quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Morando sozinho...

Eu tinha pensado em outra coisa para escrever aqui... Mas quando percebi que escrevi a respeito duas vezes, em épocas diferentes da minha vida, e que nenhuma delas foi publicada, mas estão salvas como rascunho, resolvi não perder tempo em falar do que hoje parece algo tão distante...

Então vou tentar falar um pouco do que pensei para mim num futuro que espero próximo, nos últimos dois meses.

A primeira coisa que eu gostaria que acontecesse, é um emprego. Nada muito ambicioso, é claro: um salário de mais ou menos 1500 reais, seria bastante para começar... Dentro de um ano, eu sei que poderia comprar um carro. E daí o "sonho" começa.

Logo que eu estivesse financeiramente estável, e conseguindo pagar todas as minhas contas, eu ia juntar o dinheiro necessário para sair de casa. Até então, claro, com algum aumento no salário, eu poderia pensar em sair de casa. Mas não penso em aluguel... Sou um pouquinho mais orgulhoso que isso: se, com um carro de valor aproximado 10 mil reais, com um DGTS acumulado por uns dois anos, e, sendo muito otimista, um salário de 2200 reais, mais algum na poupança, eu daria entrada num apartamento. Nada muito grande, que dê trabalho para arrumar... Algo que seja, no mínimo suficiente, e no máximo confortável (embora essa parte só dependa mesmo de mim).

Mas essa parte do apartamento, tem duas faces: primeira, a possibilidade de um dia eu me casar, e, segunda: a localidade do imóvel.

Vou começar falando da segunda. A maior parte da minha infância, eu morei em S. Matheus. E, embora eu tenha passado o "melhor ano da minha vida" em Sto. André, de ter a maior parte dos meus "rolês" por aqui, de... enfim, de gostar de Sto. André, não é aqui que quero morar, por alguns motivos. Dentre eles, a família: Toda a minha família mora em Santo André, e eu não quero facilitar as visitas deles. O objetivo de morar sozinho... bem... é estar sozinho, não? Minha mãe me disse, esses dias "Eu não entendo, uma pessoa que tem família, que tem com quem morar, querer ir morar sozinho, isolado da família..."... É, mãe... Não entende... Talvez se nos entendêssemos melhor, eu não teria tanta vontade de ir embora. Aliás, eu mesmo não entendo tanta coisa que tenho de engolir...
Um amigo meu disse que é exagero, morar sozinho, que não acha legal, por causa da idade, e que seria melhor eu tirar umas férias, longe da família, pra espairecer... Mas São Matheus não é tão longe assim... E eu sei que eles não vão me deixar sozinho todos os dias, e que vão ligar muitas vezes... conheço-os.

Mas eu sou mais específico, quanto a essa localidade: eu gostaria de voltar a morar no mesmo condomínio onde morava antes. Sei que, na região, é o local mais barato. E sei disso, porque minha irmã de consideração vai se casar no dia 15 de janeiro de 2011 (tenho de lembrar de verificar o dia do casamento da Quel... Vou ser padrinho nos dois casamentos!), e está procurando onde vai morar, e me disse isso. Mas esse é um contra-ponto: eu não quero que ela apareça em casa toda vez que quiser me dar bronca... Sei que não vou impedí-la, mas não pretendo facilitar... Pensei então no condomínio onde a Soraya mora, já que o nome da rua é impronunciável, e seria mais difícil me acharem lá... Mas me disseram que lá eles adoram aplicar multas nos moradores, por qualquer besteira... Eu sou pacato, quando estou em casa, mas gosto de ouvir música alta, e quando faço merda é pra valer, então isso poder sair caro... (Sem falar na mania de socar paredes, mesmo morando em casa geminada... Imagina se fosse apartamento!) Mas são só algumas opções.

O primeiro ponto que eu citei, é a possibilidade de me casar. E, bem, se for para me casar e morar num apartamento, ótimo. Se tiver filhos, menos ótimo. Nesse caso, eu teria uma fonte garantida de entrada, para uma casa (ou um apartamento maior... :P). Se tem algo que ninguém pode desmentir, é que o mercado imobiliário é uma inflação constante! Por exemplo: quando me mudei de lá, vendi o apartamento todo reformado por 55 mil. Minha tia está de mudança do mesmo condomínio, e vendeu o ap dela por 65 mil. Isso no final do ano passado. Esse ano, segundo a pesquisa que minha irmã fez, um apartamento naquele lugar está saindo em torno de 70 a 80 mil reais (90, dependendo da reforma e do andar). E, se acontecer mesmo uma estação do metrô ali (conforme propaganda do "Expansão São Paulo", da prefeitura), provavelmente esse preço sobe ainda mais. Cito também o fato de que a inflação imobiliária é proporcional em todos os lugares. Assim, se eu resolver me mudar de lá, simplesmente vendo, e dou a entrada para onde quer que eu queira morar depois. Mas isso precisa ser pensado melhor...

...

Ah! Já sei... Quanto à arrumação: Eu não sou bagunceiro, mas se fizer arte, é só despender de 50 reais para uma diarista... E eu conheço muitas! Depois disso, é só tentar manter a casa em órdem (se for possível... XD).
Cozinha... Bem... Por um motivo ou outro, eu aprendi o básico: Arroz, feijão, carnes, saladas, sopas... E, mesmo que o livro de receitas falhe, eu sempre posso ligar pra alguém e pedir algum conselho... Sem contar que, ali perto, eu tenho uma "família de consideração", cheia de primos, tias, avós... E eles tem um restaurante, então cozinhar não é menos que um hábito, pra eles... Podem muito bem me dar uma mão... Hehehe
Mais uma coisa: se eu tiver uma televisão, um computador com internet e um telefone, acho que não vou precisar de mais nada, quanto a entretenimento. E minha vida social pode se tornar mais agitada do que é atualmente.



Vou entrar de novo na questão de eu estar sendo "precipitado" na minha decisão... Tem uns tempos que eu tenho desejado sair de casa e tirar "férias", dessa família... Ao ponto de eu considerar até a idéia de ir morar no exterior, conforme já foi citado aqui... Mas isso, ao meu ver, seria realmente um exagero. Sem falar que eu já fui ameaçado de morte, caso fizesse isso (piada interna ^^).

Acho que o fato de nunca ter estado tão longe de imaginar o meu casamento talvez me tenha despertado esse desejo de sair logo de casa. Mesmo que eu não me case, não quero passar o resto da vida como "dependente" dos meus pais. Quero a minha vida, mesmo que ela não seja tão confortável... Mas que pelo menos eu possa chamar de minha. E, conforme os dias passam, e esses novos objetivos vêm se formando dentro de mim, eu começo a pensar em não deixar passar certas oportunidades. Mesmo que, no fim, eu quebre a cara, quero me orgulhar de quem sou, pelo menos mais uma vez.

Um comentário:

Sochim disse...

Qual o problema com um "P" mudo? Não é difícil, muito menos impronunciável. É chato ter que explicar para tomo mundo que se escreve com "P" mudo, mas...
Seu exagerado!
Quantos planos e quantos detalhes! Espero que alcance o que deseja e que seja o mais rápido... ^^

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