja lá o que isso quer dizer...

É engraçado que pensei que devia postar, e a primeira coisa que me veio à mente, coloquei no título...

Não importa.

Hoje eu acho que ouvi algo que não podia ser ouvido. E acho que disse algo que ninguém ouviu. E algo que eu disse, não foi entendido por alguém.

Acho que, na verdade, não importa o caminho: eu é que estou errado, desde ontem. E hoje é que importa o que tenho a dizer. Mesmo que ninguém escute. E que exploda o trinitrotolueno.

Sei palavras que as pessoas não entendem. E sei palavras que as pessoas não ouvem. Essas, porque são sussurradas (por natureza). Aquelas, porque não prestam atenção.

Chega. Do silêncio, a saudade. Do ruído, a lembrança. Me perco em confusões que não são produtivas, mas me levam a seguir, para o bem ou para o mal, em busca de uma solução. De uma organização melhor.

domingo, 19 de setembro de 2010

"Sei-lá-o-que-ando"...

Pra variar um pouquinho, resolvi ver se esse troço ainda existe... E não é que existe?

E não é que eu tenho coisas a dizer aqui?!(Isso me surpreende, um pouco, já que sumi por tanto tempo...)

Eu ia ler algum mangá, mas resolvi conferir as minhas contas do Blogspot... Alguns amigos... Coisas demais pra se ler, e pouco tempo, considerando que eu tenho de estar de pé às 6:20, e agora são 00:01. Acho que é por isso, em parte, que pareço correr, enquanto escrevo... Frases bem sucintas, mesmo...

Mas na verdade, não estou tentando escrever rápido... Estou apenas escrevendo, conforme as idéias me ocorrem... E muita coisa me ocorre ao mesmo tempo...

Pra começar, que o nome desse post daria um ótimo título de blog... E o fato de que eu deveria compartilhar com meus antigos amigos blogueiros, leitores, ou só curiosos, que minha vida está indo muito bem... Estou quase completando seis meses de namoro (falta um mês), e isso me faz sentir realmente bem... Cedo ou não, eu penso em casamento... Vida inteira... "Até que a morte nos separe"... A segurança que agora sinto, e que não lembro de já ter sentido...

Sinto falta de algumas coisas... De algumas pessoas... De alguns amigos importantes... Uma amiga em especial... Mas se eu mencionar o nome dela, a Keyla vai ficar com ciúmes... (Embora eu estivesse rindo, sei que, muito menos do que já foi um dia, essa parte do meu passado a incomoda um pouco... Mas eu não a culpo... Nem recrimino... Ela também tem o passado dela, e eu também sinto algo, com relação a isso...). Mas a Raquel, que sempre será uma pessoa muito querida, muito amiga, e na mais alta estima, não tem o mesmo espaço que já teve a Soraya... (Ups... Falei... ^^). Sinto falta, algumas vezes, das conversas que tínhamos... Mesmo que eu ainda tenha essas conversas, agora com a Keyla... Acho que o que eu disse, certa vez, ainda bate com o que eu vivo: "Temos muitos bons amigos... Um ou outro, se encaixam entre os melhores... Mas apenas uma, pode ser a melhor de todas. E é a pessoa com quem pretendo passar o resto dos meus dias". A Keyla é essa pessoa. Mas a Soraya ainda está entre as melhores... Sempre vai estar, enquanto existir uma parte do velho Jônathas!

Afinal, como algo tão importante pode simplesmente deixar de ter valor? Mas ainda nos veremos... Conversaremos... E, talvez apenas uma ultima vez, mas tenho a sensação de que ainda trocaremos confidências... (O que, pelos horários de cada um, pode demorar a acontecer).

O curso de LIBRAS parece que vai dar uma guinada, literalmente arremeter, depois de quase colidir com o chão... Estou com a certeza de que quero mudar de emprego... Quero crescer na vida, e não vou conseguir isso, na empresa que trabalho! Já tive todas as provas disso... Sinceramente, quero que o Marcelo prospere! Mas não quero que trabalhar pra ele, se vou ficar estagnado... Como vou poder casar, um dia? Dar conforto à minha mulher (sim, porque já considero a Keyla como minha esposa, embora ainda não estejamos fazendo tudo o que fazem marido e mulher), e à nossa filha (que vai se chamar Ester... #^^# Teté, para os íntimos #^^#²)... Não dá!

Que mais? ... ... Acho que só...

Então, até um dia... Para quem quer que ainda visite esse espaço... ^^

sábado, 24 de julho de 2010

Cincunloquiando...

Que coisas mais tediosas eu poderia dizer aqui? Sei lá... Só vim dizer!


Vamos resumir minha vida, hoje em dia? Estou namorando com a Keyla. A amo demais, e sinto que sou correspondido. Isso me deixa muito feliz! ^^ Mas algumas vezes, eu fico triste, porque não podemos nos ver sempre, e msn não foi feito pra pessoas que querem namorar... Pelo menos não para pessoas como eu, que adoram um cafuné...
Fui "efetivado" no meu serviço (o que vai entre aspas, porque na verdade eu estou em período de experiência. Coisa burocrática que eu não entendo: estou trabalhando há um ano numa empresa, pra depois ficar mais três meses em período de experiência... Será que não foi suficiente?). Não reclamo da burocracia. Estou já bem feliz com minha carteira profissional assinada. Não muito feliz com as mudanças que isso acarretou, devo ser sincero.

Pra começar, estou trabalhando mais: saio 48 minutos mais tarde que antes. Uma hora, na verdade. Tenho feito muitas horas extras, mas isso está indo para o banco de horas... Não vou mais receber o vale transporte (por que porra de razão eu aceitei isso numa boa?). Meu salário está maior, mas com os descontos em hollerith (nome feio pra um documento) vou acabar com o mesmo dinheiro no bolso, todo mês. Por que eu deveria ficar feliz de trabalhar mais, se não estou ganhando mais com isso?

O Marcelo até falou que vamos rever meu salário, mais pra frente, esperar só baixar a poeira desse monte de coisa que está com o prazo apertado... Acho que isso vai durar os três meses de experiência, mesmo...

Eu acho que me prendi demais nisso... Vamos continuar o assunto:

Eu tenho de ir no SENAI, e ver o que falta pra eu pegar o meu diploma, já que o estágio acabou. E depois dar entrada no meu CREA. E no SINTEC. E depois, se eu tiver algun dinheiro guardado, procurar um carro. Não vou pegar o carro dos meus pais nunca mais, pelo visto. A menos que seja necessidade (deles). Eu acho que nem lembro mais qual pedal é a embreagem...

Enfim: estou feliz em partes da minha vida. Estou desmotivado em outras partes... Desorientado quase o tempo todo. Mas agora, com planos. Isso me leva em frente.

A Keyla me faz feliz.

sábado, 5 de junho de 2010

Eu sumi...

Não tenho nem desculpa pra isso... Simplesmente não apareci mais... Não sei porque, mas acontece de vez em quando: a gente não tem nada pra dizer...

A verdade é que eu talvez até tivesse algo pra dizer, mas simplesmente não tinha mais a necessidade de dizer aqui... Então não disse mais nada...

Eu tenho escrito poesias, recentemente. Umas alegres, outras românticas, e algumas até com certo teor erótico, eu diria... Nada pornográfico, ou despudorado, como a maior parte das pessoas julga ser o erotismo... É um erotismo bonito. Apaixonado.

Sei lá... Coisas como "Um arfar, um olhar, e a vontade de sentir que o teu prazer provém de mim".

Mas eu não vou postar nenhuma, hoje...

Acho que não sei bem o quer vim dizer... Só achei que eu devia dizer alguma coisa... Na verdade não achei, mas eu queria...

Meu namoro está indo tão bem... Meu chefe prorrogou meu estágio, mas eu não estou inspirado a reclamar, já que as coisas estão melhorando, lá, de um tempo pra cá... Estou tranquilo com relação a muitas coisas... Mudei o caminho que eu fazia pra voltar pra casa, pra não enfrentar mais os "nóias" e nem tenho mais vontade de matar um deles queimado, ou na porrada, ou mesmo jogar um no rio... Estou mais calmo, simplesmente.

Estou amarrado numa nega muito linda... Estou apaixonado como Hades por Perséfone, e a cada dia que passo longe do meu amor, é como se a primavera tivesse se extinguido pela chegada do outono...

Mas isso é detalhe...

Eu não vou ficar dizendo aqui que eu amo demais a Keyla, porque isso é importante demais, então tem que ficar em segredo. (Eu vou gritar pra todo mundo, vou contar pra todo mundo, que eu amo você...)

E chega de blogar por uns tempos... Até eu voltar! Fui!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Vai entender...

Gente, quem leu meu último post talvez não esperasse por isso mais do que eu. Mas aconteceu, e foi mais ou menos assim...

Não sei quanto tempo faz que eu conheço a Keyla. Nem quando foi que eu comecei a catalogar as coisas que temos em comum. Mas sei que já conversamos muito, sobre muitas coisas, no passado. E lembro que um dia eu cheguei a pensar que ficaríamos juntos. Mas eu escolhi outro caminho. E algumas vezes me censuro por pensar que foi um caminho errado, mas na verdade (tente entender, antes de brigar por algo que concordamos, Raquel) penso que agi errado, em alguns momentos... Algo que eu corri para fazer, quando deveria ter calma, ou outra coisa que demorei demais pra fazer... E ainda algo que eu demorei demais pra admitir (Raquel, você não cansa nunca de ter razão?)

Quantas vezes as coisas seguiram um caminho que não dava pra negar que estava rolando um clima, mesmo que eu achasse que estava em outra?

Aí, na Sexta-feira Santa, eu fui cumprir uma promessa, e acabei o dia na casa dela. Estava óbvio que estava rolando um clima, mas eu não estava querendo atentar pra isso. Nos vimos de novo na páscoa, e eu comecei a reparar melhor no que estava acontecendo ali (e consequentemente, aqui dentro). Mesmo assim, e mesmo com as mudanças que realizei na minha personalidade pra não ficar refém do medo, eu acabei hesitando. Até que eu passei por um dia muito estressante, que terminou de forma muito linda, e acabei me deixando levar! No final daquele casamento, ela ouviu a minha proposta, e realmente já havia pensado nela, antes mesmo de ter sido feita.

Claro que ela também hesitou... Dentre muitas coisas do meu catálogo de "Coisas em comum com a Keyla", se encontra essa mesma insegurança... Mas conversamos, no domingo, e acabamos nos acertando!

Ontem saímos, conversamos melhor e, de minha parte, tive a certeza de que a decisão foi acertada. Depois fui na casa dela. Falei com os pais dela, que nos disseram pra irmos com calma... Ouvi alguns conselhos que pretendo seguir. Depois falei com a minha mãe, com quem só vim conversar direito hoje, depois do serviço. Hahahaha Minha mãe sabe se colocar de forma imparcial. E a forma como ela recebeu a notícia me encorajou ainda mais! As coisas tem melhorado... E como eu disse antes: "... Não tenho falado com Deus, mas sei que Ele é o responsável pelo mal e pelo bem...".

Vamos seguindo...

sábado, 17 de abril de 2010

Que dia...

Não vou comentar sobre a manhã e a tarde, que teriam sido completamente perdidas se eu não estivesse muitíssimo bem provido de bons amigos. Estava, de fato, frustrado com algumas coisas, mas até então, não posso lamentar. (Mas ainda queria muito que não tivesse passado todo o meu tempo naquele evento atrás de comida!)

Pois bem... Eu fui convidado para ser padrinho de um casamento. O convite foi feito no domingo de páscoa (duas semanas atrás) e o casamento hoje. Exatos 14 dias. Isso não é realmente um inconveniente. Eu gosto muito de ambos, noivo e noiv... digo: marido e mulher. E eles sempre dão muita certeza de que me amam. Mesmo assim, eu fiquei meio... chateado (por falta de palavra melhor) com a forma como o casamento aconteceu. Eu tinha dúvidas se o casamento estava acontecendo pelos motivos certos. Sem mencionar que, mesmo tendo sido cogitado pra padrinho, eu meio que me sentia "suplente". Mas vamos detalhar a festa.

Eu saí correndo de um evento que eu não pude desfrutar (faltou organização na praça de alimentação) e cheguei bem em tempo de me preparar para o casamento. Cheguei, como eu queria, 30 minutos antes. A noiva chegou com apenas dez minutos de atraso (te amo, Luana), mas dois casais de padrinhos chegaram com 40 minutos de atraso, e um outro com 92 minutos de atraso (#&*$@#%¨&^■'♥♦). E eu que podia ter aproveitado mais o meu dia... Mas vá lá.

Quando a cerimônia finalmente começou, eu estava cansado, estressado, com um mal-humor extremo. Mas então aconteceu algo que eu não esperava: a Luana (noiva) entrou cantando. Mas ela não cantou qualquer música. E também não cantou como se canta uma canção qualquer. Eu pude ver que realmente ela estava lá com o coração no lugar certo. Isso muda completamente a minha visão do relacionamento dela com o Jair. Eu tinha dúvidas, mas elas sumiram completamente. Foi um grande alívio! E foi um alívio, também, saber que o "Dia-da-Noiva" que eu paguei pra ela foi um bom presente de casamento! ^^

Quando o casamento acabou, eu estava muito cansado! Mas estava feliz, também. E comecei a ficar cara-de-pau. Até cheguei a pedir uma amiga em namoro! Hahahaha Pior que o pedido foi sério, apesar de eu achar que não sou a melhor opção que ela tem... À parte: quando forem elogiar uma pessoa, não diga coisas como "Você ficou lindo com esse terno...". É o mesmo que dizer "O terno é lindo". Se querem me dizer que eu sou bonito, então digam "O terno ficou lindo em você". Tem sentido pra mais alguém?!

De fato, eu me senti feio, naquele terno. Que julgue quem chegar a ver fotos perdidas no orkut (caso eu resolva publicar alguma).

Pois bem... Ah, sim! Lembrei... Depois de pedir a Keyla em namoro, e acho que ela não levou a sério, comecei a pensar sobre essa coisa de "padrinho suplente"... E, se pensar bem, quem seria meu par, se eu realmente fosse o primeiro convidado para ser padrinho? Acho que não existe um "par", pra essas horas... Pelo menos eu ainda não tenho um! (Quem sabe, né, Keyla?) Acho que eu só fiquei carente, depois de ver a felicidade do casal... Eu quero aquela felicidade pra mim.

Bola pra frente. O dia começou bem, ficou estranho, melhorou, e agora estou eu, aqui, ficando melancólico pela terceira vez hoje... Desculpe, Quel, Keyla e Gabi, por envolver vocês nisso. Quel, porque você me viu no trem, meio preocupado com esse casamento (e em vão, já que meus temores não se comfirmaram)... Keyla, porque, se você realmente levou a sério, não parece que foi o que você queria ouvir... E Gabi, que eu acho que nunca leu meu blog, não vai começar agora, e está me "ouvindo" pelo msn... Mas eu não estou mal, graças a Deus (fazer o que? eu não falo mais com Ele, mas ainda sei que Ele é responsável pelo bom e pelo mau).

Vou dizer mais uma vez: Que dia...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Devaneios, circunlóquios, lapsos...

"Eu tinha algo a dizer hoje... Algo que alguma música me fez pensar e que talvez despertasse o interesse de alguém... Mas como eu esqueci do que se tratava, se você não é realmente interessado(a) em saber da minha vida, pare de ler agora e vá caçar o que fazer, porque eu juro que nada além daqui será útil."

***

Pensei nisso várias vezes a vida toda, e recentemente mais ainda: a mundo gira. Não que isso seja novidade, ou que as coisas fiquem melhores por causa disso, mas o fato é que isso trás muitas novidades, e, de alguma forma, acho que é por isso que as coisas ficam melhores, de tempos em tempos...

Mas tem uma coisa que me intriga, nisso: Se o mundo continua dando voltas, significa que ele continua voltando sempre pro mesmo lugar! E se ele continua voltando sempre para o mesmo lugar, significa que encontraremos novamente os problemas que já solucionamos? Filosóficamente coerente, mas humanamente inviável. Afinal, pra que raios nos ocupamos de resolvê-los?

É engraçado que eu poça dizer tanta groselha, tanta paçoca, tanto pé-de-moleque, e mesmo quem enjoa de ouvir, acaba voltando pra ouvir mais, depois de uns copos d'água... E é mais estranho ainda que não mandei ninguém pro hospital, com crise diabética... Mas nem todo o "doce" na minha boca são groselhas, certo?

De quando em quando surge alguém na minha vida que vai gostar das coisas que eu falo, que eu faço e mesmo das que deixo de fazer. E durante 20 anos, isso incluia uma certa educação, ou certa índole que eu acabei perdendo... Ou da qual abri mão. E isso me faz pensar: se, sendo tão educado, tão bem quisto, tão... "bonito", eu nunca fui capaz de achar dentre elas alguém que fizesse par, será que agora, que me tornei um rebelde sem causa, que falo, além das groselhas, palavrões, que faz coisas ainda mais perigosas que colocar fogo na mão, que parou de escrever poesias com tanta frequência, que já não acha mais o mundo um lugar onde se deve procurar alegrias, será que é mais provável agora, que eu não sou mais o Jônathas, encontrar um par pra ele? (Risos)... O engraçado é que agora, mais do que antes, ele conhece a solidão... E, pela primeira vez, em 20 anos, essa solidão começou a doer... Eu ainda tenho suas lembranças, de quando ele dizia "Minha melhor companhia é a solidão!"... E ele dizia isso com tamanha convicção, porque realmente acreditava que estava melhor sozinho, já que consigo mesmo, não acreditava em mentiras... Nunca se amou o bastante pra acreditar que alguém poderia amá-lo. E sempre teve medo de amar tanto a ponto de sofrer, como os personagens de novelas e filmes que ele via, e achava que poderiam ser pessoas reais... Mas nunca se enganou a ponto de pensar que não amaria. (Risos)... É estranho pensar nesse Jônathas... É quase como se ele fosse outra pessoa...

O Jônathas não precisava mentir, não precisava falar palavrão, e acreditava em alcançar o céu... Hoje ele mente, pra tentar mudar de vida, fala palavrão mesmo que não precise e ainda acredita em céu, mas com a convicção de quem está fadado ao inferno... Não importa a crença do leitor, o Jônathas sabe bem em que acreditar...

O mais estúpido nisso tudo, é que, também pelo citado acima, as pessoas que deveriam estar próximas, julgam que tudo isso é apenas por um amor mal-sucedido... Quanta indiferença ao verdadeiro Jônathas... (Risos tristes) As pessoas me subestimam demais... Pensam que eu sou feito puramente de emoções e sentimentos... Mas eu também sou filósofo, e sei pensar quando preciso... Mas infelizmente, mais coisas na vida do Jônathas me deixam insatisfeito, além da solidão... Essa é apenas uma das minhas dores, e o amor frustrado é só uma cicatriz! Não pensem que apenas isso me levaria ao chão! Nunca! Eu sou forte pra lidar com isso, e com outras centenas de problemas iguais! Mas não fui forte suficiente pra enfrentar coisas das quais eu nem mesmo consigo falar... Eu apostei e perdi vezes demais pra distinguir qual foi o primeiro ou mesmo o último golpe que levei dessa vida... E continuo tentando bater forte o bastante pra seguir a diante.

...

Tento pensar em uma forma de explicar o que sinto, e o que me faz mal... Mas tudo o que consigo é digitar o que vem a seguir... E isso não satisfaria nem mesmo a curiosidade de quem chegou até aqui...

É por isso que termino assim.

terça-feira, 16 de março de 2010

Coisas que a ninguém interessa...

Sabem, eu estive pensando (coisa que eu nunca paro de fazer) e cheguei a uma conclusão. Algo que talvez me torne mais humano, coisa da qual eu nunca me gabei. Mas já que eu realmente estou me tornando cada vez mais humano, e sem qualquer desejo de me tornar um "bom humano", não me importo de dividir minha inveja com vocês.

Acho que poucos de vocês sabem quem é Paulinho Moska, mas muitos de vocês já ouviram a versão dele de "A Idade do Céu", que foi introdução de "Malhação", na rede Globo. E devo dizer uma coisa: eu não gosto das músicas dele, ou pelo menos da maioria, porque sinceramente, parece que nada na vida dele dá certo. O tempo todo ele canta coisas do tipo "não consigo te esquecer" ou "queria que algo fosse diferente"... Não com essas palavras...

Mas, de fato, não posso deixar de ouvir suas músicas, e recentemente descobri o porquê (ainda existe esse "porquê"?): elas dizem muito a respeito do que eu sinto. Por exemplo:

"Eu
Fiquei sozinho até pensar
Que estar sozinho é achar que tem alguém
Já me esqueci do que não fiz
O que farei pra te esquecer também?
Se eu não sei o nome do que sinto
Não tem nome que domine o meu querer
Não vou voltar atrás
O chão sumiu a cada passo que eu dei (Eu andei...)"

Acho que tenho alguma experiência pra falar de solidão... E de ilusão, também... Quanto a não saber o nome do que eu sinto, é algo maior, um pouco... Vejam:

"O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor

Poderia se chamar nuvem
Porque muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme a que nunca assisti antes

Poderia se chamar la-bi-rin-to
Porque sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar a u r or a
Pois vejo um novo dia que está por vir

Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta mas sei que não é assim

Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado

Poderia se chamar universo
Porque sei que não o conhecerei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer: aventureiro

Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo

E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo
"

(Não deveria se chamar amor)

to das músicas dele, ou pelo menos da maioria, porque sinceramente, parece que nada na vida dele dá certo. O tempo todo ele canta coisas do tipo "não consigo te esquecer" ou "queria que alg

E tem outras coisas que de quando em quando me ocorrem, como:

"Porque ao longo desses meses

Que eu estive sem você
Eu fiz de tudo pra tentar te esquecer

Eu já matei você mil vezes
E seu amor ainda me vem
Então me diga quantas vidas você tem."

(Quantas vidas você tem?)


Parece triste, pensar nessas coisas, né? Mas eu não me sinto triste, mesmo quando canto essa música... Frustrado, talvez, mas não triste. E acho que isso é o que me dá mais raiva por ainda ouvir as músicas dele: elas refletem, de alguma forma, tudo o que eu tenho sentido... Toda a frustração, e todas as desventuras... E, algumas vezes, também a tristeza... Mas essa já não me é o que costumava ser.


Uma das vantagens de não ser feliz, como eu costumava ser, é que as tristezas não parecem tão grandes... Isso me lembra o caso das gêmeas na mitologia que sonhavam o futuro: a que sonhava as tragédias, era feliz, sob argumento de que, quando se passa a noite vislumbrando tristeza, as coisas que se vê quando acordado não parecem ruins, ao passo que a segunda sonhava com tantas cenas alegres, que não importava o prazer, ela nunca sorria quando acordada.


De qualquer forma, sim, algumas vezes eu sinto tristezas extensas (que são melhores que tristezas profundas, na minha opinião), o que tomaria mais algum tempo:


"Álgida saudade me maltrata desta ingrata

Que não me sai do pensamento
Cesse o meu tormento, tréguas à minha dor
Ressaibos do meu triste amor

Atro é o meu grande martírio
Das sevícias tenho n'alma a cicatriz
Deus, tem compaixão deste infeliz
Mata meus ais...Por que sofrer assim
Se ela não volta mais?

Esse pobre amor que um dia floreceu
Como todo amor que é sem vigor, morreu
Ai, mas eu não posso esquecê-la não
A saudade é enorme no meu coração

Versos que a pujança desse amor cantei
Lira de poeta que a sonhar vibrei
Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim
Desta saudade enorme que reside em mim

Morto ao dissabor do esquecimento
Num momento ebanizado da paixão
Está um coração que muitas dores padeceu
Um pobre coração que é o meu

Dentro de minh'alma que se aflige
Tem um esfinge emoldurando muitas fráguas
Deus porque razão que as minhas mágoas,
A minha dor não fogem de minh'alma
Como fugiu o amor"

(Cinzas)

De qualquer maneira, acho que as coisas continuam as mesmas, não? Eu sendo um pouco diferente de todo mundo... Mas agora muito mais igual a ninguém. E cada vez mais humano, longe de ilusões de ser uma boa pessoa quando crescer... Acho que não tive tanta paciência quanto cheguei a pensar, porque cansei de esperar por algo que nem sempre desejei, mas que agora faz mais falta do que estou disposto a suportar...


E continuo falando de mistérios que não tenho a intenção de revelar, e continuo caminhando e continuo... Fui!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Poetizando...

Os Morangos

A vida tem sabor de morangos: Não precisa de complementos, para ser saborosa. E também não tem gosto bom, se saboreada fora do tempo.

Mas, mesmo que não precise disso, algumas vezes trabalhamos nossas vidas como os morangos: Quando conhecemos amigos, estamos unindo nossos morangos a outros morangos que podem ser muito doces, também. E um morango sozinho, só serve para nos trazer mais vontade de morangos.

E mesmo que o morango seja saboroso, nós podemos adoçar ainda mais: Quando um amigo nos faz feliz, uma presença que nos faz sorrir, e, finalmente, uma simples existência cuja memória nos traz o riso, é como se colocássemos leite condensado, nos dando um prazer que vale mais do que pode parecer uma simples sobremesa.

E, de vez em quando, nos apaixonamos, e fazemos com morangos um milkshake! Claro que um milckshake não existe sem leite, como uma paixão não está pronta sem lágrimas, sejam elas de alegria, ou de pesar. Mesmo assim, são lágrimas que podem ser desfrutadas com muita sede! E são tão puras como é branco o leite.

Algumas vezes, nós exageramos no quesito "melhorar a vida". Já provaram morangos cobertos com chocolate? Já conhecem o êxtase desse que já foi considerado o alimento dos deuses, junto com uma das mais saborosas frutas que o homem pode provar? Esse é o mais alto grau de prazer que se pode ter com morangos, quando se é um chocólatra irremediável.

E há também o caso de não nos contentarmos com o morango. Mesmo assim, não podemos rejeitá-lo! Apenas incrementamos com frutas diferentes, como as uvas, que recebem o apelido de "doce-da-terra". Delicioso. É o mesmo que misturarmos sentimentos e sentidos, nos confundindo a nós mesmos, e nos fazendo perguntar "o que será mais gostoso?".

E, caso isso não seja o bastante, para um estômago forte, sempre existe aquilo que só se alcança com o tempo. Na vida: sabedoria. Com os morangos: um bom licor. E tanto a sabedoria quanto o licor, algumas vezes nublam nossos sentidos, mas nos dão uma percepção real do que estamos sentindo. E nos fazem ser verdadeiros. E nos fazem dormir sossegados, depois de um tempo. O que vem quando acordamos, varia entre ressacas e vontade de mais morangos!

Eu estava caminhando por um vale, um campo onde alguém plantou morangos... Quando me dei conta, eu mesmo, de repente, era um morango. E vi, num arbusto um pouco distante, um outro morango pendurado... E desde então me pergunto se esse morango não me permitiria pendurar-me em seu galho, pra que meramente sentisse seu cheiro que a brisa traz.

Jônathas Oliveira Ayres - 05/03/2010

(Para uma amiga querida)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Exultação e júbilo...

Título forte... Com palavras bonitas... Mas que nada tem de "exultante" ou "jubiloso". É apenas um título!

E existe a possibilidade de que nenhuma conexãotivesse com o que escreverei aqui agora.

Essa semana meu humor oscilou bastante. Matei saudades de velhos hábitos, comi chocolate, consegui reparar alguns equipamentos, no serviço, tive algum trabalho com outros, e em terceiros simplesmente não encontrei o trabalho que esperava ter... Mas fiquei entretido com tudo aquilo. E mesmo assim, meu humor não foi passado a diante nenhuma vez, durante toda a semana... Exceto, talvez, dois dias atrás, quando eu cheguei em casa e encontrei alguém perguntando a respeito.

Acho que essa semana foi um bocado pacífica (digo isso arriscando os dois dias que ainda faltam para terminá-la). Mesmo que eu tenha sido acordado algumas vezes durante a madrugada por motivos fúteis, tenha tido sonhos bastante estranhos que, a menos que eu esteja redondamente enganados, foram avisos de um futuro próximo (já tive esse tipo de sonho antes, e acordei com as mesmas sensações), apesar de eu não conseguir me lembrar direito do sonho em si.

Li em dois dias um livro, que deveria durar uma semanal. Nos dois dias seguintes, li outro livro, que deveria tomar uma segunda semana. Isso, é claro, considerando que eu não poderia ler no serviço, fora do horário de almoço. Mas acho que ter vindo andando para casa, tropeçando algumas vezes, ajudou a terminar a leitura tão rapidamente. O problema não é a sensação da pancada no ombro (que nem parece ter acertado o poste com tanta violência), mas que agora eu estou muito ansioso por uma continuação. Se eu comesse com a mesma fome que leio, teria explodido há muito tempo.

Ah! sim: Encontrei uma amiga, hoje. Nossa, ela realmente entrou em forma (acho que o marido dela não deixa ela comer! ;])! Ou ela pode ter tentado a mesma dieta que eu... Resolveria melhor pra ela, que nunca foi gorda como eu. Saudades dela e do tempo em que conversava com ela... Nunca era sobre coisas importantes, mas ela é uma boa amiga, e teria ouvido, se eu tivesse falado dessas tais "coisas importantes". Sem falar que ela me fez lembrar de um monte de outras amigas (em comum). Pensei nisso, com uma das partes do meu cérebro, no terreno que faltava para subir da Antônio Cardoso (um monte de gente pergunta por que eu venho pelo caminho mais íngreme), e conclui que sempre que encontro com alguém na rua, é uma amiga. Será que tenho tantas assim? E será que não tenho amigos, também? Não que isso faça realmente alguma diferença... Amizade não tem sexo!

De qualquer forma, outra parte do meu cérebro biônico (aliás, foi uma das vozes na minha cabeça que disse isso) ficou me dizendo que existe um outro sentimento que escolhe, sim, o sexo... E é o que eu ando precisando... Não que eu já não tenha o bastante desse tal sentimento, mas preciso encontrar um recipiente maior pra ele. Não dá pra eu continuar alimentando ele, e ver ele crescer, se ele não tiver espaço pra isso... (Será que ninguém aí conhece uma boa moça, entre seus dezoito e vinte anos, que goste de conversar, de carinho e de mim, com um espaço sobrando pra dividir a terra do meu vaso?) Eu acho que estou sendo exigente, não? Essa coisa de "gostar de mim", acho que não vou encontrar ao acaso em uma conhecida de algum amigo meu... (Risos).

E durante todo esse final de verão, começo de outono (que eu não tenho certeza se chegou), com dias encurtados por um terremoto no Chile que deslocou em oito centímetros o eixo da Terra, tomando alguns preciosos milésimos de segundo da nossa rotação... Meu relógio vai ficar adiantado, desse jeito... Enfim... Durante esses dias passados, eu olhava para as pessoas nas ruas, e pensava em como poderia ser óbvio que em qualquer lugar eu poderia encontrar alguém que realmente quisesse o mesmo que eu. E pensava cheguei a lamentar, algumas vezes, o fato de esse alguém não ser um "certo alguém", mas esse pensamento logo passava, pois não tem mais a mesma força que tinha quando eu realmente desejava isso com todas as forças. E aí eu lembrava de tanta gente me dizendo que eu tenho um bom "papo" e que tenho a "lábia dos grandes mestres", e do meu apelido no SENAI, durante o curso técnico ("O único pegador BV do mundo"), e me perguntando se lábia realmente vale alguma coisa...

Lembro que me disseram que meu problema é justamente o fato de eu me importar... De querer ir atrás. Mas acho que isso não faz sentido... Quando eu entrei no meu estado de "Porra-louquisse" (como me disseram que se chama quando a gente age feito criança por algo que não pode existir a força), em junho do ano passado, e escrevi coisas tão dolorosas, que até pouco tempo me doia ler, mas que agora é mais uma cicatriz... E é claro: não dá certo!

Me chamaram de maduro, essa semana. Disseram que eu supero fácil demais, algumas coisas... Isso não me faz sentir maduro... É só uma qualidade inerente aos fleumáticos! Além, é claro, de eu ter situações suficiente na vida, pra aprender a "superar" (mesmo que para mim, não sejam obstáculos pra serem superados). Todos vocês que me disseram isso, durante a semana, em situações diferentes, maus aê, mas eu sou phoda! Não sou maduro!

E aí, é claro, vem o fato de que tudo isso não perturbou minha alma nem uma vez. Mesmo nos momentos que eu ria como que com naturalidade, mesmo nos momentos em que eu socava com raiva uma parede ou um poste, mesmo nos momentos em que eu me calava, ou dizia as verdades que alguém gostaria de não ter ouvido, mesmo quando eu pude me arrepender, mesmo quando eu poderia me orgulhar, durante toda essa semana, a única coisa que não demonstrei, e que foi a única coisa que realmente pude sentir foi PAZ.

Mesmo quando eu estava excitado, e minhas asas começavam a se sacudir, elas não queriam me levar para cima, e sim abanar o calor. Mesmo quando eu recolhi minhas asas, eu não queria me proteger, e sim relaxá-las. Mesmo quando eu as sustentava abertas, não estava querendo mostrá-las a ninguém, mas sim alongando. E somente enquanto elas estavam discretamente quietas é que realmente mostravam: paz. Imperturbável. Inquebrável. Impenetrável, por toda uma semana. E isso é muito agradável.

O engraçado é que essa posição (de paz) é a única posição em que ela nunca se fecha. Mesmo assim, as pessoas não a notam, deferentemente de quando estão encolhidas, escondendo meu corpo de qualquer ataque que possa me ferir (... ainda mais, pois é a posição que tem representado minha tristeza).

...

Paz...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sábado, 27 de fevereiro de 2010

Diário de bordo...

Sábado foi um dia interessante... Logo no começo, a Raquel me acordou, ligando pra avisar que não iria no curso de LIBRAS. E ela fez isso cerca de 15 minutos antes do horário programado para despertar, mas eu achei até bom... Eu já tinha acordado algumas vezes, antes da hora, e não aguentava mais fingir que estava dormindo. (Valeu, Quel! ^^)

Aí eu andei pela casa e descobri que não tinha mais ninguém, aqui. Sinistro... E muito agradável, também. Dei uma boa olhada na internet, enquanto lembrava da noite de sexta, quando eu cheguei bêbado em casa, e não acredito que ninguém sentiu o cheiro da cerveja (não pelo hálito, que não devia mesmo estar forte, mas porque meu colega de trabalho fez o favor de esvaziar a latinha em cima de mim ¬¬). Sabe que foi estranho perceber que é verdade: bêbado, eu não falo tanta merda como quando estou sóbrio. E fico na minha, sem querer confusão.

Quando faltava pouco pras 11, eu fiz um miojo de galinha caipira (meu favorito) e depois fui tomar banho. 11:30 eu saí de casa. Fui pra estação de Santo André, pegar o trem, e achei mais rápido do que ir até o carrão, mas deixa quieto... Uma baldiação no Brás (que eu quase fui no sentido oposto), e outra na Sé. Cheguei no Metrô Santa Cruz mais ou menos às12:40. Estava muito cedo, então fui comer pão de queijo, com suco de abacaxi com hortelã (delícia), e tive a impressão de ser uma pessoa bonita. Uma garota ficou me encarando o tempo todo. Eu não fiquei à vontade, com a situação, porque ela não me olhava realmente como se eu fosse bonito, mas como se eu tivesse pisado no pé dela (o que é possível, considerando o tamanho do meu pé...).

Fui pra escola, e quando cheguei, ainda não passava de 13;05. Acho que ando muito rápido, quando estou sozinho.

Fiquei esperando um tempo, até que subi pra sala, e esperei o Fábio terminar de arrumar as coisas dele, e chegar algumas pessoas. Confirmei uma suspeita: Marco e Marlene (ou será que era Maria? Só lembro que era algo como M&M) são pais de uma menina deficiente auditiva. Parece que a criança (de 6 anos) teve progressos em relação a essa deficiência, mas ainda não se tornou ouvinte. E ela é gêmea de um garoto (o que significa que são heterozigóticos, o que explica por que ela é surda e ele não). Duas crianças lindas! ^^

Melhorei um pouco minha leitura de Datilologia, e recebi a missão de ler a soletração rítmica (que é mais difícil que a datilologia). Recebi um sinal do professor, descobri alguns sinais de pessoas famosas, e que o Fábio tinha medo de injeção quando era criança, por isso o sinal dele é um "F" apontando para o braço. Conheci gente nova (e gente bonita, por sinal), e fiz amizades... A Raquel tava certa de achar que a Linete quer aparecer, mas eu também gosto de aparecer, então continuo no papel de "advogado do diabo"...

Na saída, eu meio que fiquei pra trás, mas passei por quase todo mundo, no caminho até a estação. Ando muito rápido mesmo, quando estou sozinho. Como ninguém me cumprimentou, continuei o meu caminho. No metrô eles me alcançaram (subiram no mesmo vagão que eu) e fomos conversando. Alí, sim, eu achei que era bonito. Aquela garota que ficou me olhando, não olhou com cara de "te odeio!". E quando eu olhei pra ela e sustentei o olhar, ela meio que me deixou intrigado, porque ela tentou conter um sorrisinho que eu não sei se era "para mim", ou "de mim" (Vou supor que era a primeira opção, porque ela não tinha olhar zombeteiro, e porque eu tô me achando!).

Eu ia desfazer o caminho da ida, mas acabei descendo no carrão e voltando por São Mateus, porque eu queria ir no Shopping, tomar Chopp de vinho. Antes disso, eu fui na Curitiba, pra comprar o primeiro livro da série de Percy Jackson, e quase levei a coleção inteira, porque até que tava barato (e em promoção), mas me controlei e trouxe só os dois primeiros livros. Mês que vem eu talvez compre outros dois. Depois fui tomar o Choppd e Vinho, e tomei mais uma caipirinha, porque tava sóbrio, ainda. Descobri que, apesar de me comportar direito, não tenho nenhum senso de direção, quando estou bêbado, porque me perdi dentro do Shopping. Só consegui sair, quando achei o estacionamento, mas ainda assim, eu dei a volta no Shopping inteiro, pelo lado de fora, pra achar a saída mais próxima do ponto de ônibus. E quando saí, ainda me lamentei por não ter prestado atenção, nas últimas vezes que fui pra lá, porque não lembrava qual ônibus ia pra São Mateus. Entrei no São Rafael, comendo um espedo de uvas cobertas com chocolate, e fui até São Mateus ouvindo groselha de um grupo de adolescentes que estavam se achando "gente" suficiente pra se gabar do sexo e do consumo de bebidas, com os sintomas mais vergonhosos. Nessa hora eu quase me arrependi de ter bebido, porque eles tavam falando alto pra caramba, e a bebedeira estava começando a passar. Então eu me fechei no meu mundinho e comecei a praticar os sinais que eu tinha aprendido no curso, coisa essa que chamou a atenção da senhorita que estava ao meu lado, ouvindo o seu mp4.

Cheguei em casa ainda com o mundo girando, e vi uma balada acontecendo mais pra cima, na rua, que dava pra ouvir do ponto de tróleibus e daqui de casa. Fiquei em casa, sozinho, esperando chegar alguém, até umas 22:00, se não me engano. Nesse meio tempo, eu queria começar a ler, mas resolvi esperar estar em perfeito juízo. Então fiquei na net, sem nada pra fazer, ninguém pra conversar e esse tipo de coisas... Vi alguns OVAs e fui dormir, depois que minha mãe chegou em casa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Assuntos que a ninguém interessa...

Tenho descoberto coisas interessantes, nessa vida. Entre todas elas, as que mais me chocam, são as que realmente despertam meu interesse.

Analiso tão friamente o comportamento das pessoas, que não me percebo fazendo tal. E quando chego a conclusões intuitivas (instintivas), me apego a elas sem nem mesmo refletir a respeito. E então as pessoas que não sabem que estão por aí com seus "mundos perfeitos", me escondendo fatos importantes de suas vidas pelo simples fato de que não faço parte desses "mundos perfeitos" tanto quanto se faz querer acreditar.

O engraçado, é que eu não jogo verde, não planto vento, não tento descobrir. Mas sempre colho "tempestade madura"... E a deposito em copos d'água.

Por que as pessoas ao meu redor tem tanto remorso? E por que elas dão apelidos para o que sentem? Será que é por isso que não acreditam no que eu digo? Será que elas me julgam pelo que são? E neste caso, ainda existe sentido em dizer "Eu gosto te amo", ou "Sinto saudades"? Então aquela amizade da qual eu me gabava nunca fui real, porque era unilateral.

Acho que o mais engraçado é que, depois de aprender a não me lamentar por isso, não me entristecer, não ficar machucado, quando olho para mim mesmo, também passo a acreditar que nunca amei de verdade, nem senti saudades. E cada lágrima que derramei anunciando tais sentimentos foi apenas uma ilusão doce e dolorosa.

"Amigos que tive, pessoas que conheci, todos ficaram no passado. Mas a sua existência é parte do meu futuro, enquanto eu estiver condenado a me lembrar de cada um deles com saudades..." (fala do personagem principal de "O Empinador de Vento", de minha autoria, quem sabe um dia numa livraria perto de você).

Eu pensava que a poesia que escrevo, fosse parte dos meus sentimentos. Pensava que os pensamentos daquele tal "personagem" fossem realmente os meus pensamentos. Talvez tudo isso seja mentira, realmente. Talvez eu não passe de uma imaginação. E talvez eu vá me perguntar por que escrevi tudo isso, se sei que a pessoa que inspirou essas palavras nunca as lerá (enquanto alguém há querer tomar para si minhas dores, com pensamentos que são invariavelmente opostos aos meus).

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Procurando um título...

Estive a pensar em ti,
sem poder me redimir,
e o que é passado vai secando.
conforme os dias vão passando.

Tudo muda enquanto espero,
junto ao meu amor sincero,
por algo que não existe,
sem me dar o direito de "estar triste".

Ainda que eu não pareça ou seja são,
de todos os prazeres já abri mão
tentando aprender a voar,
sem saber que ia encontrar
teus olhares na contra-mão,
vagando pela imensidão,
Como se eu não estivesse lá.

E no fim de quase tudo,
fui achar o fim do mundo
no mais inesperado lugar,
já sem ter o que esperar,
um novo horizonte a cobiçar.

E essa nova ambição,
minha nova inspiração,
é na verdade fonte de sentimentos,
milhares deles jorrando a todo momento
como se não fossem muitos pra um só mundo
vêm encher meu pensamento.

Aí eu desejo que tudo mude
que o passado não esteja lá...
Mas a vida foi tão rude
que fiz-me conformar.

Seja o que tiver de ser!
O que tiver de ser, será!
E um dia hão de esquecer,
que eu não pude controlar
a aurora, o dia e o anoitecer
da fase da vida em que aprendi a amar.

Jônathas Oliveira Ayres - 13/02/2010

Eu pensei que não ia mais escrever... Na verdade eu não tenho certeza de como foi que acabei digitando isso...

Sabem, eu vivia dizendo que mataria a poesia em mim... Mas durante os meses que não escrevi, acho que foi só isso mesmo: eu não escrevi. E isso está longe de significar que eu não sou poeta. Na verdade, acho que sempre o serei, até que eu descubra o que virá... Isso, é claro, se o "que virá" realmente vier. E isso faz de mim, também, um filósofo. E acho que somente por ser filósofo é que eu tenho a capacidade de amar idéias e me dedicar a elas com tamanha paixão.

Da mesma forma, por ser homem é que eu sou cabeça dura e não posso evitar de ser teimoso. E por ser teimoso é que eu disse por tantas vezes, e ainda penso nisso, que mataria a poesia em mim. Mas um poeta é poeta, não porque escolhe ser poeta, certo? Existe predestinação? Será que pode haver outra certeza na vida, além da morte? Se não pode, então entra em questão o fato de eu ser louco: pois há em mim muitas certezas e convicções que estão além desta banalidade que é a morte.

Escrevo, sim, pra passar o tempo, quando na verdade, sei que o tempo não vai passar. E penso no tempo que eu quis conservar, sabendo que nada impede o tempo de continuar.

Fica no ar, uma última rima:
Se você me encontrar, olhando pra cima,
Seja ao luar, em romântica cena, seja em azul céu, num vislumbre distante,
A rima falhou, mas quem rir disso é feliz!

^^

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Fogo... Mas dessa vez não é nas mãos...

É engraçada essa coisa de ser gente... De ser humano... Em alguns momentos eu concordo com Renato Russo, quando disse que "... a humanidade é desumana". E estranho quando as pessoas ficam me dizendo que eu sou esseção em quase todos os aspectos, mas quando eu digo "esses humanos são engraçados" me olham como se eu estivesse dizendo que não faço parte da raça... (é bem verdade que em alguns momentos, me sinto como se não fizesse)

De qualquer forma, não vejo nada de extraordinário em colocar fogo nas mãos... Não sei o que há de "louco" em não sentir frio... Não sei por que é estranho dar cabeçadas na parede... Todas essas coisas sempre forma tão... Comuns (?) pra mim... Quero dizer, quando se vê algo pela primeira vez, parece realmente algo estranho... Mas uma vez que se tem a consciência de que isso não é feito por apenas uma pessoa, passa a ser apenas mais uma cultura diferente, como as pessoas que fazem tatuagens, piercings e outras estravagancias... Que é? Eu deveria evitar a dor? Mas ela não faz parte da vida? Além disso, eu já não sinto mais dor quando faço esse tipo de coisa... Não é realmente como se eu fosse masoquista, porque realmente não sinto prazer em dor. Mas a sensação que fica sempre me agrada.

Ontem aconteceu algo interessante, comigo. Algo que não aconteceu pela primeira vez, mas que eu já não observava mais quando acontecia. Eu estava conversando com alguém, sobre qualquer assunto que não lhe fazia bem... E pensei que estava apenas ouvindo, como bom amigo, oferecendo um ombro e um lenço, mas logo percebi que as coisas não eram bem assim.

Algumas vezes, quando ouço os soluços de alguém, me ocorre dar algum conselho com exemplos práticos. Ontem não haviam soluços, já que a conversa foi pela internet. Mas houve um conselho prático. E eis que esse exemplo prático foi sobre mim (como na maioria das vezes). E, embora eu já tivesse concluído da experiência citada todos os poréns, percebi uma coisa, enquanto falava, que talvez eu nunca tivesse realmente reparado: eu é que estava desabafando.

Sabe? Algumas vezes você está bem. Você já deixou para trás aquela sensação de desagrado... Já colocou todos os pingos nos i's... (I maiúsculo não tem pingo) Mas aí você deixa todas as suas conclusões guardadas ma mente, como se elas não fossem mais ser importantes. Aí chega o dia que você compartilha isso com alguém. E diz todas as coisas que você já sabia, que já tinham sido resolvidas, e que estavam no lugar... E parece que só então você realmente entende tudo o que já tinha descoberto! ^^

Fiquei realmente feliz, com isso. Essas descobertas sempre fazem bem pra gente. E nem sempre nós sabemos o quanto, até que passamos a realmente entender. Ser amigo, em alguns momentos, é muito melhor do que ter amigos... Mas quando você é amigo e sente que também tem um amigo, a coisa se torna indescritivelmente gostosa (acho que essa palavra não é a melhor, mas meu vocabulário é limitado demais pra definir prazeres como esse).

São momentos como esse, em que a gratidão não é suficiente, e nós queremos fazer algo por certa pessoa... Mesmo sabendo que o que estamos fazendo por ela é o mesmo... Nunca estaremos quites, porque eu sempre vou achar que você me fez mais do que eu possa retribuir... Esse é o "amigo Jônathas"...

...


Para concluir: o que vim dizer hoje, é que eu estou FELIZ!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Observações...

Ontem eu escrevi algo muito vago... Em parte, proposital. Em outra, por mera distração...

Mas quem pode recriminar um lapso na mente de um apaixonado?

Bem, acho que vou revelar alguns detalhes, hoje... Tomando, é claro, o cuidado de não falar demais... Afinal, eu sempre gostei de fazer mistério! Além do que, é importante que algum segredo permaneça secreto, já que não existe um segredo que "Duas" pessoas saibam...

Bem, vou logo dizer o essencial: A paixão é real! E não foi algo que eu tenha premeditado! Mesmo assim, ela não me liga, de forma alguma, a outra pessoa! Isso, porque não estou apaixonado por uma pessoa, mas por uma idéia! ^^

...

Acho que pode parecer estranho, uma vez que eu mesmo nunca tinha pensado na possibilidade de se apaixonar por uma idéia... Mas, querem saber? Vou dar meu jeito! Vou colocar essa idéia nos meus planos! Vou perseguí-la, e fazer dela uma etapa da minha vida! E com essa, tem três a que eu quero chegar logo!

Mas, bem como a primeira etapa, não vou falar dessa terceira... Algumas pessoas já sabem qual é a segunda, embora não soubessem até aqui que ela é a segunda... E não, mãe, eu não estou omitindo isso só porque você lê meu blog! Na verdade, muito antes de você admitir, eu já sabia que você lia! Não pense que foi por acaso que eu lhe disse tantas vezes que eu tenho um blog!

...

Nossa... É estranho pensar nisso tudo! ^^ Meu coração acelerado, meus olhos úmidos, minhas mãos trêmulas... Que coisa doida!

Mas chega! Se eu falar mais coisas, aqui, vou acabar dizendo o que sei que não devo! Au'revoir!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Conclusão não menos que surpreendente...

Acho que estive aqui todos os dias, na semana passada. Mesmo que um ou dois posts tenham sido apenas salvo como rascunhos, eu estive, sim, todos os dias escrevendo algo. E acredito que vocês tenham notado que estive feliz.

Porém, o que não contei foi a péssima sexta-feira, seguida de um sábado monótono e um domingo incomum... A presente semana não foi muito animada, embora tenha sido agradável, mas nada que valha a pena dizer aqui...

Pelo menos até hoje.


Hoje eu fui andando para o centro, de onde eu peguei um ônibus que me levou até a porta do serviço. Depois, o dia transcorreu quase que normalmente, exceto pelo fato de eu estar de sandália e bermuda, em pleno serviço. (Meu dedo ainda não caiu nem sarou... Por que ele não se decide?)

Quando chegaram as 17:00, a chuva me desencorajou de voltar pra casa. Depois ela passou, e perto das 17:15 eu peguei o caminho da roça.

Resolvi, por não sei que cargas d'água, pegar o tróleibus na estação. Quando lá cheguei, aquela muvuca, e o funcionário anunciando que "devido a problemas operacionais, a linha ... encontra-se operando com atraso". A mesma questão de sempre: se encontra-se "operando" em atraso, não creio que o problema seja simplesmente "operacional"! Além do óbvio: Quem é que "opera" a linha? Eu juro que sou apenas "usuário"! (Hahahahahaha)

Fui na fila menor, que era das pessoas que queriam ir sentadas... A fila maior não tinha motivo de se chamar fila, porque não tinha duas pessoas alinhadas... O bate-bate estava agitado... E todo mundo se empurrando, gente furando fila... Até que um funcionário estilo "John Cofe" apareceu pra dar um basta nos deseducados que foram vaiados enquanto voltavam a "formar" a fila...

Depois de um tempo, subi num tróleibus. Logo vi que estava preso alí, me perguntando porque "Fila em pé", se as duas filas eram formadas por pessoas na posição vertical, e me dizendo que aquela era uma pergunta realmente idiota. Concluí que iria até São Matheus e de lá voltaria, porque estava óbvio que ninguém naquele aglom... coletivo, desceria até chegar lá. Pelo menos em quantidade suficiente, pra que eu descesse no meu ponto. E assim foi!

Mas quando eu estava no meio do caminho, percebi algo que me deixou repentinamente feliz (bem... ainda não tenho certeza se foi isso ou a lista de reprodução que eu estava ouvindo no celular, mas...): eu vi dois arcos-íris! (o plural está certo?)

Cara, foi lindo! Tão lindo que, mesmo que eu não tivesse decidido antes, naquele momento eu devidiria ir até S. Matheus! E o legal, é que a primeira coisa que me veio à mente, foi um par de alianças... E me pus a cantar as músicas em voz alta, conforme tocavam baixo ao meu ouvido, e estava realmente feliz...

Então percebi que meu coração estava acelerado, e que eu estava começando a arfar... Minhas mãos estavam inseguras e foi então eu eu concluí: Estou apaixonado! O.O

Acho que nesse momento eu devo ter enrubrecido, porque senti calor e meu rosto ardia, como se eu estivesse com febre alta... E comecei a formular um milhão de poesias que nunca mais serão escritas, enquanto lamentava estar impossibilitado de eternizá-las...

Nesse momento eu fiquei assustado. Na verdade, ainda estou inseguro com isso... Nunca, nesses meus 20 anos eu estive apaixonado. Aliás, filosoficamente, a paixão costumava ser inaceitável, para mim... Eu sempre fui amante! Nunca me deixei levar por algo tão explosivo e instável como uma paixão... É sem sombra de dúvidas uma sensação maravilhosa! Mas eu sei que logo virá a ressaca... (Estou lembrando quando o Rony comeu o bombom encantado que mandaram para o Harry, no sexto livro da saga... Quando ele tomou o antídoto... Assustador!)

Acho que essa é uma experiência interessante... Intensa... Surpreendente, pra mim... E o mais incrível, é a imagem que não sai da minha cabeça, e que não tinha passado por ela por muito tempo... Alguns anos, eu diria...

Não sei mais o que dizer... Por isso, parafraseando minha melhor amiga: "Geralmente consigo resumir em uma frase como me sinto... Agora a felicidade me cala!" (Acho que era assim)

Sem mais... (Suspiros mal-contidos)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Silver Wings", "Gonden Sword" e "Ligth Shield"

É estranho o modo como tenho me sentido, essa semana. E acho que devo atribuir isso ao fato de ter ido trabalhar andando três vezes, e voltado outras três. E o mais estranho é que realmente pareço ter poderes que eu desconhecia! Ou cuja aplicação, pelo menos, eu ainda não entendia perfeitamente.

Na segunda-feira, eu tinha cinco passes de tróleibus. Isso porque meu pais mos deu no sábado, pra eu ir trabalhar no Buffet. Eu resolvi que, se não estivesse chovendo, eu poderia ir trabalhar andando, de modo a fazer esses bilhetes durarem a semana inteira. Se eu estivesse cansado, viria de "buzão". Se não, viria andando. E o fato é que nenhum desses dias, eu estive tão cansado a ponto de vir de ônibus.

Na Segunda, mesmo, eu só usei um dos passes na volta, porque... Não sei por que... Mas desde então, eu tenho ido e voltado andando. Só ontem, que minha tia me encontrou no meio do caminho e fez questão de me levar até o centro, de forma que eu fiquei uns cem metros mais próximo do que ficaria se tivesse ido de tróleibus. Mas voltei andando. E hoje, fui e voltei andando.

Eu teria falado aqui sobre um poder estranho que notei, nesses últimos dois dias, mas algumas pessoas certamente se preocupariam comigo sem necessidade, já que eu nem cheguei a subir no muro da ponte que liga os dois lados da Estação Santo André. (Esse muro tem cerca de 40cm de espessura, e nos pontos mais baixos apenas 20cm, o que pra mim já é uma passarela suficiente, mas as pessoas se assustam, quando eu faço esse tipo de coisa, então eu me contenho e não arrisco que me derrubem, numa tentativa de salvamento).

Desde segunda, eu tenho me sentido como se tivesse entrado em modo "Silver Wings" (asas prateadas). Não sei bem como esse negócio de "Asas" voltou, depois de tanto tempo, mas sei bem o que isso significa. E também entendo o que as "Espadas" fazem, embora não soubesse até então que também era mais de uma... Mas hoje, quando vieram me provocar, minha razão estava tão atenta, embora eu estivesse desligado da realidade, que eu acho que venci o debate, já que tirei a paciência de alguém... E quando saí do serviço, percebi que a bainha nas minhas costas estava vazia, e que eu segurava duas espadas douradas. (Não preciso explicar, eu acho, mas isso é a "Golden Sword"). Isso foi realmente estranho... Fazia tempo que eu não desembainhava minha espada... E não me lembro de alguma vez ela dobrar, ou mudar de forma e cor... Só que algo aconteceu que não me tinha ocorrido, ainda:

Quando eu estava sobre o tal viaduto (na Estação Santo André), eu estava tão "empolgado", que sentia que se pulasse (apenas "pulasse", não "pulasse da ponte", pelo amor de Deus! Não quero ouvir/ler bronca por causa disso!), eu sairia voando. Foi então que me ocorreu que eu poderia andar sobre aquele muro...! Isso me lembrou um outro episódio, em que alguém me puxou de cima de um muro bem mais baixo, e bem mais estreito, e quase me acidentou e se machucou, tentando evitar que eu me acidentasse... Então a espada da minha mão esquerda se enrolou no meu braço, como se fosse uma cobra, e se tornou num escudo de luz branca... Essa é novidade, pra mim... Eu sei que minhas "asas" podem representar o meu estado de espírito, e que a "espada" representa a minha consciência (minha razão), mas o que é esse "escudo"? Será que estou mesmo desenvolvendo uma nova face da minha "personalidade"? Será que eu vou continuar usando aspas como se isso fosse algo "legal"? Descubram, no próximo episó...

Deixa pra lá... Não teve graça...

De qualquer forma, ainda que eu não tenha entendido esse tal escudo, acho que, seja o que for que ele representa, deve servir pra que eu não cometa todas as 'insanidades' (mudando para aspas inglesas) que me ocorrem. Acho que esse escudo pode ser útil, em breve... Principalmente agora, que abandonei algumas 'grandes idéias' e idealizei alguns 'grandes planos'. Talvez eu deva usar esse novo recurso, na minha empreitada, rumo ao horizonte! E sei que, com esse complexo de Peter Pan, vou dar um jeito de transformar o viver numa grande aventura, e achar tudo muito divertido!

"Flying Warior mode"... ! In Action!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AVENTURAAAA!!!

Clichê do dia: "Parece que essa droga de vida é mais previsível que novela mexicana!" (Não lembro quando foi que eu disse isso pela primeira vez, mas mesmo sendo uma rotina, eu nunca deixei de assistir novelas mexicanas! Yohohoho...)

Eu acho que tinha dito que tinha coisas desimportantes pra dizer, né?! Pois vim dizê-lo!

Sim, meus caros leitores: eu sou um idiota! Um louco, como dizem as boas, as más e as desconhecidas línguas! Sou o mesmo cara que corre por corredores, com o objetivo de colidir com paredes de bloco... Sou o mesmo cara que rolou aquele lance de escadas, só porque alguém pediu... O cara que gosta de coloca fogo na mão... Que dá marretadas na cabeça... Que colocou a mão para ser atingida por um guarda-chuva sucessivas vezes, sem dizer um "ai"... E que, recentemente, desenvolveu o hábito de responder àquelas "vozezinhas" que falam na nossa cabeça, e que provavelmente são parte do nosso subconsciente, ou sei lá... (Esse teclado parece não estar respondendo, então se algum erro de digitação acontecer, "mals aê"! Se o erro for ortográfico, provavelmente é porque eu falo muito melhor do que escrevo!)

Mas hoje, quando acordei, eu estava me sentindo bem. Enquanto tomava banho, pensei de novo em tudo o que aconteceu no sábado, em como eu fui preciptado na semana passada em três dias distintos (que excluem o sábado), nas coisas que eu conclui no domingo, e em decisões que ainda não estavam bem definidas, pra eu assumir pra mim mesmo que tinha tomado. Quando saí do banho, isso não importava mais! ^^

Quando saí de casa, eu estava decidido caminhando para o serviço... Mas eu estava empolgado, e não queria nem pensar em "por que", com tanta motivação pra caminhar... O estranho foi passar por aquele poste que eu tinha dito que soquei, porque ele estava meio tombado, e eu sei que não fui eu quem o tombou (acho que vi marcas de tinta que devem ter arranhado do carro que bateu ali), mas na hora eu ainda devia estar meio adormecido, porque demorei pra chegar a essa conclusão. Enquanto descia o ledeirão, comecei a lembrar do tempo em que eu estudava no Américo Brasiliense... E quando comecei a subir, comecei a dar risada, porque vi as pessoas nos tróleibus que passavam por mim, e não podia deixar de pensar nos meus colegas de classe que me perguntavam se eu ia andando pra escola... E depois imaginei que algum amigo que não fizesse idéia de para onde eu estivesse indo, se surpreenderia com a caminhada... E então pensei em como isso seria estranho, já que eu já fiz caminhadas muito mais extensas, e conheço gente que anda muito mais do que eu, sem suar!

Aí, quando eu cheguei no serviço, a porta ainda estava sendo destrancada pelo pai do Marcelo, já que este está viajando a trabalho. (Não sei se disse, mas o Marcelo é o meu patrão). O único funcionário que já tinha chegado, era o Leandro, e isso me fez lembrar de quando eu disse merda e ele ficou bastante tempo com rancor, e em como nós estamos nos dando bem, ultimamente... (E algo que eu não tinha pensado antes, mas que pensei agora, é que dizer merda é uma especialidade minha... Ainda bem que de alguma forma existe o "todo mundo me ama, mesmo quando eu falo/faço merda") Lembro do post que escrevi sobre o assunto, e no tempo que demorou pra ele ver que eu não falei com más intenções (outro vício é escrever "intenSões").

Enquanto não chegava a hora em que se podia marcar a entrada no ponto eletrônico, eu fui preparar o café. Quando todo mundo já tinha chegado que eu lembrei de colocar na garrafa térmica, mas alguém já tinha feito isso, e eu lembrei de quando foi a primeira vez que eu gostei de café... E como demorei a criar o hábito... E como perdi o hábito, porque ninguém mais fazia café (o que me inclue)... E como as pessoas me olham quando vêem a quantidade de café que eu tomo, que eu não coloco açúcar, algumas vezes, e outros hábitos que eu tenho com o café... Aliás, por causa de um dos "TOC's" que eu mencionei, toda vez que eu tomava café, não importa onde, quando ou se era em caneca, xícara ou copo, eu tinha de encher o recipiente com água até em cima, e tomar (como se eu quisesse aproveitar cada gora, ou lavar o copo, antes de abandoná-lo na mesa, ou para ser lavado... estranho? talvez...). Se pensar bem, acho que ainda não abandonei esse hábito... Quando me dei conta de que isso era parte do meu transtorno, parei, mas algumas vezes ainda me pego fazendo isso.

Depois disso, o dia foi uma porcaria, em relação ao serviço... Odeio quando alguma coisa está faltando que impede que um ou mais façam o que precisa ser feito... Hoje foi o problema de falta de tomadas... Quando fui improvisar uma, estava cansado de improvisar e resolvi instalar uma, logo... Mas como o Marcelo não estava, eu tive de "improvisar uma instalação", e não foi suficiente, então eu tive de colocar uma segunda... Está muito com cara de improvisado, mas uma das tomadas ficou móvel, como uma extensão, o que é uma melhoria útil... Mesmo assim, não gostei da cara de "Gambiarra". Perdi a manhã toda nisso... E depois, por falta de componente, percebi que determinado equipamento que precisa ser mandado de volta com urgência não poderia ser reparado... Então eu fui abrir todas as unidades de um outro equipamento, que tem de ser mandado de volta até sexta-feira... Se parar pra pensar, eu não fiz foi "porra nenhuma"! (Lembrei da apresentação "Nós Na Fita"... Acho que depois de assistir aquilo que o palavrão deixou de ser um hábito e se tornou um vício).

Mas quando eu estava vindo pra casa, eu queria vir andando, de novo... Estava animado! Vim boa parte do caminho conversando com o Leandro, o que me fez lembrar de novo, daquele "rolo infeliz"... Nos separamos, e eu resolvi passar numa banca pra colocar crédito no celular... Coloquei nos dois chips, coisa que eu não fazia há muito tempo... Depois eu desisti de seguir andando, porque meus pés estavam molhados, e eu não quis arriscar com esse dedo inflamado (não está tão ruim como pareceu antes, mas ainda não está bom). Quando entrei no terminal, fiz outro "algo que eu não fazia há muito tempo": eu fui na fila maior (de quem faz questão de ir sentado). Estranhamente, os tróleibus chegaram um atrás do outro... A fila andou bem rápido, pr'aquele horário, e mais rápido ainda, considerando a chuva... Quando eu estava há apenas mais um ônius de entrar, eu vi chegando na fila um dos meus amigos do Américo Brasiliense (bem que eu tinha pensado nele, pela manhã), que estava com a namorada... Ele não quis pular a corrente da fila, o que seria difícil pra namorada dele (que aliás, eu nunca lembro o nome, mas eu acho que é Denise (?) ou Juliana(???)), então eu mesmo pulei. Conversamos um pouco, e eu percebi que ele não me conhecia tão bem assim... Quero dizer, ele me viu rolando a escadaria da escola, quando a Gabi pediu, mas se surpreendeu com outras coisas que eu achei que ele também já soubesse que eu tinha feito!

Enfim, quando entramos, fomos os primeiros. Mas eu fui pro lado errado, que era justamente o que tinha menos bancos em duplas (Que ônibus mal construído!). Eles sentaram atrás do motorista, que era o único banco apropriado... Logo o carro estava cheio, e saímos. E continuou enchendo, embora muita gente descesse... Acho que o povo que não ia pra trás (Olha quem tá falando... Eu fiquei parado, atravancando a catraca, enquanto conversávamos...)! Acho que nem lembrei de ter pego a fila pra ir sentado, enquanto conversava...

Foi bom conversar com eles... É bom rever amigos... E isso me fez lembrar que "Ainda bem que eu repensei aquela asneira que tinha pensado no sábado!!!!!!!!" (Dessa vez o excesso de exclamações é proposital, e não falha do teclado)

Quando desci estava ainda mais feliz... E já nem me importava com o sapato molhado. Cheguei em casa, e estava vazia, de novo... E com cheiro de casa limpa (adoro segunda-feira! Tenho de me lembrar disso, quando for morar sozinho). Tomei banho, feliz da vida, coloquei o galão d'água que encontrei no chão da cozinha no bebedouro, coloquei o meu celular pra descarregar a bater... (Ainda bem que lembrei disso agor! Não gosto de carregar a bateria que já tem carga, mesmo que pouca, por isso descarregar, e tinha esquecido de colocar pra carregar... não ia acordar, de manhã)... Então... coloquei pra descarregar a bateria, com o player no máximo (aliás, ainda tinha mais bateria d que eu tinha pensado! Demorou pra descarregar). Foi divertido: entrou um monte de músicas que poderiam ser tristes, alegres, "de foça", de festa... Mas todas elas pareciam ter a mesma alegre e linda melodia... Muito engraçado que o que a gente sente pode "influenciar a influência" que a música tem sobre a gente... (Isso poderia ser dito de forma menos paradoxal, e infinitamente mais inteligível, mas então não seria eu falando!)

Foi quando eu liguei o computador e descobri que algo que deveria ser visto por um ângulo foi visto por outro, que tinha gente brava comigo, gente que deveria, ou tinha o direito, pelo menos, mas não estava e a confusão que tô nem aí pra ela agora! Não consegui continuar ouvindo música, depois de saber do que as pessoas estavam pensando, então eu fui lá e escrevi um desabafo que eu achei que não ia precisar, por um motivo que pode ser besta pra todo mundo, mas não é/foi pra mim. Aí eu fui assistir OnePiece, dei risada pra caramba, entordei o braço da cadeira (pra que que eu tô emagrecendo, se pareço mais forte e desastrado que antes?! O.o')

Aí veio a tona tudo o que aconteceu nessa segunda-feira, e eu não pude deixar de matar a vontade de vi publicar isso... Será que, depois de tanto tempo evitando isso (uns 3 anos, mais ou menos), o "Loucuras de um São" vai virar um diário?! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!

Caraca! 00:13?! Melhor eu ir dormir! Mas não sem dizer que a vida é, sem sombra de dúvidas, como uma ventura... E eu ainda não decidi se sou um pirata a bordo do Jolly Roger, ou um garoto perdido! Mas sei que vou seguir até o fim, sendo a sensação de nunca envelhecer (leia-se "amadurecer") ilusão ou não!

Até qualquer hora!
É... Eu tinha alguma coisa desimportante, talvez até divertida, pra escrever hoje... Mas o passado sempre volta, né? Não adianta achar que porque "nos sentimos melhor", as coisas foram interpretadas como queríamos (ou achávamos que seriam). Sempre deve haver uma consequência.

Fazer o que? Encarar, não?! Não foi o que eu disse anteriormente? E cuspir nos fatos...

Mas o fato é que quando a gente erra e decide que a consciência do erro por si já é punição, ele acaba aparecendo pra dizer "oi". Tá bom que "todo mundo me ama", mesmo quando eu faço cagada... Mas "cagadas" sempre precisam ser limpas, não importa se você dá a descarga! E algumas vezes o cano entope, então você tem de concertar isso! Mas como essa metáfora tá ficando nojenta, eu vou passar pra "retratação" em si.

É, eu ia mesmo deixar pra trás... Ia levar a vida, com as decisões que tomei (e que são bem diferentes do que eu tinha pensado no sábado, e mais diferentes ainda do que eu repensei no domingo), fingir que nunca tinha acontecido, embora eu saiba que esse, como outros "foras" que eu dei na vida, sempre ia assombrar meus pensamentos, quando eu não estivesse pensando em nada. Mas este não é o momento de citar tais foras (mesmo que alguns deles tenham passado na minha cabeça, agora... *suspira com pesar* Comecei bem jovem, eu acho).

Eu ia deixar aquele post apenas pra poder deixar registrada a bronca que levei da Raquel, mas agora as coisas são diferentes. Agora que sei que o Fred leu, eu fiquei sem saber onde enfiar a cara, e, por mais que eu quisesse, não consigo deixar passar... E, mesmo que eu acredite que ele me acha um idiota (não adianta dizer que ele me entende, Sô!), e que a opinião dele não vai mudar só porque eu vim dizer que estava errado, eu vim dizer que agi preciptadamente.

Não que eu tenha realmente dito certas coisas que entenderam que eu disse, mas como quem disse fui eu, eu devo assumir a responsabilidade pela interpretação a que dei margem! Eu não devia, pra começar, usar esse blog pra dizer certas coisas... Mas se tornou um hábito, eu acho... Lembro até quando uma amiga me deu bronca porque eu coloquei um monte de dados meus (endereço completo, números de telefone, e acho que até o R.G.) num post que depois eu modifiquei... (Repararam que estou desviando do assunto, de novo?). Sim que eu pensei que "ele é melhor que eu", e o que eu disse pro James realmente soou como "fui trocado...", embora eu não tenha pensado dessa forma. Mas o meu objetivo dizendo tudo aquilo no blog, era mais dizer como sou capaz de usar coisas bobas para superar coisas mais bobas ainda que eu torno grandes sem tomar conhecimento! Afinal, quem se gabaria de uma "troca de olhares com uma desconhecida-que-continuou-desconhecida"? Ainda mais eu, que nunca fui, nem pretendo me tornar agora um "pegador"! (Mas confesso que me diverti com isso... e levantou minha auto-estima!)

Engraçado como algumas coisas nunca mudam... Isso acontece comigo como pessoa e como amigo, além de acontecer ao meu redor, também. E cada dia eu descubro que certas intenções são mal interpretadas, fazendo das boas más, e das más piores ainda (algumas vezes até faz parecer que eu sou boa pessoa, quando más intenções passam por boas)!

Fred, mesmo se você chegar a ler isso (e caso realmente não tenha me achado um idiota), não adianta vir aqui dizer que eu não sou um idiota, porque eu não acreditaria nisso... Preciso eu mesmo de um tempo pra me perdoar, antes de acreditar que alguém me perdoou (isso sim, eu acredito que você deve entender).

Ana, você está só meio certa: pra mim, foi muito necessário, ou eu não teria dito. Acredite! Ao mesmo tempo, se tanta gente enxergou da mesma forma, eu não posso simplesmente dizer que estou certo e pronto! Eu sou minoria, e realmente me senti mal por tanta gente ter se zangado comigo.

Raquel, nos veremos em breve, já que o curso logo começa, e eu sei que você vai ter esquecido, ou pelo menos não vai estar mais brava comigo, depois de me bronquear no comentário e no msn. Mesmo assim, me desculpe ter feito você ficar brava... (Mas antes de pensar em me bater, eu acho que você deveria lembrar que eu dou marretadas na cabeça, coloco fogo na mão e coisas um pouco mais "pesadas" que eu prefiro não comentar... :P)

Soraya, (...) acho que a gente já conversou o que precisava, né? E acho também que algumas coisas nessa amizade não mudam nunca... E por mais que seja engraçado, algumas vezes, em outras, como essa, chega a ser realmente uma surpresa pra mim que ainda nos falemos como "melhores" amigos... Vai entender? ;0)

PUTA QUE PARIU! (eu sei que você nunca se acostumou que eu diga palavrões, Soraya, mas tava entalado, e meus pais estão em casa, então não podia gritar de verdade...) E eu que estava feliz quando cheguei em casa! Quer saber? "Pra que conseguir o poder, se você não tem intenção de usá-lo?" Hora de voltar a sorrir! E, dessa vez, sem ligar o "Foda-se!"! Ainda há suficiente do "Jônathas" em mim pra fazer isso!

***

Eu ia colocar isso em outro post, pra não misturar as coisas, mas como já me sinto suficientemente melhor, depois desse último parágrafo, vou atender a um pedido e divulgar uma comunidade do Orkut que (embora eu não seja de participar de fóruns) eu achei realmente genial, e que expressa bem um de meus muitos pensamentos! Nós não somos portugueses, e o françês não tem "unificação"!


Comunidade no Orkut: Entre e Participe!

A reforma ortográfica é questão política: Antes, por existir duas ortografias (brasileira e portuguesa), os documentos não poderiam ser redigidos em português. Com a unificação a Língua Portuguesa poderá ser incluída como uma das línguas oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas).

Porém "a ortografia portuguesa e a ortografia brasileira são diferentes, porque a língua portuguesa e a língua brasileira são diferentes: a fonética, a sintaxe, a semântica. O brasileiro evoluiu e continua a evoluir de uma maneira e o português de outra."

Sendo assim... Por que manter como Língua Oficial do Brasil, o português?

Ou aceitam a ramificação da nossa língua portuguesa em brasileira e lusitana, ou adotam a denominação "Brasiliano" para referir-se à Língua pátria oficial do nosso país.

PS: "Reforma Ortográfica: Nunca trema em cima da linguiça." XD