quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vou deixar que falem por mim...

Seguinte:

Eu estava pensando sobre ser poeta... Sobre perder o meu tempo com poesias... E sobre as reclamações que sempre me fazem os que me vêem a criptografar em meus próprios devaneios...

Pois sobre tudo isso, deixo que alguém fale por mim!

Com a palavra, Paulo Leminski:

Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece.
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

Preciso dizer mais alguma coisa?

PS: Me disseram, hoje, que eu estou muito salgado... Será que estou perdendo a doçura? O.O

Um comentário:

R.a.c.k.y.s disse...

Você nunca perde a doçura! E, definitivamente, ninguém precisa de um porquê. E, como Alberto Caeiro diz.. "Ser poeta não é uma ambição minha, é a minha maneira de estar sozinho".
Obrigada pelas suas palavras, como sempre.. mesmo que elas, desta vez, não tenham vindo com um conselho... Acho que não precisava, mesmo.. deve ser porque aprendi a lição. E aprendi direitinho, neah? ^^
Lerei os outros textos.