domingo, 19 de outubro de 2008

Tristeza satisfatória

Parece um paradoxo isso, não? Estar satisfeito justamente por estar triste... Mas é o que sinto agora... A explicação:

Eu nunca entendi muito como as pessoas ficam tristes com a morte de um ente querido... Menos ainda, como poderiam ficar tristes com a morte de pessoas que nem mesmo conhecem... Mas isso tudo mudou, de forma derradeira.

O mais estranho, é que eu fiquei triste, justamente com alguém que eu não faço idéia de quem realmente seja...

Todos devem ter acompanhado, mesmo que vagamente, o caso da jovem Eloa, seqüestrada pelo ex, mantida refém na própria casa, por quase uma semana... Quando tudo começou, eu logo vi que a intenção do rapaz era matar a moça e depois se matar, embora tenha constatado a falta de coragem pela demora... E ele até juntou coragem, num momento de medo, quando viu que a polícia estava invadindo a casa: Matou a menina. Mas não conseguiu se matar! Talvez eu tenha me enganado e ele só quisesse mesmo torturar a menina... Talvez coisa pior, e eu tenho certeza de que rolou no mínimo estupro naquela casa!

Mas a garota morreu. É o que importa, para este post. E uma coisa que nunca tinha me acontecido, em 19 anos, 3 meses e 15 dias de vida: eu fiquei triste.

Não triste, apenas, mas fiquei realmente arrasado! ... Cheguei quase ao pranto! Embora isso tenha levantado novas dúvidas, como "por que?", "por que só agora, depois de tanto tempo eu sinto isso?", "Por que por uma completa estranha, se nem pelos meus queridos que partiram eu senti isso?" ... Em fim... Coisas assim que estão perpassando o meu pensamento.

Dúvidas à parte, essa anátema me trouxe mais próximo do que jamais estive, de me sentir humano. [...] Isso me satisfaz.

Ósculos, amplexos e reverências.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vou deixar que falem por mim...

Seguinte:

Eu estava pensando sobre ser poeta... Sobre perder o meu tempo com poesias... E sobre as reclamações que sempre me fazem os que me vêem a criptografar em meus próprios devaneios...

Pois sobre tudo isso, deixo que alguém fale por mim!

Com a palavra, Paulo Leminski:

Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece.
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

Preciso dizer mais alguma coisa?

PS: Me disseram, hoje, que eu estou muito salgado... Será que estou perdendo a doçura? O.O

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sem assunto...

Eu estou aqui sem saber bem o motivo... Já repararam que isso acontece quase semp... Eu acho que já disse isso demais!

Querem saber? Dane-se! Ou como dizia o "Mestre Lesado", personagem do cartunista Maurício Ricardo: "Xápralá!"

Acho que, corriqueiramente, eu vim desabafar... Se me lembro bem, acho que é o que acontece quando eu venho sem ter o que dizer...

[...] (Pensando sobre o que desabafar)

[...] (Minutos depois: arrumando o óculos e digitando que estou arrumando os óculos)

[...] (Mais alguns minutos e...)

(...) Já sei: Vou falar sobre o meu último desabafo...

Lembram-se da Daniele, minha irmã? Falei dela, algumas vezes... Que é minha irmã de consideração... Mas vamos ao que interessa:

Ela é regente do coral da igreja... Eu já fui freqüentante (pausa para salientar minha indignação pela queda do trëmä!), ou melhor, coralista... Tive um ótimo tom de tenor, no passado... Talvez eu ainda o tenha, apesar do meu destreino... O fato é que, por motivos que não vou citar agora, acabei me afastando dessa atividade... Mas não foi só disso que me afastei, no final das contas... Ela mesma, que foi, no passado, uma grande confidente, acabou se afastando de mim...

Eu não sou egoísta! Ela que vá viver a vida dela! O problema é que, sem alguém para desabafar, eu acabo levando a minha de forma menos eficiente! E vocês sabem que o meu contato com a Soraya está cada vez mais limitado... Assim, que eu fiquei sem a minha válvula de escape...

Nada demais, eu acho... Já fui assim antes e voltei a ser... Demorei, mas me adaptei bem a isso. Só que eu caí na besteira de comentar com a Dani, sobre isso... Talvez isso signifique que eu não estou tão adaptado a isso quanto supunha... Mas não vem ao caso, agora... O que passa pela minha mente, é que ela provavelmente vai ficar se torturando com isso, como se fosse culpa dela, por não estar mais presente me dando a mesma atenção que antigamente! E isso não seria justo! Não só com ela, mas também com o meu cunhado, já que ela está noiva! Claro que ele me conhe ce e sabe dessa minha relação de irmão com ela, e não sente ciúmes, mas mesmo assim, não me parece certo... Parece que um dos "mim's", aqui dentro, faz questão de me dizer o que a "moral e os Bons Costumes" dizem sobre tudo... Mesmo que não tenha nada a ver...

De fato, depois de ter colocado tudo isso pra fora, não vejo útilidade nisso... Mas eu já disse, talvez no terceiro post da história do Loucuras de Um São, que não tenho o propósito de me desfazer de nada do que eu escreva aqui, sejam quais forem as conseqüências, porque são parte do que e de quem eu sou! Não que essa segunda parte importe muito, já que as pessoas só demonstram o interesse pelo "quê" e sempre o desdêm pelo "quem".

Sem me sentir melhor, depois desse desabafo, vou embora... Sem dizer se volto algum dia, pois acho que a resposta é mais que óbvia!

Mais por educação e costume do que por sinceridade, os mesmo cumprimentos de sempre!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mudanças...

Não sei bem porque vim aqui falar disso... Acho que eu só precisava de um assunto...

Mas já que vim e dei esse nome pro post, vamos falar sobre mudanças... Mas eu não sei bem o que dizer... Vou colocar aqui um pequeno texto que fiz há tempos...

Monólogo da minha existência conturbada

Eu sei que não sou sempre o mesmo cara que todos aprendem a amar ou odiar. Mas a mudança que a vida me faz passar hoje, será necessária para que eu possa me converter do que serei amanhã para o depois disso!

Mas não vou deixar de mudar! Mesmo que eu me perca nas mudanças.

Se hoje eu brinquei lhe dizendo "Te amo!", amanhã eu posso falar sério! E se hoje eu lhe dispenso o meu amor incondicional, previna-se de que posso lhe impor condição amanhã!

Se hoje lhe sorrio amargamente, amanhã posso te conquistar com o meu sorriso sincero!

Mas se eu continuar a ser Jônathas Oliveira Ayres em minha essência prima, então continuarei a te amar a cada dia. Mesmo que não seja correspondido!

Cuidado com sua exigência estrema: Se eu precisar mudar minha essência para que me ame, posso assumir uma existência fria suficiente para apagar o calor do Sol que lhe ilumine o coração!
Jônathas Oliveira Ayres – 04/08/2007
Não era bem isso que eu ia dizer, acho... Mas vou dizer alg que só os mais íntimos entenderão (a menos que alguém queira entender e me pergunte...): Acho que estou cansando da chuva...
Ósculos, Amplexos, reverências e despedidas

domingo, 21 de setembro de 2008

Eu sou tio!

Estou muito feliz! Meu sobrinho finalmente nasceu! Eu sou tio do sobrinho mais lindo do mundo! Que sorte do garoto não ter puxado para o pai! Hahahahaha!

Nasceu na última quinta-feira, 18 de setembro, que por coincidência, era aniversário do meu irmão mais novo. O filho é do mais velho, que tem agora 20 anos. E, vou dizer uma coisa: como esse molequinho mudou a cabeça do moleque! Ele ainda é muito infantil e chega a ser irritante... Mas como está mais responsável! Espero que ele continue melhorando! E que ele termine o crescimento em tempo de ajudar a criança a crescer!

Mas, piadas à parte, meu sobrinho é realmente lindo! E o mais incrível, é que ele ainda não aprendeu a chorar! Ele resmunga, faz careta e até dá risada... Mas não chorou nenhuma vez desde o seu nascimento! Incrível!

“Há sempre alegria quando nasce uma criança!”, já dizia a música!

Beijos e abraços, que eu acordo cedo, amanhã!

Retiro-me!

PS: Desculpem o sumisso, mas eu tenho tido muito trabalho, lá no senai... Depois eu volto pra contar como estão as coisas e comentar nos amigos!