quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Românticos

Românticos

Românticos são poucos
Românticos são loucos
Desvairados

Que querem ser o outro
Que pensam que o outro
É o paraíso...

Românticos são lindos
Românticos são limpos
E pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha
E sem juízo...

São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos
Vão pedir perdão

Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo
De outra desilusão
...

Romântico
É uma espécie em extinção!


Escolhi a versão "Rita Ribeiro" da música de Vander Lee, porque é a que ouço mais... Destaquei as palavras que já me definiram, mas que hoje em dia já quase não são eu. O motivo eu já nem sei... "Só sei que foi assim".


Crescer é triste, não é mesmo? Perder a fé que costumávamos ter quando eramos crianças... Esquecer que, embora pareça impossível, não há necessidade de preocupação. Esquecer, mesmo que só de vez em quando, que podemos contar com o melhor, deixando nas mãos de Deus, simplesmente. Embora continuemos tentando louvar, a esse mesmo Deus. Embora saibamos que certos acontecimentos são livramentos. Embora saibamos que a única frase deste paragrafo que realmente deveria ter sido escrita no plural é a última.


Pensando bem, o desvio no assunto foi oportuno: o cristão deveria ser romântico. Cada definição desta letra, com exceção é claro, de que "o outro é o paraíso", se encaixa no que eu penso que os cristãos deveriam ser. (Talvez também não deveriam andar pelos bares). Crer sem juízo, tal qual se ama.


Deixa pra lá... Estou numa fase de pensamentos... Filosofias... Reflexões... Introspecção... Vou ficar calado, por algum tempo... Embora parte de mim adoraria se abrir com alguém... Mas não vai.

domingo, 4 de setembro de 2011

À Princesa de Mossoró

Deveria ser um post bonitinho... Alegre... O conto de "O Príncipe do Fusca Azul" em "Em Busca da Princesa de Mossoró"... Uma bela história de uma amizade tão bela como outras que tive... E que acaba sempre com um novo começo. Quantas fases podem haver na mesma vida?

Mas sei que essa princesa está incomodada... Eis uma música que faz parecer o que ela sente:


Não pelo amor mencionado... Mas pelo fato de não sentir... Não querer sentir... A capacidade adquirida de não sentir (adquirida por quem falou tão mal dessa habilidade, quando foi minha). E no final, só para tentar não sofrer, quando saber que não sente, está sofrendo calada. Sozinha.

Quanto à música, vou dizer uma coisa: Não comece dizendo que não há mais amor, ou que ele chegou ao fim... Sabemos que ele muda, enfraquece, mas não morre plenamente. Se você esconder no sorriso a dor, aquele que passou pelo que você passa, ou que sentiu o que você sente, vê através disso. E mesmo que não fosse assim, aqueles que querem saber como você está não vão facilitar essa sua tentativa tão inútil de se sentir abandonada... Sozinha, talvez... Mas nunca abandonada... Nunca desprezada. Você sabe disso. E sabemos que vai continuar tentando acreditar que não há ninguém lá pra você.

Jé, minha amiga, não estou falando de mim, no parágrafo acima. Estou falando da sua família. Da que Deus te deu, bem como da que você escolheu para si.

Agora de mim: Nunca vou esquecer de perguntar, mesmo sabendo a resposta, se há amor em você! E não vou deixar de perguntar como você está, mesmo que você não saiba explicar, porque nunca termina... Não para pessoas como eu (e consequentemente, como você).

Bom... Este post é para você. Porém, não é o que deveria ser dedicado a você. Levante-se. Olhe para a Lua, mesmo que não esteja na Varanda. Se você se perguntar se eu estou olhando para ela, naquele instante, então vai sonhar comigo, e eu vou te dar o abraço que você precisa pra recobrar a nossa humanidade.

Fica bem, amiga. E não pense nesta carta como algo para te alegrar, se não para refletir.

PS: sem "PS".