domingo, 28 de junho de 2009

Ainda não entendi...

Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha...

Eu aina estou extasiado... Simplesmente feliz... Eu, que até uns dias atrás nem gostava de aniversariar, e planegei direito para o meu aniversário passar batido, tive duas festas surpresa! Simplesmente inacreditável!

E pensar em como pareceu fácil me enganar... Eu estava lá, do lado do telefone, duas vezes, quando a Gabi ligou pra minha mãe pra combinar esse complô... Uma terceira vez, eu atendi o telefone, mas ela me enganou!

Minha mãe disse que viria aqui uma senhora que já veio antes para resolver assuntos superfluos... Eu cri, nisso... Ela tinha de sair pela manhã e me disse: "Antes de eu voltar, você deixe essa casa pronta para receber visita!". O tom dela era bem o de quando ela diz o que disse... E eu, como costumo fazer quando ela diz isso, só levantei depois que ela saiu. (Não tenho a mínima vergonha de adimitir!)

Terminei a louça que já tivera sido começada... Arrumei a sala... Passei pano na casa... Em fim, o primeiro andar estava pronto para visitas... O segundo... Bem, eu precisava mesmo dar uma geral no meu quarto, mas isso foi só coincidência!

Vim para a internet... Tempinho vai, ligam aqui em casa e desligam tão logo eu digo alô... Ingoro, como costumo fazer... (Hehehehe)

Mais uns minutos, campainha toca... Desço ( "sç" é estranho de escrever) e vou verificar a porta dos fundos... Ninguém... Vou para a porta da frente... Na metade do caminho lembro que minhas chaves estão no meu quarto. Subo para buscar e, quando no meu quarto, vejo que meu pai acaba de encostar o carro... "Não preciso mais descer", penso, "Vou ao banheiro". Saio do banheiro levando bronca por não ter atendido a porta. Desço as escadas para cumprimentar quem quer que tivesse chegado (só por educação, porque eu ia voltar para o quarto para fazer nada na internet...).

Mãe: Tem gente te esperando! (aponta para a porta da cozinha)
Eu: Quem estaria me espe...

Olho para a porta da cozinha e quem está lá? A Gabi... Fiquei completamente desorientado, me perguntando como ela teria achado a minha casa... Como meu cérebro escolhe as horas "certas" para ligar, nesse momento eu conclui qu ela teria falado com minha mãe para aparecer na ocasião do meu aniversário. Essa conclusão não me preparou para o que viria! O.O

Eu: ... Como? Que que você...?
Gabi: Surpresa!

Logo atrás dela aparecem o Bruno, a Nati e a Tati, o primeiro com um bolo, a segunda com brigadeiros (do tamanho de almondegas... almondegas de chocolate!) e a terceira com beijinhos (tão grandes quanto)...

Todos menos eu: Parabéns pra você! Nessa data querida...

Eu senti a timidêz subir ao rosto como não sentia há muitos anos... Coloquei o rosto nas mãos, como se fosse possivel esconder a vermelhidão que chegava até a reluzir nas palmas das minhas mãos...

De verdade? Esse foi o melhor aniversário de todos! Mesmo que a festa tenha sido quatro dias depois, foi a melhor surpresa que eu jamais esperei! E realmente me pegou desprevinido!

Claro que teve a festa na quarta, que foi o dia do meu niver... E eu fiquei com dó da Luana, que preparou uma festa, combinou com um pessoal e foi a única a aparecer... Eu reconheço bem o valor! Mas ela não resistiu e me contou antes da surpresa... Já a Gabi, conseguiu me enganar como ninguém! E me constrangeu tanto, o carinho que tenho recebido de tanta gente, que eu chorei!

Claro que eu não ia chorar na frente deles... Isso ia estragar a brincadeira... Mas eu chorei, sim, de emoção, quando tive chance! #^^#

(É, Soraya, você talvez ainda ache que esse "#^^#" não combina comigo, mas eu garanto que sei muito bem o que a palavra timidêz significa!)

Claro que tiveram os micos... E claro que nem tudo foi tão perfeito como poderia... Mas é tão bom a gente se sentir amado... O amor constrange as pessoas... Pelo menos a mim, sim! Eu agradeço muito a Deus, porque de tantas coisas que eu não entendo, Ele me permitiu conhecer muitos de tantos efeitos que o amor causa na gente... Tanto quando damos, como quando recebemos...

Hehehehe... Pro meu dia terminar perfeito faltou só uma coisa... Que é tão improvável que eu nem vou me dar o direito de comentar... Seria pedir demais (principalmente agora que eu vi que o dia em questão já acabou...). De fato eu aprendi a querer o que não posso ter... ^^

Em sumo, estou feliz! ^^

Hora de crescer?

No ano de 2000 minha vida sofreu alguns ajustes... Acho que foi a primeira grande mudança, porque foi quando eu passei a morar com meus pais, em São Mateus. Foi também quando eu sai do SESI, onde eu tinha estudado desde o jardim I. Eu não estava mais no primário, mas passaria para o ginásio. Antes disso, embora eu morasse oficialmente com meus pais, eu dormia a semana toda na casa dos meus avós maternos, que era mais perto da escola, e tinha quem cuidasse de mim enquanto meus pais trabalhavam... Eu só ia para o apartamento onde moravamos nos finais de semana (o que era mais um diferencial, pois meus avós moram num sobrado grande, enquanto aquele era um apartamento pequeno (em comparação, apenas). Meus irmãos não gostavam muito, mas eu adorava! Eu sempre amei meus pais e fui apegado a eles. Eu sempre queria estar junto deles, quando eu podia. (Irônico que hoje isso não faça tanta diferença para mim, pois nunca consegui um diálogo com eles naquela época, e hoje parece que eles é que não conseguem comigo. Tarde demais, para desenvolver laços familiares, eu acho...)

Mas em 2000 foi o ano em que eu entrei no Colégio Cristão U.S.A., anteriormente conhecido como D. Pixote. Mudou de nome quando o dono da escola foi aos EUA e conheceu um colégio cristão cuja ideologia era a que ele queria para a sua escola. (Três ou quatro anos depois de eu ter saido de lá, essa "matriz", lá nos EUA, teve problemas com o governo e foi fechada. Como alguma ligação foi encontrada, não sei como, fizeram investigação e descobriram que esse colégio, aqui no Brasil, não tinha alvará, ou qualquer coisa assim, e todos os diplomas emitidos foram anulados, sendo que os diplomados tiveram de fazer uma prova comprovando seu conhecimento para validar a escolaridade. Como meu diploma não foi emitdo por eles, não tive problemas.)

E nesse colégio, dito "cristão", com alunos nem tão cristãos assim, foi que eu perdi a maior parte da minha inocência. Obstante ao que dizem de escolas públicas, eu era inocente todo o tempo que estudei no SESI, mas quando entrei na rede particular é que comecei a desandar.

Mas, como inocente que até então eu era, gostava de um certo nível nas conversas. E foi nesse ano que eu comecei a me aproximar mais das garotas que dos garotos que estudavam comigo. Minha sala tinha dez alunos quando o ano começou, mas uma aluna mudou para o período da manhã (acho que se chama Camila) e outra se mudou para Pernambuco (lembro dela: se chama Genifer... Fico curioso para saber o que foi da vida dela...). Mas as garotas alí com quem mais convivi foram três, que passaram a ser duas. A Carol pegava a mesma perua que eu, mas mudou de escola no ano seguinte... A Natália gostava de cravar as unhas dela nas pessoas... E eram afiadas... Mesmo assim eu não conseguia não ser amigo dela... Devia ter carisma... A Paula era muito tímida, mas era muito bonita, também. Tempo atrás eu acho que a vi no orkut, e ela se tornou realmente muito linda. Tenho certeza de que não é só na aparência que ela melhorou, mas na maturidade, que desde aquela época, embora a timidêz falasse mais alto, era de se admirar. A Estephany Baby Santos tinha um gênio tão incomum como o nome. Era como a líder da matília. E mais tarde se tornou um "possivel casinho", graças a essa minha cara de bobo e à vontade que as pessoas tem de me arrumar um par... (Para mim, nunca foi uma possibilidade)

A Paula, na verdade foi a única que não ia de perua para a escola... As outras todas iam na mesma que eu. Assim ficava fácil, a amizade... Nesse ano, essas meninas brincavam de suas novelas, com seus estojos de bichinhos (que estavam em alta, na época... cada uma tinha pelo menos dois... mas também, não cabia quase nada dentro deles...). E um dia acabei entrando nessa brincadeira, meio sem querer... Nunca reparei, mas tenho certeza de que os outros três garotos na sala falavam de mim pelas costas... Ou por acharem que eu estava "virando", ou por inveja de me ver cercado por três garotas lindas... (a Carol tinha um rosto estranho... e o cabelo dela parecia palha de vassoura... ela não se cuidava nem um pouquinho...) Depois disso, das novelas, foi que começaram a formar uma espécie de família. Quando os estojos sairam de moda, a "família" continuou. Eu era primo da Paula e irmão da Teka (Estephany). Foi a primeira vez que brinquei disso. No ano seguinte a família cresceu um pouco, porque a sala, que estava com 8 alunos, passou a ter 29.

O tempo passou, e em 2002 nós já não eramos mais família. Eu quase não falava mais com a Natalia, embora ainda fosse muito amigo da Paula e da Estephany. E isso tudo acabou de vez em 2003, quando eu me mudei para um colégio mais perto de casa. Era também mais barato. E era também onde estudava a Soraya, mas isso tudo não tem a ver com o que vim dizer...

Tudo o que eu disse até aqui não tem muita importância, além da tal "brincadeira de Família". Eu não sei se já falei aqui, mas eu tenho uma amiga de uns treze ou quatorze anos, que eu dizia que era a minha filha... E ela me chamava de pai... Mas na semana passada eu olhei para ela e percebi uma coisa: ela cresceu. Não sei se já tem dois anos que nós nos tratávamos assim, mas ela mudou muito. Seu corpo já é o corpo de uma adolescente: sua cintura começa a se moldar, as glândulas mamárias estão projetadas (tá, pra facilitar, seus seios cresceram), o rosto já não é tão infantil... Realmente as crianças crescem rápido.

Não me entendam mal! Eu não a vi como mulher, nem a olhei com olhos desejosos, nada disso! Longe de mim! Me daria nojo, uma coisa dessas, depois de tê-la chamado de filha por tanto tempo... Mas o fato é que agora, olhando bem para mim, e de volta para ela, vejo que já não fica bem que eu a pegue no colo. E creio que uma pessoa desconhecida que me veja abraçando-a pode pensar mal, da minha pessoa. Foi então que eu disse a ela, no domingo passado, que não a chamaria mais de filha... E que eu não seria mais o pai dela... A única explicação que dei, foi que eu não poderia brincar de "casinha" para sempre, e que ela mesma já está ficando grandinha para isso. O corpo cresceu, certamente... E sei que ela amadureceu. Mas a mentalidade dela precisa mudar, também. É bom que ela mantenha a inocência! Mas ela precisa começar a se acostumar a não agir mais como criança. Uma hora ela vai ter de crescer. Assim como eu, que agora tenho meus vinte anos, estou trabalhando, logo começarei a arrumar minha vida e juntar dinheiro para sair de casa... (Apartamento, para começar, talvez?). Agora que tirei a habilitação, logo comprarei um carro, sem dúvida.

Mas tem uma coisa sobre a qual eu ainda me pergunto: Como será com a minha irmã?

Afinal, depois de tanto que ela fez por mim, eu não poderia simpesmente desfazer esse laço. E mesmo que pudesse, será que eu preciso? Quero dizer, isso não é bem como brincar de família. É comum que as pessoas tenham algum amigo tão chegado como um irmão...

Pensando bem, ainda bem que vim aqui escrever isso. Assim, contei uma parte da minha vida, disse como me sentia... Uma parte dos meus planos para o futuro... E ainda resolvi uma questão que não me afligia, mas queria resolver, pra não precisar mais pensar no assunto! ^^

Bem, é pra isso que eu tenho um blog!

Obrigado aos leitores! ^^

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A esperança é a última que morre... ¬¬

Sabem qual é o ato voluntário que nós fazemos tão involuntariamente como respirar? Esperar. Mas o que vem a ser esperar? Vamos ver no dicionário...



Achei:



esperar
v. intr.
1. Estar à espera; ficar esperando.
v. tr.
2. Ter esperança ou esperanças.
3. Contar com.
4. Aguardar.
5. Armar emboscada ou espera a.
6. Conjecturar!Conjeturar, supor.
7. Bras. Aparar um golpe; pôr-se em guarda.



Verbo intransitivo: Vá se trocar, que eu espero.

Verbo transitivo: Eu espero que dê certo.
Eu espero que você não se arrependa
Eu espero que sim...
Eu espero você aparecer.

Eu espero muitas coisas: Já esperei para nascer... Por um dia especial... Por uma pessoa que disse que viria... Que alguém quisesse aparecer... Por ser maior...


Hoje, por exemplo, além de respostas, eu espero pela minha CNH, que deve chegar qualquer dia desses... Eu nem disse nada, mas meu presente de aniversário para mim mesmo, foi passar na prova de direção... Fiz aniversário na quarta, passei na prova na quinta... (O que me surpreendeu foi a perfeição com que fiz... Quero dizer, depois de ter sido reprovado duas vezes, pelo menos um errinho eu deveria ter cometido... Até na baliza eu fui tão preciso quanto um bisturi deve ser!)

Mas de volta ao assunto, esperar é muito chato, algumas vezes... Mesmo assim, não se pode esperar simplesmente que as coisas aconteçam no nosso tempo... Existe um tempo para tudo, e para todo propósito de baixo do céu, há um tempo próprio. Mesmo assim, é o que nós esperamos: que tudo seja no nosso tempo.

E vejam como fica complicado falar assim, utilizando apenas uma palavra com tantos significados...

Eu esperei muito... E sempre soube esperar... E acho que o que mais eu esperei na vida, foi entender as pessoas... Até o dia que eu descobri que isso não ia acontecer... E então eu perdi a esperança... E não tinha mais nada para esperar... A minha vida tinha perdido o sentido...

Sabem o que aconteceu? Eu fui convidado para um churrasco na casa de uma amiga... E eu fui sorrindo, porque essa amiga é irmã da minha melhor amiga! E se eu falasse com essa melhor amiga, talvez ela me ajudasse a ver uma nova esperança! Mas isso não aconteceu. Mesmo assim eu fiquei feliz (e vejam que então eu já não era feliz, mas estava feliz). E então essa amiga me fez pensar em algo que eu tinha esquecido, por pensar que já tinha acabado. E me fez pensar que na verdade estava apenas se preparando para acontecer. E eu comecei a refletir muito. E então eu encontrei uma antiga, porém renovada esperança... E comecei a esperar cada vez mais ancioso! Até que comecei a temer que estivesse novamente esperando em vão! E temi que mais essa esperança se tornasse em frustração! E isso me deixou nervoso ao ponto de não controlar o que pensava, dizia ou fazia...

Até que eu lembre de como era ter paz por estar esperando algo... E cai em mim, passando a ver que entendia um pouco melhor, como certas pessoas se sentiam... E a minha empatia, da qual eu reclamei tanto estava apenas me mostrando mais claramente como um certo alguém se sentiu. E eu a compreendi, porque senti a mesma coisa.

Talvez isso tenha sido um passo maior para a minha primeira espernaça. Talvez eu esteja mais perto de entender as pessoas. Acredito nisso. Mesmo assim, a esperança que vim a ter ainda não teve um ponto final, porque me fez crer que, não só para me ajudar a entender, mas também para me fazer feliz, ela serviu. Quero continuar esperando.

Mas existe uma coisa engraçada com a gente... Sempre que nós aprendemos algo novo, se sabemos aplicar, amadurecemos. E isso é uma forma de renovação. E eu não sei como foi que isso me fez olhar para a palavra esperança com novos olhos... E sei o que significa a palavra espera.

Acho que sou capaz de esperar, enquanto continuo esperando. O problema é que eu gosto de me apegar à esperançã. Mas se puder evitar, eu não fico na espera.

O que sinto hoje, no momento em que escrevo, talvez para repensar mais tarde com base em algo que eu posso ler e lembrar com precisão, é que eu ainda espero... Mas não sei se continuo esperando por muito mais tempo... Porque da esperança eu gosto... Mas não quero ter de suportar a espera...

(Ah! E para que saibam: eu voltei a ser feliz... E só de vez em quando é que eu fico triste... ^^)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Acho que não sou tão louco, afinal...

Parece que existe mesmo a pessoa que precisa tanto de um ombro amigo... Bem, se veio aqui, deve me conhecer... Pelo menos o suficiente pra saber que eu sempre tenho um ombro seco, pra você molhar com suas lágrimas. E se molhar demais, pode usar o outro, enquanto o primeiro seca... ^^

De qualquer forma, espero que já se sinta melhor, porque o que eu senti quando escrevi aquilo foi realmente terrível!

Bom... Passado é passado, eu acho... Mas para o futuro, vai um videozinho que talvez ajude com alguns problemas... Porque sempre é bom lembrar de Deus, quando se tem problemas, e melhor ainda lembrar que é graças a Ele, que em alguns momentos os problemas simplesmente somem...



Espero que seja bom para vocês! Para mim será, se eu vier a esquecer...
Abraços!

sábado, 20 de junho de 2009

Sensação estranha...

Mais uma pra tal da empatia, eu acho...

É uma sensação estranha, essa que estou sentindo agora... Parece que eu estou com uma angústia, uma tristesa... Como se fosse, na verdade uma sede, ou fome de estar com um alguém específico... Mas eu não sei quem é... E quanto mais eu penso no assunto, mais me parece que é coisa da empatia...

Essa sensação é muito desagradável... Tenho a certeza de que seja quem for, está chorando! Porque eu mesmo quase não suporto isso... Essa dor é muito intensa... Espero que melhore, porque eu não desejo isso pra ninguém...

Será que tem alguem de luto? Essa dor parece dor de adeus... Parece que alguém está chamando por uma pessoa que não virá... Que dor terrível!

Estranho... Muito estranho...