domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sábado, 27 de fevereiro de 2010

Diário de bordo...

Sábado foi um dia interessante... Logo no começo, a Raquel me acordou, ligando pra avisar que não iria no curso de LIBRAS. E ela fez isso cerca de 15 minutos antes do horário programado para despertar, mas eu achei até bom... Eu já tinha acordado algumas vezes, antes da hora, e não aguentava mais fingir que estava dormindo. (Valeu, Quel! ^^)

Aí eu andei pela casa e descobri que não tinha mais ninguém, aqui. Sinistro... E muito agradável, também. Dei uma boa olhada na internet, enquanto lembrava da noite de sexta, quando eu cheguei bêbado em casa, e não acredito que ninguém sentiu o cheiro da cerveja (não pelo hálito, que não devia mesmo estar forte, mas porque meu colega de trabalho fez o favor de esvaziar a latinha em cima de mim ¬¬). Sabe que foi estranho perceber que é verdade: bêbado, eu não falo tanta merda como quando estou sóbrio. E fico na minha, sem querer confusão.

Quando faltava pouco pras 11, eu fiz um miojo de galinha caipira (meu favorito) e depois fui tomar banho. 11:30 eu saí de casa. Fui pra estação de Santo André, pegar o trem, e achei mais rápido do que ir até o carrão, mas deixa quieto... Uma baldiação no Brás (que eu quase fui no sentido oposto), e outra na Sé. Cheguei no Metrô Santa Cruz mais ou menos às12:40. Estava muito cedo, então fui comer pão de queijo, com suco de abacaxi com hortelã (delícia), e tive a impressão de ser uma pessoa bonita. Uma garota ficou me encarando o tempo todo. Eu não fiquei à vontade, com a situação, porque ela não me olhava realmente como se eu fosse bonito, mas como se eu tivesse pisado no pé dela (o que é possível, considerando o tamanho do meu pé...).

Fui pra escola, e quando cheguei, ainda não passava de 13;05. Acho que ando muito rápido, quando estou sozinho.

Fiquei esperando um tempo, até que subi pra sala, e esperei o Fábio terminar de arrumar as coisas dele, e chegar algumas pessoas. Confirmei uma suspeita: Marco e Marlene (ou será que era Maria? Só lembro que era algo como M&M) são pais de uma menina deficiente auditiva. Parece que a criança (de 6 anos) teve progressos em relação a essa deficiência, mas ainda não se tornou ouvinte. E ela é gêmea de um garoto (o que significa que são heterozigóticos, o que explica por que ela é surda e ele não). Duas crianças lindas! ^^

Melhorei um pouco minha leitura de Datilologia, e recebi a missão de ler a soletração rítmica (que é mais difícil que a datilologia). Recebi um sinal do professor, descobri alguns sinais de pessoas famosas, e que o Fábio tinha medo de injeção quando era criança, por isso o sinal dele é um "F" apontando para o braço. Conheci gente nova (e gente bonita, por sinal), e fiz amizades... A Raquel tava certa de achar que a Linete quer aparecer, mas eu também gosto de aparecer, então continuo no papel de "advogado do diabo"...

Na saída, eu meio que fiquei pra trás, mas passei por quase todo mundo, no caminho até a estação. Ando muito rápido mesmo, quando estou sozinho. Como ninguém me cumprimentou, continuei o meu caminho. No metrô eles me alcançaram (subiram no mesmo vagão que eu) e fomos conversando. Alí, sim, eu achei que era bonito. Aquela garota que ficou me olhando, não olhou com cara de "te odeio!". E quando eu olhei pra ela e sustentei o olhar, ela meio que me deixou intrigado, porque ela tentou conter um sorrisinho que eu não sei se era "para mim", ou "de mim" (Vou supor que era a primeira opção, porque ela não tinha olhar zombeteiro, e porque eu tô me achando!).

Eu ia desfazer o caminho da ida, mas acabei descendo no carrão e voltando por São Mateus, porque eu queria ir no Shopping, tomar Chopp de vinho. Antes disso, eu fui na Curitiba, pra comprar o primeiro livro da série de Percy Jackson, e quase levei a coleção inteira, porque até que tava barato (e em promoção), mas me controlei e trouxe só os dois primeiros livros. Mês que vem eu talvez compre outros dois. Depois fui tomar o Choppd e Vinho, e tomei mais uma caipirinha, porque tava sóbrio, ainda. Descobri que, apesar de me comportar direito, não tenho nenhum senso de direção, quando estou bêbado, porque me perdi dentro do Shopping. Só consegui sair, quando achei o estacionamento, mas ainda assim, eu dei a volta no Shopping inteiro, pelo lado de fora, pra achar a saída mais próxima do ponto de ônibus. E quando saí, ainda me lamentei por não ter prestado atenção, nas últimas vezes que fui pra lá, porque não lembrava qual ônibus ia pra São Mateus. Entrei no São Rafael, comendo um espedo de uvas cobertas com chocolate, e fui até São Mateus ouvindo groselha de um grupo de adolescentes que estavam se achando "gente" suficiente pra se gabar do sexo e do consumo de bebidas, com os sintomas mais vergonhosos. Nessa hora eu quase me arrependi de ter bebido, porque eles tavam falando alto pra caramba, e a bebedeira estava começando a passar. Então eu me fechei no meu mundinho e comecei a praticar os sinais que eu tinha aprendido no curso, coisa essa que chamou a atenção da senhorita que estava ao meu lado, ouvindo o seu mp4.

Cheguei em casa ainda com o mundo girando, e vi uma balada acontecendo mais pra cima, na rua, que dava pra ouvir do ponto de tróleibus e daqui de casa. Fiquei em casa, sozinho, esperando chegar alguém, até umas 22:00, se não me engano. Nesse meio tempo, eu queria começar a ler, mas resolvi esperar estar em perfeito juízo. Então fiquei na net, sem nada pra fazer, ninguém pra conversar e esse tipo de coisas... Vi alguns OVAs e fui dormir, depois que minha mãe chegou em casa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Assuntos que a ninguém interessa...

Tenho descoberto coisas interessantes, nessa vida. Entre todas elas, as que mais me chocam, são as que realmente despertam meu interesse.

Analiso tão friamente o comportamento das pessoas, que não me percebo fazendo tal. E quando chego a conclusões intuitivas (instintivas), me apego a elas sem nem mesmo refletir a respeito. E então as pessoas que não sabem que estão por aí com seus "mundos perfeitos", me escondendo fatos importantes de suas vidas pelo simples fato de que não faço parte desses "mundos perfeitos" tanto quanto se faz querer acreditar.

O engraçado, é que eu não jogo verde, não planto vento, não tento descobrir. Mas sempre colho "tempestade madura"... E a deposito em copos d'água.

Por que as pessoas ao meu redor tem tanto remorso? E por que elas dão apelidos para o que sentem? Será que é por isso que não acreditam no que eu digo? Será que elas me julgam pelo que são? E neste caso, ainda existe sentido em dizer "Eu gosto te amo", ou "Sinto saudades"? Então aquela amizade da qual eu me gabava nunca fui real, porque era unilateral.

Acho que o mais engraçado é que, depois de aprender a não me lamentar por isso, não me entristecer, não ficar machucado, quando olho para mim mesmo, também passo a acreditar que nunca amei de verdade, nem senti saudades. E cada lágrima que derramei anunciando tais sentimentos foi apenas uma ilusão doce e dolorosa.

"Amigos que tive, pessoas que conheci, todos ficaram no passado. Mas a sua existência é parte do meu futuro, enquanto eu estiver condenado a me lembrar de cada um deles com saudades..." (fala do personagem principal de "O Empinador de Vento", de minha autoria, quem sabe um dia numa livraria perto de você).

Eu pensava que a poesia que escrevo, fosse parte dos meus sentimentos. Pensava que os pensamentos daquele tal "personagem" fossem realmente os meus pensamentos. Talvez tudo isso seja mentira, realmente. Talvez eu não passe de uma imaginação. E talvez eu vá me perguntar por que escrevi tudo isso, se sei que a pessoa que inspirou essas palavras nunca as lerá (enquanto alguém há querer tomar para si minhas dores, com pensamentos que são invariavelmente opostos aos meus).

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Procurando um título...

Estive a pensar em ti,
sem poder me redimir,
e o que é passado vai secando.
conforme os dias vão passando.

Tudo muda enquanto espero,
junto ao meu amor sincero,
por algo que não existe,
sem me dar o direito de "estar triste".

Ainda que eu não pareça ou seja são,
de todos os prazeres já abri mão
tentando aprender a voar,
sem saber que ia encontrar
teus olhares na contra-mão,
vagando pela imensidão,
Como se eu não estivesse lá.

E no fim de quase tudo,
fui achar o fim do mundo
no mais inesperado lugar,
já sem ter o que esperar,
um novo horizonte a cobiçar.

E essa nova ambição,
minha nova inspiração,
é na verdade fonte de sentimentos,
milhares deles jorrando a todo momento
como se não fossem muitos pra um só mundo
vêm encher meu pensamento.

Aí eu desejo que tudo mude
que o passado não esteja lá...
Mas a vida foi tão rude
que fiz-me conformar.

Seja o que tiver de ser!
O que tiver de ser, será!
E um dia hão de esquecer,
que eu não pude controlar
a aurora, o dia e o anoitecer
da fase da vida em que aprendi a amar.

Jônathas Oliveira Ayres - 13/02/2010

Eu pensei que não ia mais escrever... Na verdade eu não tenho certeza de como foi que acabei digitando isso...

Sabem, eu vivia dizendo que mataria a poesia em mim... Mas durante os meses que não escrevi, acho que foi só isso mesmo: eu não escrevi. E isso está longe de significar que eu não sou poeta. Na verdade, acho que sempre o serei, até que eu descubra o que virá... Isso, é claro, se o "que virá" realmente vier. E isso faz de mim, também, um filósofo. E acho que somente por ser filósofo é que eu tenho a capacidade de amar idéias e me dedicar a elas com tamanha paixão.

Da mesma forma, por ser homem é que eu sou cabeça dura e não posso evitar de ser teimoso. E por ser teimoso é que eu disse por tantas vezes, e ainda penso nisso, que mataria a poesia em mim. Mas um poeta é poeta, não porque escolhe ser poeta, certo? Existe predestinação? Será que pode haver outra certeza na vida, além da morte? Se não pode, então entra em questão o fato de eu ser louco: pois há em mim muitas certezas e convicções que estão além desta banalidade que é a morte.

Escrevo, sim, pra passar o tempo, quando na verdade, sei que o tempo não vai passar. E penso no tempo que eu quis conservar, sabendo que nada impede o tempo de continuar.

Fica no ar, uma última rima:
Se você me encontrar, olhando pra cima,
Seja ao luar, em romântica cena, seja em azul céu, num vislumbre distante,
A rima falhou, mas quem rir disso é feliz!

^^

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Fogo... Mas dessa vez não é nas mãos...

É engraçada essa coisa de ser gente... De ser humano... Em alguns momentos eu concordo com Renato Russo, quando disse que "... a humanidade é desumana". E estranho quando as pessoas ficam me dizendo que eu sou esseção em quase todos os aspectos, mas quando eu digo "esses humanos são engraçados" me olham como se eu estivesse dizendo que não faço parte da raça... (é bem verdade que em alguns momentos, me sinto como se não fizesse)

De qualquer forma, não vejo nada de extraordinário em colocar fogo nas mãos... Não sei o que há de "louco" em não sentir frio... Não sei por que é estranho dar cabeçadas na parede... Todas essas coisas sempre forma tão... Comuns (?) pra mim... Quero dizer, quando se vê algo pela primeira vez, parece realmente algo estranho... Mas uma vez que se tem a consciência de que isso não é feito por apenas uma pessoa, passa a ser apenas mais uma cultura diferente, como as pessoas que fazem tatuagens, piercings e outras estravagancias... Que é? Eu deveria evitar a dor? Mas ela não faz parte da vida? Além disso, eu já não sinto mais dor quando faço esse tipo de coisa... Não é realmente como se eu fosse masoquista, porque realmente não sinto prazer em dor. Mas a sensação que fica sempre me agrada.

Ontem aconteceu algo interessante, comigo. Algo que não aconteceu pela primeira vez, mas que eu já não observava mais quando acontecia. Eu estava conversando com alguém, sobre qualquer assunto que não lhe fazia bem... E pensei que estava apenas ouvindo, como bom amigo, oferecendo um ombro e um lenço, mas logo percebi que as coisas não eram bem assim.

Algumas vezes, quando ouço os soluços de alguém, me ocorre dar algum conselho com exemplos práticos. Ontem não haviam soluços, já que a conversa foi pela internet. Mas houve um conselho prático. E eis que esse exemplo prático foi sobre mim (como na maioria das vezes). E, embora eu já tivesse concluído da experiência citada todos os poréns, percebi uma coisa, enquanto falava, que talvez eu nunca tivesse realmente reparado: eu é que estava desabafando.

Sabe? Algumas vezes você está bem. Você já deixou para trás aquela sensação de desagrado... Já colocou todos os pingos nos i's... (I maiúsculo não tem pingo) Mas aí você deixa todas as suas conclusões guardadas ma mente, como se elas não fossem mais ser importantes. Aí chega o dia que você compartilha isso com alguém. E diz todas as coisas que você já sabia, que já tinham sido resolvidas, e que estavam no lugar... E parece que só então você realmente entende tudo o que já tinha descoberto! ^^

Fiquei realmente feliz, com isso. Essas descobertas sempre fazem bem pra gente. E nem sempre nós sabemos o quanto, até que passamos a realmente entender. Ser amigo, em alguns momentos, é muito melhor do que ter amigos... Mas quando você é amigo e sente que também tem um amigo, a coisa se torna indescritivelmente gostosa (acho que essa palavra não é a melhor, mas meu vocabulário é limitado demais pra definir prazeres como esse).

São momentos como esse, em que a gratidão não é suficiente, e nós queremos fazer algo por certa pessoa... Mesmo sabendo que o que estamos fazendo por ela é o mesmo... Nunca estaremos quites, porque eu sempre vou achar que você me fez mais do que eu possa retribuir... Esse é o "amigo Jônathas"...

...


Para concluir: o que vim dizer hoje, é que eu estou FELIZ!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Observações...

Ontem eu escrevi algo muito vago... Em parte, proposital. Em outra, por mera distração...

Mas quem pode recriminar um lapso na mente de um apaixonado?

Bem, acho que vou revelar alguns detalhes, hoje... Tomando, é claro, o cuidado de não falar demais... Afinal, eu sempre gostei de fazer mistério! Além do que, é importante que algum segredo permaneça secreto, já que não existe um segredo que "Duas" pessoas saibam...

Bem, vou logo dizer o essencial: A paixão é real! E não foi algo que eu tenha premeditado! Mesmo assim, ela não me liga, de forma alguma, a outra pessoa! Isso, porque não estou apaixonado por uma pessoa, mas por uma idéia! ^^

...

Acho que pode parecer estranho, uma vez que eu mesmo nunca tinha pensado na possibilidade de se apaixonar por uma idéia... Mas, querem saber? Vou dar meu jeito! Vou colocar essa idéia nos meus planos! Vou perseguí-la, e fazer dela uma etapa da minha vida! E com essa, tem três a que eu quero chegar logo!

Mas, bem como a primeira etapa, não vou falar dessa terceira... Algumas pessoas já sabem qual é a segunda, embora não soubessem até aqui que ela é a segunda... E não, mãe, eu não estou omitindo isso só porque você lê meu blog! Na verdade, muito antes de você admitir, eu já sabia que você lia! Não pense que foi por acaso que eu lhe disse tantas vezes que eu tenho um blog!

...

Nossa... É estranho pensar nisso tudo! ^^ Meu coração acelerado, meus olhos úmidos, minhas mãos trêmulas... Que coisa doida!

Mas chega! Se eu falar mais coisas, aqui, vou acabar dizendo o que sei que não devo! Au'revoir!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Conclusão não menos que surpreendente...

Acho que estive aqui todos os dias, na semana passada. Mesmo que um ou dois posts tenham sido apenas salvo como rascunhos, eu estive, sim, todos os dias escrevendo algo. E acredito que vocês tenham notado que estive feliz.

Porém, o que não contei foi a péssima sexta-feira, seguida de um sábado monótono e um domingo incomum... A presente semana não foi muito animada, embora tenha sido agradável, mas nada que valha a pena dizer aqui...

Pelo menos até hoje.


Hoje eu fui andando para o centro, de onde eu peguei um ônibus que me levou até a porta do serviço. Depois, o dia transcorreu quase que normalmente, exceto pelo fato de eu estar de sandália e bermuda, em pleno serviço. (Meu dedo ainda não caiu nem sarou... Por que ele não se decide?)

Quando chegaram as 17:00, a chuva me desencorajou de voltar pra casa. Depois ela passou, e perto das 17:15 eu peguei o caminho da roça.

Resolvi, por não sei que cargas d'água, pegar o tróleibus na estação. Quando lá cheguei, aquela muvuca, e o funcionário anunciando que "devido a problemas operacionais, a linha ... encontra-se operando com atraso". A mesma questão de sempre: se encontra-se "operando" em atraso, não creio que o problema seja simplesmente "operacional"! Além do óbvio: Quem é que "opera" a linha? Eu juro que sou apenas "usuário"! (Hahahahahaha)

Fui na fila menor, que era das pessoas que queriam ir sentadas... A fila maior não tinha motivo de se chamar fila, porque não tinha duas pessoas alinhadas... O bate-bate estava agitado... E todo mundo se empurrando, gente furando fila... Até que um funcionário estilo "John Cofe" apareceu pra dar um basta nos deseducados que foram vaiados enquanto voltavam a "formar" a fila...

Depois de um tempo, subi num tróleibus. Logo vi que estava preso alí, me perguntando porque "Fila em pé", se as duas filas eram formadas por pessoas na posição vertical, e me dizendo que aquela era uma pergunta realmente idiota. Concluí que iria até São Matheus e de lá voltaria, porque estava óbvio que ninguém naquele aglom... coletivo, desceria até chegar lá. Pelo menos em quantidade suficiente, pra que eu descesse no meu ponto. E assim foi!

Mas quando eu estava no meio do caminho, percebi algo que me deixou repentinamente feliz (bem... ainda não tenho certeza se foi isso ou a lista de reprodução que eu estava ouvindo no celular, mas...): eu vi dois arcos-íris! (o plural está certo?)

Cara, foi lindo! Tão lindo que, mesmo que eu não tivesse decidido antes, naquele momento eu devidiria ir até S. Matheus! E o legal, é que a primeira coisa que me veio à mente, foi um par de alianças... E me pus a cantar as músicas em voz alta, conforme tocavam baixo ao meu ouvido, e estava realmente feliz...

Então percebi que meu coração estava acelerado, e que eu estava começando a arfar... Minhas mãos estavam inseguras e foi então eu eu concluí: Estou apaixonado! O.O

Acho que nesse momento eu devo ter enrubrecido, porque senti calor e meu rosto ardia, como se eu estivesse com febre alta... E comecei a formular um milhão de poesias que nunca mais serão escritas, enquanto lamentava estar impossibilitado de eternizá-las...

Nesse momento eu fiquei assustado. Na verdade, ainda estou inseguro com isso... Nunca, nesses meus 20 anos eu estive apaixonado. Aliás, filosoficamente, a paixão costumava ser inaceitável, para mim... Eu sempre fui amante! Nunca me deixei levar por algo tão explosivo e instável como uma paixão... É sem sombra de dúvidas uma sensação maravilhosa! Mas eu sei que logo virá a ressaca... (Estou lembrando quando o Rony comeu o bombom encantado que mandaram para o Harry, no sexto livro da saga... Quando ele tomou o antídoto... Assustador!)

Acho que essa é uma experiência interessante... Intensa... Surpreendente, pra mim... E o mais incrível, é a imagem que não sai da minha cabeça, e que não tinha passado por ela por muito tempo... Alguns anos, eu diria...

Não sei mais o que dizer... Por isso, parafraseando minha melhor amiga: "Geralmente consigo resumir em uma frase como me sinto... Agora a felicidade me cala!" (Acho que era assim)

Sem mais... (Suspiros mal-contidos)