segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AVENTURAAAA!!!

Clichê do dia: "Parece que essa droga de vida é mais previsível que novela mexicana!" (Não lembro quando foi que eu disse isso pela primeira vez, mas mesmo sendo uma rotina, eu nunca deixei de assistir novelas mexicanas! Yohohoho...)

Eu acho que tinha dito que tinha coisas desimportantes pra dizer, né?! Pois vim dizê-lo!

Sim, meus caros leitores: eu sou um idiota! Um louco, como dizem as boas, as más e as desconhecidas línguas! Sou o mesmo cara que corre por corredores, com o objetivo de colidir com paredes de bloco... Sou o mesmo cara que rolou aquele lance de escadas, só porque alguém pediu... O cara que gosta de coloca fogo na mão... Que dá marretadas na cabeça... Que colocou a mão para ser atingida por um guarda-chuva sucessivas vezes, sem dizer um "ai"... E que, recentemente, desenvolveu o hábito de responder àquelas "vozezinhas" que falam na nossa cabeça, e que provavelmente são parte do nosso subconsciente, ou sei lá... (Esse teclado parece não estar respondendo, então se algum erro de digitação acontecer, "mals aê"! Se o erro for ortográfico, provavelmente é porque eu falo muito melhor do que escrevo!)

Mas hoje, quando acordei, eu estava me sentindo bem. Enquanto tomava banho, pensei de novo em tudo o que aconteceu no sábado, em como eu fui preciptado na semana passada em três dias distintos (que excluem o sábado), nas coisas que eu conclui no domingo, e em decisões que ainda não estavam bem definidas, pra eu assumir pra mim mesmo que tinha tomado. Quando saí do banho, isso não importava mais! ^^

Quando saí de casa, eu estava decidido caminhando para o serviço... Mas eu estava empolgado, e não queria nem pensar em "por que", com tanta motivação pra caminhar... O estranho foi passar por aquele poste que eu tinha dito que soquei, porque ele estava meio tombado, e eu sei que não fui eu quem o tombou (acho que vi marcas de tinta que devem ter arranhado do carro que bateu ali), mas na hora eu ainda devia estar meio adormecido, porque demorei pra chegar a essa conclusão. Enquanto descia o ledeirão, comecei a lembrar do tempo em que eu estudava no Américo Brasiliense... E quando comecei a subir, comecei a dar risada, porque vi as pessoas nos tróleibus que passavam por mim, e não podia deixar de pensar nos meus colegas de classe que me perguntavam se eu ia andando pra escola... E depois imaginei que algum amigo que não fizesse idéia de para onde eu estivesse indo, se surpreenderia com a caminhada... E então pensei em como isso seria estranho, já que eu já fiz caminhadas muito mais extensas, e conheço gente que anda muito mais do que eu, sem suar!

Aí, quando eu cheguei no serviço, a porta ainda estava sendo destrancada pelo pai do Marcelo, já que este está viajando a trabalho. (Não sei se disse, mas o Marcelo é o meu patrão). O único funcionário que já tinha chegado, era o Leandro, e isso me fez lembrar de quando eu disse merda e ele ficou bastante tempo com rancor, e em como nós estamos nos dando bem, ultimamente... (E algo que eu não tinha pensado antes, mas que pensei agora, é que dizer merda é uma especialidade minha... Ainda bem que de alguma forma existe o "todo mundo me ama, mesmo quando eu falo/faço merda") Lembro do post que escrevi sobre o assunto, e no tempo que demorou pra ele ver que eu não falei com más intenções (outro vício é escrever "intenSões").

Enquanto não chegava a hora em que se podia marcar a entrada no ponto eletrônico, eu fui preparar o café. Quando todo mundo já tinha chegado que eu lembrei de colocar na garrafa térmica, mas alguém já tinha feito isso, e eu lembrei de quando foi a primeira vez que eu gostei de café... E como demorei a criar o hábito... E como perdi o hábito, porque ninguém mais fazia café (o que me inclue)... E como as pessoas me olham quando vêem a quantidade de café que eu tomo, que eu não coloco açúcar, algumas vezes, e outros hábitos que eu tenho com o café... Aliás, por causa de um dos "TOC's" que eu mencionei, toda vez que eu tomava café, não importa onde, quando ou se era em caneca, xícara ou copo, eu tinha de encher o recipiente com água até em cima, e tomar (como se eu quisesse aproveitar cada gora, ou lavar o copo, antes de abandoná-lo na mesa, ou para ser lavado... estranho? talvez...). Se pensar bem, acho que ainda não abandonei esse hábito... Quando me dei conta de que isso era parte do meu transtorno, parei, mas algumas vezes ainda me pego fazendo isso.

Depois disso, o dia foi uma porcaria, em relação ao serviço... Odeio quando alguma coisa está faltando que impede que um ou mais façam o que precisa ser feito... Hoje foi o problema de falta de tomadas... Quando fui improvisar uma, estava cansado de improvisar e resolvi instalar uma, logo... Mas como o Marcelo não estava, eu tive de "improvisar uma instalação", e não foi suficiente, então eu tive de colocar uma segunda... Está muito com cara de improvisado, mas uma das tomadas ficou móvel, como uma extensão, o que é uma melhoria útil... Mesmo assim, não gostei da cara de "Gambiarra". Perdi a manhã toda nisso... E depois, por falta de componente, percebi que determinado equipamento que precisa ser mandado de volta com urgência não poderia ser reparado... Então eu fui abrir todas as unidades de um outro equipamento, que tem de ser mandado de volta até sexta-feira... Se parar pra pensar, eu não fiz foi "porra nenhuma"! (Lembrei da apresentação "Nós Na Fita"... Acho que depois de assistir aquilo que o palavrão deixou de ser um hábito e se tornou um vício).

Mas quando eu estava vindo pra casa, eu queria vir andando, de novo... Estava animado! Vim boa parte do caminho conversando com o Leandro, o que me fez lembrar de novo, daquele "rolo infeliz"... Nos separamos, e eu resolvi passar numa banca pra colocar crédito no celular... Coloquei nos dois chips, coisa que eu não fazia há muito tempo... Depois eu desisti de seguir andando, porque meus pés estavam molhados, e eu não quis arriscar com esse dedo inflamado (não está tão ruim como pareceu antes, mas ainda não está bom). Quando entrei no terminal, fiz outro "algo que eu não fazia há muito tempo": eu fui na fila maior (de quem faz questão de ir sentado). Estranhamente, os tróleibus chegaram um atrás do outro... A fila andou bem rápido, pr'aquele horário, e mais rápido ainda, considerando a chuva... Quando eu estava há apenas mais um ônius de entrar, eu vi chegando na fila um dos meus amigos do Américo Brasiliense (bem que eu tinha pensado nele, pela manhã), que estava com a namorada... Ele não quis pular a corrente da fila, o que seria difícil pra namorada dele (que aliás, eu nunca lembro o nome, mas eu acho que é Denise (?) ou Juliana(???)), então eu mesmo pulei. Conversamos um pouco, e eu percebi que ele não me conhecia tão bem assim... Quero dizer, ele me viu rolando a escadaria da escola, quando a Gabi pediu, mas se surpreendeu com outras coisas que eu achei que ele também já soubesse que eu tinha feito!

Enfim, quando entramos, fomos os primeiros. Mas eu fui pro lado errado, que era justamente o que tinha menos bancos em duplas (Que ônibus mal construído!). Eles sentaram atrás do motorista, que era o único banco apropriado... Logo o carro estava cheio, e saímos. E continuou enchendo, embora muita gente descesse... Acho que o povo que não ia pra trás (Olha quem tá falando... Eu fiquei parado, atravancando a catraca, enquanto conversávamos...)! Acho que nem lembrei de ter pego a fila pra ir sentado, enquanto conversava...

Foi bom conversar com eles... É bom rever amigos... E isso me fez lembrar que "Ainda bem que eu repensei aquela asneira que tinha pensado no sábado!!!!!!!!" (Dessa vez o excesso de exclamações é proposital, e não falha do teclado)

Quando desci estava ainda mais feliz... E já nem me importava com o sapato molhado. Cheguei em casa, e estava vazia, de novo... E com cheiro de casa limpa (adoro segunda-feira! Tenho de me lembrar disso, quando for morar sozinho). Tomei banho, feliz da vida, coloquei o galão d'água que encontrei no chão da cozinha no bebedouro, coloquei o meu celular pra descarregar a bater... (Ainda bem que lembrei disso agor! Não gosto de carregar a bateria que já tem carga, mesmo que pouca, por isso descarregar, e tinha esquecido de colocar pra carregar... não ia acordar, de manhã)... Então... coloquei pra descarregar a bateria, com o player no máximo (aliás, ainda tinha mais bateria d que eu tinha pensado! Demorou pra descarregar). Foi divertido: entrou um monte de músicas que poderiam ser tristes, alegres, "de foça", de festa... Mas todas elas pareciam ter a mesma alegre e linda melodia... Muito engraçado que o que a gente sente pode "influenciar a influência" que a música tem sobre a gente... (Isso poderia ser dito de forma menos paradoxal, e infinitamente mais inteligível, mas então não seria eu falando!)

Foi quando eu liguei o computador e descobri que algo que deveria ser visto por um ângulo foi visto por outro, que tinha gente brava comigo, gente que deveria, ou tinha o direito, pelo menos, mas não estava e a confusão que tô nem aí pra ela agora! Não consegui continuar ouvindo música, depois de saber do que as pessoas estavam pensando, então eu fui lá e escrevi um desabafo que eu achei que não ia precisar, por um motivo que pode ser besta pra todo mundo, mas não é/foi pra mim. Aí eu fui assistir OnePiece, dei risada pra caramba, entordei o braço da cadeira (pra que que eu tô emagrecendo, se pareço mais forte e desastrado que antes?! O.o')

Aí veio a tona tudo o que aconteceu nessa segunda-feira, e eu não pude deixar de matar a vontade de vi publicar isso... Será que, depois de tanto tempo evitando isso (uns 3 anos, mais ou menos), o "Loucuras de um São" vai virar um diário?! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!

Caraca! 00:13?! Melhor eu ir dormir! Mas não sem dizer que a vida é, sem sombra de dúvidas, como uma ventura... E eu ainda não decidi se sou um pirata a bordo do Jolly Roger, ou um garoto perdido! Mas sei que vou seguir até o fim, sendo a sensação de nunca envelhecer (leia-se "amadurecer") ilusão ou não!

Até qualquer hora!

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