quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Só.

Sabe quando você vê aquele seu grande amigo entrando no ônibus, ele olha na sua direção, e vai se sentar no fundo do ônibus? Mesmo que você esteja sentado, e ao seu lado, o assento esteja vago? É como eu me sinto, algumas vezes...

Tenho muitas pessoas por quem desenvolvi estima. E essas mesmas pessoas, me trataram, por certo tempo, como se eu realmente fosse amigo delas. Algumas, quando em algum contato, dizem até que sentem saudades, daqueles tempos... Mas, cá entre nós, não sentem saudade das pessoas. Especificamente, deste que aqui escreve. Caso contrário, por que fingem não me ver? Por que não falam comigo, quando eu estou bem ali?

Que seja. Não sou mais quem eu fui, de qualquer forma. Assim, posso admitir que não é de mim que sentiriam falta. E mesmo que fosse... Quantas pessoas foram deixadas atrás, quando eu segui em frente? Não fui atrás de algumas pessoas, também... Portanto, não é inimaginável, o nível de importância que tenho para meus realmente saudosos amigos. Será que, no final, eu sinto saudades apenas do tempo, e não dos amigos?

Não me parece o caso. Pois eu realmente queria que certas pessoas se lembrassem de mim, de quando em quando.

Toda moeda, porém, tem duas faces. E, o tanto de saudades que não têm de mim, é o tanto que não se decepcionariam comigo. Pela pessoa que me tornei, ou pelos caminhos que segui. Eles é quem perdem: poderiam gostar.


Sem mais...

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