sexta-feira, 12 de junho de 2009

Enquanto você dormia...

Quem nunca viu aquele filme no qual a Sandra Bullock, que era apaixonada pelo Peter Gallagher, o salva de ser atropelado pelo trem, e acaba se apaixonando pelo Bill Pullman enquanto o primeiro carinha estava em coma?!

Bem, eu acho que sei como ela se sentiu. Quero dizer a personagem, não a atriz.

A principio eu tinha a intenção de explicar isso, mas acho que me falta um pouco de coragem... Além do mais, eu sei que a quem interessa, a compreensão não será muito difícil.

Mas, ao contrário do filme, eu não me apaixonei por alguém que entrou em coma: eu sempre amei uma pessoa bem acordada. O problema é que era mais fácil quando esse amor era platônico. E foi fácil superar esse amor (não sem muita luta).

Mas aí esse amor volta, quando me é revelado que “pode ser” que esse amor não seja platônico. Isso me faz ficar sem rumo! O que é exatamente do que eu não precisava quando eu já havia perdido o chão por não saber mais quem eu sou! Justamente quando eu comecei a contar as minhas falhas, tanto as pessoais como as de caráter, me vem essa história de que “Ela me ama”? Isso é um pouco demais pra mim...

Mas aí ela “entra em coma”, quando não sabe o que quer! Esse momento em que ela está ali, em silêncio, enquanto eu “estou conhecendo a família dela”, que se traduz por ela está tentando decidir, enquanto eu começo a pensar mais no assunto, tentando encontrar não uma forma de resolver a situação, mas depois de um tempo, em simplesmente acabar com essa situação...

E um dia, quando o “casamento” estiver para acontecer, o que na verdade é ela tomando uma decisão “favorável”, eu terei um motivo para que não aconteça: “eu não quero mais isso!”.

E quando ela vier me perguntar quando foi que as coisas mudaram e eu deixei de desejar esse namoro, eu vou responder, como se não fosse a coisa mais inteligível: “Foi enquanto você dormia...”.

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