domingo, 7 de fevereiro de 2010

Fogo... Mas dessa vez não é nas mãos...

É engraçada essa coisa de ser gente... De ser humano... Em alguns momentos eu concordo com Renato Russo, quando disse que "... a humanidade é desumana". E estranho quando as pessoas ficam me dizendo que eu sou esseção em quase todos os aspectos, mas quando eu digo "esses humanos são engraçados" me olham como se eu estivesse dizendo que não faço parte da raça... (é bem verdade que em alguns momentos, me sinto como se não fizesse)

De qualquer forma, não vejo nada de extraordinário em colocar fogo nas mãos... Não sei o que há de "louco" em não sentir frio... Não sei por que é estranho dar cabeçadas na parede... Todas essas coisas sempre forma tão... Comuns (?) pra mim... Quero dizer, quando se vê algo pela primeira vez, parece realmente algo estranho... Mas uma vez que se tem a consciência de que isso não é feito por apenas uma pessoa, passa a ser apenas mais uma cultura diferente, como as pessoas que fazem tatuagens, piercings e outras estravagancias... Que é? Eu deveria evitar a dor? Mas ela não faz parte da vida? Além disso, eu já não sinto mais dor quando faço esse tipo de coisa... Não é realmente como se eu fosse masoquista, porque realmente não sinto prazer em dor. Mas a sensação que fica sempre me agrada.

Ontem aconteceu algo interessante, comigo. Algo que não aconteceu pela primeira vez, mas que eu já não observava mais quando acontecia. Eu estava conversando com alguém, sobre qualquer assunto que não lhe fazia bem... E pensei que estava apenas ouvindo, como bom amigo, oferecendo um ombro e um lenço, mas logo percebi que as coisas não eram bem assim.

Algumas vezes, quando ouço os soluços de alguém, me ocorre dar algum conselho com exemplos práticos. Ontem não haviam soluços, já que a conversa foi pela internet. Mas houve um conselho prático. E eis que esse exemplo prático foi sobre mim (como na maioria das vezes). E, embora eu já tivesse concluído da experiência citada todos os poréns, percebi uma coisa, enquanto falava, que talvez eu nunca tivesse realmente reparado: eu é que estava desabafando.

Sabe? Algumas vezes você está bem. Você já deixou para trás aquela sensação de desagrado... Já colocou todos os pingos nos i's... (I maiúsculo não tem pingo) Mas aí você deixa todas as suas conclusões guardadas ma mente, como se elas não fossem mais ser importantes. Aí chega o dia que você compartilha isso com alguém. E diz todas as coisas que você já sabia, que já tinham sido resolvidas, e que estavam no lugar... E parece que só então você realmente entende tudo o que já tinha descoberto! ^^

Fiquei realmente feliz, com isso. Essas descobertas sempre fazem bem pra gente. E nem sempre nós sabemos o quanto, até que passamos a realmente entender. Ser amigo, em alguns momentos, é muito melhor do que ter amigos... Mas quando você é amigo e sente que também tem um amigo, a coisa se torna indescritivelmente gostosa (acho que essa palavra não é a melhor, mas meu vocabulário é limitado demais pra definir prazeres como esse).

São momentos como esse, em que a gratidão não é suficiente, e nós queremos fazer algo por certa pessoa... Mesmo sabendo que o que estamos fazendo por ela é o mesmo... Nunca estaremos quites, porque eu sempre vou achar que você me fez mais do que eu possa retribuir... Esse é o "amigo Jônathas"...

...


Para concluir: o que vim dizer hoje, é que eu estou FELIZ!

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