terça-feira, 28 de julho de 2009

Tudo igual de um modo diferente...

Essa filosofia não é minha, embora eu tenha me adaptado a ela... Ela é de um colega meu, o Leandro, já mensionado aqui antes... E tem lá sua explicação, mas não cabe explicar agora.

Mas primeiro, um parenteses:

(Glau, eu ainda acho que sim, devo amar por mim, se quiser um amor verdadeiro. O que você disse está certo, e tem embasamento. Mas eu contraponho com "Se tiveres fé, fareis coisas mais maravilhosas que essa". Eu ainda acho que o perdão que parte de mim é perfeito, mesmo tendo origem em mim, porque a minha fé, essa sim, é de origem divina. E é nessa fé que baseio o meu amor e o meu perdão. Claro que pode acontecer a ocasião de eu não saber perdoar, e nesse momento preciso seguir o seu conselho. Mas enquanto não chega esse momento (e tenho quase certeza de que virá), continuo firme no que disse anteriormente.)

Agora, ao que vim dizer:

Quando conheci esse Leandro, disse para algumas pessoas que ele me fazia sentir normal, de tão louco que ele é. Mas eu não tinha entendido exatamente o que isso quer dizer, naquela época. Com o tempo eu conclui que na verdade ele me faz sentir normal porque ele é igual a mim. Não na história de vida, já que ele tem seus motivos para desacreditar da humanidade e até (pasmem) de Deus, e eu posso entender o que ele pensa, mas não como ele pensa. Sendo duas pessoas diferentes, temos opiniões diferentes, o que já é prova de que não posso entender como ele pensa. Mas entendo o ponto de vista dele.

O ponto é: embora tenhamos tomado decisões (caminhos) diferentes, somos iguais, em personalidade, idéias e até mesmo em alguns desejos estranhos que temos. Porém, temos embasamentos diferentes, naquilo que deixamos de fazer.

Ele é mesquinho suficiente ao ponto de não cometer certos crimes para não se prejudicar, enquanto eu que sou mesquinho o suficiente para não cometer os mesmos crimes para não prejudicar as pessoas que amo. Por exemplo: se alguém o ofende, ele decide não atacar essa pessoa (e esse ataque teria a intensão do óbito, a maioria das vezes) só para não ir parar na delegacia, o que o prejudicaria muito. Eu, por outro lado, não ataco quem me ofende (com menor frequencia, mas não vou ser hipócrita de dizer que não quis matar alguém) porque sei que isso diminuiria a alegria de quem se preocupa comigo. E isso não é altruísmo, porque se eu fosse autruísta, perdoaria, em vez de pensar em terceiros como motivo para me conter.

Da mesma forma: algumas vezes ele fa coisas como apagar o cigarro na palma da mão (tem cicatrizes por todo o braço), e não se contem. Eu costumava me projetar contra paredes de concreto, pular de lugares altos (e ainda hoje descarrego bancos de capacitores com mais de 300 volts na palma da mão). Não somos diferentes. Somos iguais, porém de formas diferentes.

Penso nas coisas que faria se não me importasse com as consequencias e nas pessoas que teriam de vê-las (as consequencias) acontecendo. Juro (estou usando demais essa palavra) que é o único motivo para eu puxar a cordinha do para-quedas. E também o motivo pelo qual minhas mãos foram a única parte do meu corpo a pegar fogo na última sexta-feira. Mas em mim ainda arde um desejo pelo fogo que não sei explicar. Talvez seja o fogo que arde dentro de mim que está pedindo por uma versão menos figurativa... ^^

Bem, isso tudo não importa... É apenas mais um pedaço de mim que todos os leitores do meu blog podem conhecer, já que não consigo mais dividir com ninguém o que realmente eu sou.

Tuto finito! (Ora parlo italiano troppo!(translated: "agora falo italiano também!"))

Hoje eu acordei feliz... Com bastante energia acumulada... E não consegui disfarçar isso, enquanto caminhava tão rápido que diminui pela metade o tempo de caminhada... Oxalá seja assim de novo, amanhã! ^^

...

Pensando de novo no que eu não consigo esquecer! ... (Por que meu coração me deixa pensar que sou forte quando minha maior fraqueza seria justamente essa?)

Feliz!

Um comentário:

Amigo Secreto disse...

Aposto que sei do que se trata... Você é um livro completamente aberto, quando está "carente", sabia? Eu disse pra você escrever mais poesias... Ficar blogando só vai te fazer dizer o que não deve e se arrepender depois!