Vioajar para longe...

Não sei se esse é o melhor momento para postar, porque nesse final de semana eu estive meio emocionado, sei lá se por felicidade, tristesa ou seja lá qual for a emoção... Digamos apenas que estive sucetível a chorar sem motivo, o que não considero uma coisa ruim...

Tive, por algumas vezes, uma certa vontade de dicertar sobre vários assuntos, além de vir aqui simplesmente devanear para tentar chegar a aulgo conclusivo, mas acabei por motivos diversos (ou será adversos?) acabei não vindo...

Hoje, porém, vim falar sobre algo que não me lembro de já ter pensado, uma só vez na vida: Viajem no tempo.

Certa vez, conversando com alguns amigos meus, surgiu essa hipótese da "viagem" no tempo. Eu conclui com uma frase que não me esqueço: "Se quiser conhecer o futuro, venha comigo: caminho em direção ao futuro desde que nasci". Não me lembro bem se foram essas as palavras, mas é significado em si que importa.

Bem, entendam a diferença entre "viajem" e "viagem", antes de continuar a leitura, pois isso é muito importante.

Eu sempre quis fazer uma viagem por vários lugares, váriuas culturas, conhecer várias pessoas, para tentar aprender algo sobre o ser humano, e talvez tentar entender algumas coisas em mim mesmo. Talvez também tentar crescer e encontrar alguém que me acompanhace até o fim dessa viagem, e talvez para a volta e todas as demais viajens que eu fizesse.

Hoje, pela primeira vez eu desejei fazer uma viagem, mas não por lugares e sim por tempos diferentes. Queria saber como será a minha vida daqui a algum tempo... Conhecer os anos futuros.

Creiam-me, eu não quero simplesmente saber o que devo evitar, mas sim o que exatamente eu farei, e saber o que esperar como consequencia disso. Quero saber se conquistarei os meus desejos, se seram concedidas por Deus algumas de minhas vontades, sobre as quais não sei se cabe disutir aqui. Quero monologar sobre o meu futuro, comigo mesmo. Mas não apenas saber o que espero, e sim o que esperar. Quero a certeza de que falharei, se for o caso, e me decepcionar com isso, se preciso, não para mudar o meu destino, mas para poder viver isso ainda mais intensamente.

Começo, talvez, a entender o que as pessoas sentem quando escolhem se preocupar com outras pessoas, ou mesmo com o próprio futuro.

Quero ir no futuro e saber com quem me casarei, quantos filhos terei, como os nomearei, se ainda falarei com tantos amigos meus, com quem convivo hoje... Se minha esposa terá ciúmes de mim, e se eu ainda terei a idéia de provocá-la com isso... Se ainda serei amigo da Soraya, já não podendo mais chamá-la de "melhor amiga", já que esse deve ser, no meu conceito, o papel da minha esposa... Se isso será motivo do já citado ciúme...

Como eu queria conhecer o meu futuro, para saber se terei me entendido, ou a alguma outra pessoa, como realmente quero... Será que Deus me concederia saber dessas coisas em sonho?

Mas claro que não... Isso provavelmente não me edificaria... Nem me ajudaria a glorificar o nome dele... Pergunta tola e pretenciosa, essa minha...

Sabem? Eu escrevo essas coisas, para que as pessoas possam me conhecer melhor... Mas no fundo, espero que as pessoas que convivem comigo nunca cheguem a ler. Por que será essa preocupação minha? Talvez porque as pessoas que eu faço questão que saibam disso tudo não querem saber... Daí as demais acabariam comentando e eu quero que as pessoas busquem me conhecer e não passem a me conhecer por opiniões de terceiros.

Se no futuro as coisas mudarem, se eu chegar a conseguir isso, por méritos próprios, ou por concentimento divino, ou por ajuda dessas mesmas pessoas, eu sei que seria feliz. Mas alguém feliz, como eu sou feliz, não pode esperar motivos assim, para ser feliz. Mesmo por saber que as pessoas não são como eu, que não espero recompensa, pelo que faço. Não faço as coisas que quero que façam por mim, mas sim as que sei que querem de mim. Mesmo assim, há o ensinamento de Cristo: "O que querei que vos façam, façais vós primeiro". Ou será que foi Salomão? Não tenho certeza, agora e não vou pesquisar nesse momento.

Entendam como queiram, as palavras que aqui lerem. No último mês, minha estatística de visítas ficou cerca de cinco visitas por dia... Essa é a média de vezes que eu entro no meu próprio blog, para conferir as estatísticas e comentários. Sei que sou desinteressante à maioria... Nem faço questão de ser popular! Mas aos poucos que se importarem e chegarem a ler até o final, obrigado. Não agradeço pela solidariedade, ou pela compaixão, ou mesmo pela curiosidade (o que também poderia ser chamado de interesse). Agradeço simplesmente pela atenção. Ainda que eu nunca possa saber quem foi que me dispensou essa atenção.